É Tetra: Lá Vai O Brasil Descendo A Ladeira
Dilma “Não Sei de Nada” Pasadena, com mais de 54 milhões de votos (51,64%) vai continuar a ocupar as dependências do Palácio de Versalhes do Planalto Central. Com a incompetência de uma oposição que tinha tudo para ganhar tranquilamente a eleição. Tinha tudo, exceto discurso pertinente às demandas reprimidas dos eleitores.
Desde a reeleição de Lulla Gullag (2003/06) e do primeiro mandato da presidente reeleita que escrevo sobre os vazios discursivos da oposição. A oposição tinha tudo para ganhar a eleição e outra vez malogrou. Por quê? Porque não se libertou dos vícios e trocadilhos políticos que caracterizam a Ópera da Malandragem da tradicional política brasileira.
Os senhores da demagogia e da retórica vazia de palanque certamente não desconhecem as necessidades prementes do eleitor nacional. As necessidades urgentes da sociedade brasileira. Mas, como eles são os senhores da Grande Senzala Nacional do Bolsa Família, podem, ao bel prazer, ignorar essas demandas e continuar o discurso do “Salvador da Pátria”. Discurso que ignora perversamente as demandas sociais do eleitor.
Vícios e trocadilhos retóricos permanecem vigentes. Mas, o que eles, políticos, não ignoram? — As expressões ambíguas que não dizem nada, por esconder uma intenção que está em desacordo com as solicitações políticas reprimidas pela população de eleitores brasileiros.
Às dezenas de demandas sociais dos eleitores, pode ser incluída essa: apesar de não ter vergonha de receber a esmola do BF (programa supostamente de distribuição de renda, que distribui migalhas) porque dela necessita, o eleitor sabe, com todas as certezas e letras, que a baixa qualidade do ensino se deve à condição precária de sobrevivência pessoal, familiar, salarial e social dos professores.
O professor não possui condições institucionais de promover a própria educação, nem tampouco a reciclagem de seus conhecimentos, que precisam ser efetuadas sob pena de estar promovendo em sala de aula uma aprendizagem e um ensino sobre o sexo dos anjos. Um ensino e uma aprendizagem que jogam crianças e adolescentes no fosso subterrâneo do Palácio de Versalhes do Planalto Central, onde está a necrópole de esqueletos de gerações e gerações ensinadas à aceitação de uma didática do obsoleto.
Nenhum candidato da suposta oposição lembrou, em seus discursos de candidatos à presidência, da argumentação reprimida na fala dos pais de alunos do ensino fundamental e médio, de, pelo menos dizer que precisam investir na qualidade de ensino, sem a qual a escola pública estadual, municipal e federal não passam de demagogia barata. Sem a qual o ensino nas escolas e universidades não passará de ilícitos discursivos de mera excitação popular de campanha.
Os eleitores sabem que, se a suposta oposição se abstém de falar o que eles precisam e querem ouvir, fora dos interesses datados da campanha desses candidatos ditos de oposição, então, porque votar neles? Por que elegê-los? Se o discurso da situação diz uma verdade nada menos que elementar? “Por que trocar o certo pelo duvidoso”? Por que trocar a BF da situação por outra BF da oposição, que não menciona a qualidade da educação enquanto fator preponderante e inexistente nas escolas de ensino fundamental e médio?
A suposta oposição, nem mencionou rapidamente essa carência de qualidade na educação nesses discursos onde prepondera a demagogia mais perversa e maquiavélica. A oposição se esqueceu de mencionar o compromisso com uma BF preocupada em afirmar mudanças estruturais e institucionais que privilegiem os filhos desses eleitores acostumados a ser enganados meticulosamente pela fala de palanque desses candidatos que de oposição têm apenas o apelido.
A suposta oposição aos esquemas de corrupção instalados no governo, não mencionou, com convicção discursiva pertinente, que estaria a trabalhar no sentido de mudar institucionalmente essa situação social perversa, de humilhação e mentiras vigentes há cinco séculos.
Ninguém, por mais ingênuo e perturbado da razão seja, não vai acreditar que Lulla Gullag e Dilma Pasadena não tinham nem têm conhecimento desses esquemas tipo os três por cento (3%) pagos nos contratos das empresas e transferidos ao caixa do partido a que eles pertencem.
Ninguém em são consciência acredita nessa mentira cabeluda. Essa crença do “eu não sabia de nada” só cabe na cabeça da presidente e do ex-presidente Analfabeto. Se isso fosse crível, como acreditar em alguma mínima competência desses governos se não sabem de nada sobre a assessoria administrativa que faz viger juridicamente esses contratos? Se seus assessores não são de confiança (nem nunca serão) como governar com um mínimo de controle sobre as demandas das empresas sob o comando político, institucional e administrativo do governo?
Se os responsáveis maiores pelas demandas jurídicas e políticas dos contratos e do processo institucional de vigência administrativa desses governos estão sendo lesados por executivos dessas empresas nomeados em cargos de confiança por eles? Eles, a presidente atual e ex-presidente Analfabeto?
Eles sabem que os eleitores não acreditam nisso. Mas eles têm a pauta discursiva que, de há muito, institucionalizou o direito dessas autoridades de mentir, mesmo sabendo que ninguém vai acreditar nessas inverdades. Mesmo que eles as mencionem não cem, mas mil vezes, elas nunca se tornarão verdades. Mas esses governantes não estão nem aí para o que o eleitor precisa, quer, necessita e pensa.