Imaginação do Poder.
Imaginação do Poder.
As sombras despontam no ar.
São nuvens pesadas.
Um pesadelo, um pesadelo, um pesadelo.
Acepção da conspiração.
As luzes serão apagadas.
O universo inteiro congelará.
O brilho do hidrogênio.
Transfará em brasa.
Eles serão queimados.
Milhões deles.
Fustigados pela ilusão.
Tardiamente gritarão.
As vozes não poderão sair.
Porque as gargantas ecoaram-se.
Nas manhas seviciadas pelas fantasias.
O sol esconderá.
Por trás das montanhas.
E do mar sairá um gigante.
Levando consigo as ondas da água.
Destruindo as cidades.
O povo correndo.
Desesperado.
Imaginando que o sol possa nascer.
É tarde demais.
São nuvens pesadas.
Voltaram para destruir.
Um pesadelo indescritível.
O ódio transformado em vingança.
Atingindo os corações.
Um conto de fada.
O falso profeta.
Tão velho como os dinossauros.
O novo apenas uma etimologia.
Idiossincrática.
O medo do medo.
Do velho tempo histórico repetido.
A volta do engano.
Preso a imaginação libertária.
Repetida.
No silêncio indelével.
Do conto pegado ao rosário.
Como se as almas pudessem ser salvas.
O mais absoluto delírio.
De um sonho apenas imaginado.
São nuvens pesadas.
Objetivam a destruição.
Axiologia vampiriza.
Os campos desérticos.
A imagem vendida.
O preço da mentira.
As mentes infrutíferas.
Destruidoras.
Dos desejos inexauríveis.
Sabatinarão.
A previsão.
Artificializada.
Das cruzes nas estradas.
São lobos vorazes.
Que habitam em nuvens pesadas.
Que descem do céu.
Anunciado como se fossem anjos.
Desejam levar as almas.
A um suposto paraíso.
Quando o verdadeiro motivo.
É estabelecer na terra.
O verdadeiro inferno.
Usando se da tática.
Da falsa profecia.
E pessoas inteiramente inocentes.
Acreditam nas promessas.
Tem como objetividade.
Construir outro céu.
Aqui na terra a dar e eles mesmos.
Usam do método da conspiração da mentira.
A necessidade de institucionalizar-se.
Para estabelecer o domínio.
Edjar Dias de Vasconcelos.