A Desconstrução da Linguagem: Jacques Derrida.
Formulou uma epistemologia crítica a respeito do pensamento ocidental. Trata-se do conceito do entendimento da acepção da razão, a partir naturalmente do mecanismo do seu funcionamento.
A razão ocidental para Derrida tem como lógica de fundamento, centro especifico, a partir do qual desenvolve a elaboração do pensamento.
Heuristicamente entendido como logocentrismo, o que unifica a estrutura da consciência, tudo é visto na perspectiva da centralização.
Exemplifica-se, etimologicamente, uma determinada corrente filosófica, ou qualquer visão de mundo, como o cristianismo, a respeito da verdade, a estrutura do entendimento desenvolve a lógica das ideologias diversificadas.
O que é importante para Derrida, é que cada um dos centros ou princípios do logocentrismo, corresponde uma antítese, ou seja, o princípio da contradição.
Significando que a natureza do entendimento é o seu oposto, as ideias desenvolvem pela oposição, mas aparecem como centro da defesa do logocentrismo.
Entende se o centro da criação pelo aspecto negativo, Deus-diabo: homem-mulher, verdade-mentira, desse modo consecutivamente.
Portanto, como entender o desenvolvimento do pensamento, pela lógica da oposição que surgiu na Grécia, fruto do movimento filosófico cultural helênico.
Muito bem explicitado, entre o logo da razão e o mito, o que foi não apenas transferido para o resto da Europa, no entanto, preservado.
Derrida propõe não só o entendimento, mas, também, como desconstruir tal formulação de valoração cultural. Qual o motivo da desconstrução fundamenta- se o filósofo.
O que é verdadeiro ou falso, a natureza da compreensão epistemológica as seguintes normas naturais: a necessidade da negação da relação da construção do par lógico e sua dialeticidade oposta.
Sem a desconstrução do centro em referência, o pensamento teria valor absoluto, portanto, não seria benéfico à sociedade, devido naturalmente seu caráter absolutista.
Tudo que é absoluto nega as possibilidades dos opostos, com a finalidade da compreensão crítica, motivo da necessidade da desconstrução dos modelos.
Um dos aspectos da verdade mesmo sendo oposição, se afirma como ideologia definitiva, ou seja, a verdade da valoração inquestionável.
Derrida não apenas nega essas possibilidades reais. Por outro lado, identifica nelas, produto das construções naturais, o que são feitos, pelas ideologias humanas, como fruto de mediações culturais.
Como saída ele propõe a desconstrução, não encontra outro caminho como mediação, necessário a desmontagem dos centros, em referência ao mundo ocidental.
O que seria necessariamente a noção do sujeito e objeto, objetivado tal perspectiva desenvolvida por meio da análise da linguagem.
Sendo que ele acredita ser a mesma, o objeto em análise, para a compreensão dos significados culturais, aos sujeitos afirmativos, como sempre imaginou a cultura ocidental.
Portanto, a desconstrução tem antes de tudo, procedimento, não apenas analítico como também político.
É fundamental ao entendimento da natureza da essencialidade do logos, o mecanismo de funcionamento da estrutura da memória e suas ideologizações em campos diversos.
Indispensável entender como se dão as construções, os valores associados ao logos, e, como servem as estruturas de dominação.
Análise completiva da linguagem, a lógica do uso como manipulação do poder, os interesses institucionais da mesma.
Toda estruturação de memória só é possível ser entendida, pelo caminho da desconstrução, em uma exegese profunda dos seus mecanismos de funcionamento, definidos por essa estratégia a ilogicidade da hermenêutica aplicada.
Edjar Dias de Vasconcelos.