Reconstrução dos Olhares.

A verdadeira cegueira.

Encontra-se na memória.

Os olhos veem.

Mas não conseguem.

Diferenciar o brilho da luz.

Com o hidrogênio do sol

Portanto, os olhos perturbam.

Compreendendo a razão.

Da escuridão.

Acepção óptica.

Da natureza do enxergar.

A epistemologia.

Dos olhos turvos.

O fundamento da alienação.

O olhar não depende dele.

O ver costuma ser.

Apenas a imaginação.

A sombra criada.

Pelo caminho da representação.

Um mundo apolítico.

Caminho cheio de trilhos.

E curvas.

Ver.

É saber relacionar.

Com logicidade.

A complexidade.

Das diversas memórias.

Indutivas.

Sujeitos silogísticos.

Entender os códigos das mentes.

Apofânticas.

Saber compreender as incompreensões.

Um mundo dialético e anacrônico.

Sem principialidade.

As comparações de efeito.

Sem mergulhar serodiamente.

O abismo relata dessuetudes.

Solução terapêutica.

No analógico desespero ontológico.

As sínteses das teses.

Os absurdos das negações.

Idiossincráticas.

Do ser que não poderá ser definido.

Ordinariamente.

A questão não é tão somente semântica.

Regras de linguagem.

O produto é sempre o resultado.

Da natureza do objeto.

Significativamente hilético.

Extenso e vazio.

Como se a realidade.

Estendesse além da infinitude.

Cujo significado.

Tão somente a parcialidade.

O azul indecifrável.

Ao mundo inexaurível.

Portanto, a luz da caverna.

Paredes intermináveis.

Reflexos projetivos assertivos.

Operacionalidade paradigmática.

Estoica.

Figurações do epicurismo.

O ob-jectum natural.

Forma e substância.

Aristotelismo enigmático.

Mônada de átomos.

O Heisenberg da incerteza.

Elétrons figurativos.

A curvatura do universo.

Teoria einsteiniana.

A velocidade da luz.

A ausência do tempo.

Magnitude racionalista cartesiana.

Phainómenon grego.

Helenicidade fenomenológica.

Assume-se a ilusão.

Consegue ver apenas as sombras.

A verdade como cone.

A representatividade.

Como delírio.

Escombros à distância.

Os olhos brilham a cegueira.

Perde-se o mundo representativo.

Figurando as nuvens.

Retratando o encantamento.

Os sóis perdidos.

A insignificância.

O magnífico quid facti.

Antagonismo ao direito.

Hermenêutica analítica.

Apolínea prerrogativa.

Ideologia de Nietzsche.

Eterno retorno da matéria.

Ilusão dos focos.

O que devo dizer.

É um silêncio profundo.

Das complementaridades.

Multirreferenciais.

Axiologias simplificadas.

O imenso desejo.

De não ter sido antes a negação.

Ataraxia do mundo comum.

Anfibologia da linguagem do dasein.

Heideggeriano.

A experiência da finitude.

Os demais sinais perdidos.

Na anomia institucional.

O agnosticismo ante alétheia.

Significação do grego clássico.

Abdução imaginária.

Ao mundo deôntico representativo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/11/2014
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