Instituto de pesquisa Odé Gbomi, um pedaço da África na Baixada Fluminense.
No bairro Valverde em Nova Iguaçu, RJ, encontra-se localizado o Instituto de Pesquisa Odé Gbomi, que se dedica a difundir assuntos referentes a cultura Africana e sua influência na nossa própria cultura, desde a chegada em terras Brasileiras dos escravos vindos nos navios negreiros, desde o nosso descobrimento.
O Instituto conta com mais de 500 peças que representa fisicamente muitos costumes desses nossos muitos antepassados, a Direção da Entidade fica por conta do Estudioso do assunto Antônio Montenegro, que resolveu começar a difundir o assunto mais que relevante, tendo em vista a quantidade de elementos da riqueza africana que havia em sua residência, dando início então em seu próprio terreno a fundação do Instituto.
Em 2011, a organização recebeu o título de Museu e hoje, por conta da importância histórica de seu acervo, o Instituto Odé Gbomi, conta em seu currículo com os títulos de Utilidade Pública Municipal e Federal este recebido neste mês.
Parte da coleção está na exposição denominada “AS ESSÊNCIAS DO AFRO BRASIL” no SESC da cidade de Nova Iguaçu localizado no bairro Moquetá.
Antônio é de descendência Nigeriana, e é um grande investidor da propagação da Cultura Africana No Brasil. A obra que deu início ao Museu chama-se KOODU, que simboliza a joalheria Africana e é de acordo com relato do estudioso Antônio, exclusiva da família real.
A segunda mais expressiva obra do acervo é o Obatalá, que representa a criação do universo para os africanos.
A exposição As Essências do Afro Brasil, pode ser visitada de terça a sábado, no horário de 9 h às 20 h, e domingos e feriados, das 9 h. Às 18 h. e vai até o dia 30 deste mês de Novembro de 2014.
Vale a pena visitar e conhecer as obras deste acervo, tão importante para o nosso conhecimento cultural sobre a influência deste povo que foi o esteio do nosso País em sua formação, infelizmente tão pouco difundida.
Além da exposição das esculturas, o Instituto também se dedica ao ensinamento da língua Yorubá. O nome do Museu é uma homenagem aos caçadores africanos e tem os seguintes significados: Odé (caçador) e Gbomi (fundo da floresta) resumindo, Caçador do Fundo Da Floresta, o museu tem ainda um acervo com aproximadamente 850 livros, 10 (dez) computadores e catálogos culturais, utilizados nos estudos e ensinamentos aos interessados pelo assunto.
Antônio diz com alguma lástima (até com bastante razão), que o Museu já recebeu visitas de príncipes e princesas reais, mas, infelizmente grande parte da população da da Baixada Fluminense, onde está localizado, nem tem conhecimento de tão importante entidade cultural em sua Região.
A visitação ao museu funciona com agendamento pelo Telefone: (21) 3766-6729.
No Jornal EXTRA, veículo de comunicação de grande porte do Estado do Rio de Janeiro, fez uma excelente matéria com Antônio Montenegro em sua edição de sábado, 15 deste mês de Novembro de 2014, dando ao assunto 03 páginas em seu caderno BAIXADA.
Com a aproximação do dia 19 de Novembro, dedicado a comemoração do dia da “CONSCIÊNCIA NEGRA”, é uma grande pedida a visitação a exposição e até ao agendamento para conhecer a sede do museu.
Gutemberg Landi
B. Roxo, RJ.
17.11.2014.
(Veja artigo com fotos ilustrativas sobre o museu no BLOG LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
http://gutemberglandi.blogspot.com.br/2014/11/instituto-de-pesquisa-ode-gbomi-um.html)