Teoria da Escola de Frankfurt.

Adorno e Horkheimer: Escola de Frankfurt.

A crítica formulada por ambos, em referência a uma possível razão crítica. Acepção analítica desenvolvida por Max Horkheimer 1885-1973, Theodor Adorno 1906-1969, a respeito da razão iluminista e a consciência massificada.

A razão ilustrada tinha como objetivo a emancipação humana por meio do progresso social, pelo menos a proposta inicial desenvolvida pela Filosofia Iluminista.

O Iluminismo, posteriormente, objetivou-se por levar maior dominação das pessoas, em razão exatamente do desenvolvimento técnico industrial, associado à ideologia política econômica.

A questão do Estado liberal, Horkheimer e Adorno analisavam que o domínio econômico encontrava-se na ideologia política, resultado do produto de uma razão conservadora e controladora.

Como procedimento instrumental prático, aplicado ao comportamento de massa, essencialmente liberal.

Portanto, a razão fora uma ferramenta de controle e domínio, tanto a respeito da natureza, como da espécie sapiens.

O que significa que a razão ilumista, buscava a fundamentação da alienação, como defesa do liberalismo econômico.

Obra fundamental: Dialética do Esclarecimento, elaborada por ambos, formulam uma pesada crítica, a Filosofia Iluminista, por meio da referida, critica a razão do domínio.

Sendo que a Filosofia Iluminista ajudou heuristicamente a substanciar o desenvolvimento da lógica de sustentação do poder econômico.

Como instrumento de controle, motivo pelo qual a racionalidade instrumental tornou-se substância óntica de alienação para a compreensão da realidade social e política na contemporaneidade.

A denúncia por parte de ambos, a respeito do desencantamento do mundo, a consciência coisificada alienada, a retificação do espírito crítico antes formulado.

As pessoas incorporam a lógica da sociedade de classe indutivamente e encontram ideologicamente no domínio, o caminho da ascensão, quando se trata de um autoengano hermenêutico.

Tanto Horkheimer como Adorno, anunciam o falecimento da razão crítica. A morte do materialismo histórico e da dialética, a prevalência do liberalismo econômico.

A razão está asfixiada heteronimamente, pela Filosofia Iluminista, como falso fundamento humanista.

As denúncias do marxismo já não tem mais sentido, a escola de Frankfurt revela tão somente a falta de esperança. O mundo é a ilusão hilética do próprio entendimento.

Não existe futuro para o mesmo, o bem estar para as classes sociais marginalizadas produtivamente. Não existe mais a possibilidade da transformação política.

Não há nenhuma teoria revolucionária da sociedade produtiva. Terminou-se definitivamente com o mundo da utopia.

Ausência total de consciência crítica, o Iluminismo foi vitimado pela ideologia do liberalismo econômico, como gnosiologia apofântica.

A dialética absorvida pelo sistema capitalista, o domínio efetiva-se pelo caminho da cegueira, expande-se pela revolução cultural de massa determinando a facticidade do senso comum.

Como se define a revolução cultural de massa, o que designa como a indústria do divertimento, veiculada por meios de comunicação , como difusão da ascensão social de classe.

Por meio de diversos mecanismos, a propaganda da cultura de massa, leva a homogeneização dos comportamentos em geral, a massificação absoluta das pessoas, por meio de comportamentos padronizados.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/11/2014
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