Negação dos Sonhos.

Negação dos Sonhos.

Tenho uma parte.

Que nega o todo.

Dividida.

Utilizada por uma linguagem.

Fragmentada.

Trago dentro do coração.

O silêncio do medo.

Uma luz que incendeia no túnel.

A imaginação.

O mundo indecifrável dos sinais.

Como sombra representativa.

O que desejo.

Não deve ser entendida.

Substâncias intermináveis.

Como as águas de um rio.

Presas ao deserto.

A imensidão destinada a luz.

O que devo dizer.

Quando não sei entender as regras.

Códigos inabitáveis.

Veja a distância.

A infinitude das cores.

O azul indefinido.

O que deve perguntar.

A resposta inestimável.

Ao brilho das estrelas.

Ser e não ser.

Poderia ser absolutamente diferente.

A vosso entendimento.

Fosse cheio de significações.

Talvez pudesse escrever.

Metáforas antropológicas.

O mundo filologicamente indeterminado.

Não sei.

Qual é a finalidade.

De cada regra.

Mas sou tão pequeno.

Diante da existencialidade sartreana.

À distância.

Da realidade comum.

Quem sou eu?

A negação do mecanismo assombroso.

Imaginativo.

Das vossas ilusões.

Uma tarde para refletir.

As ondulações prescritivas.

Como se o universo.

Perdesse no seu próprio vazio.

As leis gravitacionais.

O movimento interminável.

Das sombras.

Perdidas ao parcelamento.

De uma ratio exuberantemente.

Frágil.

Breve ao tempo.

Presa as ilusões.

Do mundo simplificado.

Ao entendimento incompreensível.

As aproximações hermenêuticas.

Sintomas de uma contra dialética.

Interminavelmente.

Funcional ao eixo da destinação dos sonhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 03/09/2014
Código do texto: T4948701
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