Guerra do Paraguai.

Guerra do Paraguai.

O maior conflito armado ocorrido na América do Sul no século 19. Rivalidades platinas e a formação de Estados nacionais deflagraram o confronto, que destruiu a economia e a população paraguaia.

Denominada de Guerra da Tríplice Aliança: Brasil, Uruguaio e Argentina. Durou seis anos. Início em dezembro de 1864, finalizando 1870, Francisco Solano Lopes, capturado e morto.

Motivos da Guerra.

Em 1864, o Brasil envolveu em um conflito armado com o Uruguai, contra o governo de Aguirre, tinha como objetivo incorporar o Rio Grande do Sul, como território.

Exército brasileiro invadiu o Uruguaio deposto o ditador Aguirre, que era líder do Partido Blanco e aliado de Solano López.

O ditador paraguaio, interessado no território brasileiro, sobre a província do Mato Grosso, com objetivo também da expansão territorial, opôs à invasão brasileira do Uruguai.

Com pretexto o governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e em seguida atacou a cidade de Dourados, em Mato Grosso com a finalidade de conquistar terras brasileiras.

Teve inicio a guerra. Em maio de 1865, o Paraguaio invade território argentino, objetivando conquistar o Rio Grande do Sul.

Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai, já com novo governo, reagiram, formulando um acordo militar denominado de Tríplice Aliança.

Antes da guerra, o Paraguai era considerado um país rico na região, país independente das nações européias, sobretudo da Inglaterra.

Inglaterra, via o Paraguai como exemplo que não poderia ser seguido pelos demais países, por serem totalmente dependentes do império inglês.

Motivo pelo qual os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar.

Era fundamental para a Inglaterra enfraquecer o Paraguai em todos os aspectos, como país que procurava ser diferente na América Latina.

Posterior a guerra o Paraguai, jamais pode ser um país com relativo de desenvolvimento econômico,

aconteceram muitas batalhas.

Exercito brasileiro, comandado pelo Almirante Barroso, venceu a batalha do Riachuelo, recuperando a província do Rio Grande do Sul, pretensão de incorporação por Solano Lopes. Em 1866 na batalha de Tuiuti, com dez mil mortos, com a vitória do Brasil.

Entretanto, na batalha de Curupaiti, o exército Paraguai vence as tropas brasileiras. Conflitos entre o Brasil e Argentina. Levou Pedro II nomear Luís Alves de Lima e Silva, o futuro duque de Caxias ao comando das tropas do Brasil.

Em 1867, Argentina e Uruguaio deixam a guerra, ao lado de Caxias, outro militar de renome, destacam no comando, general Luís Osório.

O exército brasileiro, foi reorganizado, inclusive com obtenção com novos armamentos vindos da Inglaterra, aumentando o poder de fogo. Sob o comando de Caxias, as tropas brasileiras venceram diversas batalhas impondo derrota ao Paraguaio. As principais batalhas: Humaitá, Itororó, Avaí, Angostura e Lomas Valentinas.

No início do ano 1869, o exército do Brasil invadiu Assunção, sendo que em março de 1870, com a batalha de Cerro Corá, o ditador Solano López, foi morto.

Caxias considerava a continuidade da guerra carnificina, demitiu do comando do exército, dando continuidade o marido da princesa Isabel, conde d'Eu, quem de fato realizou as últimas operações.

A guerra foi terrível, com a morte de 80% da população do Paraguai, todas as formas de desenvolvimento foi arrasado, o país teve que dedicar a produção da agricultura.

O Paraguai teve um grande custo de endividamento ao Brasil, dívida perdoada por Getúlio Vargas. O conflito levou grandes encargos ao Brasil, teve que fazer empréstimos estrangeiros, gerando nossa dependência externa, principalmente a Inglaterra.

Entretanto, o conflito armado, possibilitou modernizar o Brasil em diversos aspectos, sobretudo, fortalecendo a modernização do exército brasileiro.

Soldados recrutados, entre a população e escravos, exército brasileiro, tornou-se uma força política importante, apoiando movimentos republicanos e abolicionistas, como força política, ajudou levar ao fim, não apenas da escravidão, como também do regime monárquico no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 12/11/2014
Reeditado em 17/11/2014
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