MARIAS OU MARIA, MÃE DE QUAL JESUS?
Buda (Índia), Perseu (Grécia), Huitzilopochtli (Asteca)
Nascimento de Attis (Ásia), Gêngis Khan (Mongólia), e muitos outros nasceram de uma virgem e tiveram a mesma vida do Jesus cristão.
Há ainda outros nascimentos de Virgens:
Krishna nasceu da virgem Devaka.
Hórus nasceu da virgem Ísis.
Mercúrio nasceu da virgem Maia.
Rômulo nasceu da virgem Rhea Silvia.
Citemos o exemplo do deus egípcio Horus ( 1400 a.C – Estela que descreve o hino – Museu do Louvre) que milhares de anos antes de Jesus, teve um nascimento milagroso. Um antigo relevo egípcio retrata essa concepção mostrando sua mãe Ísis na forma de um falcão, pairando sobre o pênis ereto de um Osíris prostrado e morto, portanto, Ísis foi fecundada pelo espírito de Osíris, pois ele já estava morto, habitando o mundo dos mortos.
Portanto, antes e depois de nossa era cristã, não há como negar a existência seja, mitológica ou real dessas Marias e desses Jesuses.
Vamos um pouco mais além:
Yus Asaf, o curandeiro
No século 1, o andarilho Yus Asaf (“líder dos curados”, em persa), percorreu o Oriente Médio, realizando milagres e curas semelhantes aos de Jesus. Segundo essa versão, ele não teria morrido na cruz: aos 33 anos, teria seguido para o norte da Índia, onde viveria até os 120 anos. Seu suposto túmulo, em Srinagar, atrai peregrinos até hoje.
Origem: Caxemira.
Fontes: Tahrik-i-Kashmir (“História da Caxemira”) e a escritura hindu Bhavishya Mahapurana.
Quem acredita: seguidores da seita ahmadi, uma corrente do islã, e alguns adeptos do hinduísmo.
Apolônio, Da Capadócia
Lendas e livros antigos contam que Apolônio foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem e partiu jovem para conhecer o mundo. Controlava as leis da natureza, curava doentes e conseguia até evitar guerras. Apesar das coincidências, seu nome era Apolônio, da Capadócia (atual Turquia). Morreu em Éfeso, aos 100 anos. Só faltou ser na cruz.
Origem: Capadócia (atual Turquia).
Fontes: A Vida de Apolônio, livro do século 3.
Quem acreditava: pagãos do Império Romano.
Um botisatva budista
Uma lenda indiana diz que, para salvar Jesus da perseguição do rei Herodes, seus pais foram para o Egito. No caminho, ele teria convivido com budistas em Alexandria. O contato de Jesus com o budismo também está em A Vida de São Issa. Escrito no século 2, o texto fala de um profeta de Jerusalém que estudou num mosteiro do Nepal. Até hoje, budistas consideram Jesus um botisatva, “homem iluminado”, em sânscrito.
Origem: Egito, Índia e Tibete.
Fontes: A Vida de São Issa.
Quem acredita: alguns budistas.
Issa, o profeta
O Alcorão conta que o filho de Maria nasceu num dia de sol, na sombra de uma tamareira. Nesse livro, Jesus é conhecido como Issa, profeta da linhagem iniciada por Abraão e concluída por Maomé. Nessa versão, o suposto Jesus também não morre na cruz. “Não sendo, na realidade, certo que o mataram nem o crucificaram, mas o confundiram com outro”, diz o versículo 157, da 4ª surata.
Origem: Oriente Médio.
Fonte: Alcorão.
Quem acredita: muçulmanos.
Sem adentrar no campo do fanatismo, oráculo de todos os alucinados, hoje mais do que nunca, o que vemos é a pastorada vendendo perfume com o cheiro de Jesus, colher de pedreiro ungida, lança perfume divino, etc.
E por fim, para quem quiser se aprofundar no assunto, recomendo: Histórias da carochinha.