"Lenda da Toca do Estevão"
Essa,entre as outras, é a mais impressionante.Naqueles tempos já sabiam enganar a quem devia ser enganado!
Há muitos anos, ainda no tempo da escravidão, havia em Ilhabela entre tantos outros engenhos, o Engenho D’água,
onde se desenrola esta estória que vamos contar: Estevão era um escravo trabalhador e servil. Era esperto, inteligente e queria aprender a ler e escrever. Como era muito querido pela “Sinhá”, esta, as escondidas, ensinou-o a ler.
O capataz que sentia grande ciúme pelas atenções que eram dispensadas a Estevão pela “Sinhá” descobriu que o escravo sabia ler e escrever. Imediatamente contou ao “Sinhô” que mandou aprisionar Estevão. A prisão e os castigos dispensados a um escravo alfabetizado eram torturantes, muito mais do que os de um escravo comum. Um belo dia, Estevão fugiu do cativeiro, ajudado pela “Sinhá”, que tinha como ama a mãe do próprio Estevão. Quando descobriram a fuga foram direto à “Sinha” e sua ama. Estas ao verem chegar o capataz, o “Sinhô” e os policiais, imediatamente tiveram uma idéia: ocultaram Estevão embaixo da longa e engomada saia da ama e negaram até o final, terem visto o escravo. Assim que os homens se foram, Estevão partiu ocultando-se em uma toca que fica logo acima do Engenho D’ Água, e nunca mais o pegaram.
Ainda hoje, quando passam perto dessa toca, os caçadores dizem ouvir os lamentos do escravo. Daí o nome “Toca do Estevão”.
Essa,entre as outras, é a mais impressionante.Naqueles tempos já sabiam enganar a quem devia ser enganado!
Há muitos anos, ainda no tempo da escravidão, havia em Ilhabela entre tantos outros engenhos, o Engenho D’água,
onde se desenrola esta estória que vamos contar: Estevão era um escravo trabalhador e servil. Era esperto, inteligente e queria aprender a ler e escrever. Como era muito querido pela “Sinhá”, esta, as escondidas, ensinou-o a ler.
O capataz que sentia grande ciúme pelas atenções que eram dispensadas a Estevão pela “Sinhá” descobriu que o escravo sabia ler e escrever. Imediatamente contou ao “Sinhô” que mandou aprisionar Estevão. A prisão e os castigos dispensados a um escravo alfabetizado eram torturantes, muito mais do que os de um escravo comum. Um belo dia, Estevão fugiu do cativeiro, ajudado pela “Sinhá”, que tinha como ama a mãe do próprio Estevão. Quando descobriram a fuga foram direto à “Sinha” e sua ama. Estas ao verem chegar o capataz, o “Sinhô” e os policiais, imediatamente tiveram uma idéia: ocultaram Estevão embaixo da longa e engomada saia da ama e negaram até o final, terem visto o escravo. Assim que os homens se foram, Estevão partiu ocultando-se em uma toca que fica logo acima do Engenho D’ Água, e nunca mais o pegaram.
Ainda hoje, quando passam perto dessa toca, os caçadores dizem ouvir os lamentos do escravo. Daí o nome “Toca do Estevão”.