Em 1857, no Romance "O GUARANI”, o escritor José de Alencar relata que o índio goitacá Peri, para acalmar a sua protegida Cecília de Mariz; que ficou sitiada pela tempestade onde o Rio Paraíba inunda tudo a sua volta, conta a antiguíssima versão indígena da “GRANDE INUNDAÇÃO”, segundo a crença dos tupinambás...
Na versão dos índios tupinambás o sábio e pacifico Tamendonaré já fora advertido pelo Deus Tupã de que breve haveria um Dilúvio, mas tanto o seu irmão ARICUTE, que era um guerreiro imprudente, impulsivo, e que gostava de guerrear, como os outros índios não acreditaram no que Tamendonaré advertiu...
Um dia (ao regressar de uma longa e sangrenta batalha), Aricute insultou o pacífico Tamandaré, tanto por não gostar de guerrear, como por Tamendonaré não ter glórias para contar...
Como Aricute se vangloriou de que seria o guerreiro mais poderoso que já existiu, e depois atirou o braço de um inimigo que ele havia decepado, dentro da cabana onde Tamendonaré e a sua mulher viviam.
Irritado com o comportamento cruel, selvagem, e arrogante de Aricute, Tamendonaré bateu com o pé no chão fazendo brotar UM MANANCIAL DE ÁGUA QUE INUNDOU A TERRA, e cobriu todas as coisas.
Quando as águas começaram a subir, os índios procuraram o cume dos montes, tentando salvar-se.
Tamendonaré pediu aos que tentavam fugir do Dilúvio que permanecessem na planície.
Mas ninguém lhe deu ouvido...
Para escapar da inundação Tamendonaré e a sua mulher subiram na PALMEIRA mais alta que existia; e lá de cima, eles presenciaram até as montanhas serem encobertas pela água da inundação...
Durante o tempo em que a inundação ocorreu, Tamendonaré e a sua mulher se nutriram com os frutos da enorme Palmeira.
Os tupinambás acreditam que descendem de Tamendonaré, pois quando o casal desceu da árvore eles repovoaram toda a terra em que sempre viveram...
Como os goitacases eram extremamente ferozes, andavam nus, habitavam as terras do Rio de Janeiro, e do Espírito Santo, e os jesuítas não conseguiram converter os goitacases ao cristianismo...
No século XVIII os goitacases foram sumariamente exterminados por uma epidemia de varíola (que foi criminosamente espalhada pelos colonizadores portugueses), durante o comércio que os europeus mantinham com os índios.
Na versão dos índios tupinambás o sábio e pacifico Tamendonaré já fora advertido pelo Deus Tupã de que breve haveria um Dilúvio, mas tanto o seu irmão ARICUTE, que era um guerreiro imprudente, impulsivo, e que gostava de guerrear, como os outros índios não acreditaram no que Tamendonaré advertiu...
Um dia (ao regressar de uma longa e sangrenta batalha), Aricute insultou o pacífico Tamandaré, tanto por não gostar de guerrear, como por Tamendonaré não ter glórias para contar...
Como Aricute se vangloriou de que seria o guerreiro mais poderoso que já existiu, e depois atirou o braço de um inimigo que ele havia decepado, dentro da cabana onde Tamendonaré e a sua mulher viviam.
Irritado com o comportamento cruel, selvagem, e arrogante de Aricute, Tamendonaré bateu com o pé no chão fazendo brotar UM MANANCIAL DE ÁGUA QUE INUNDOU A TERRA, e cobriu todas as coisas.
Quando as águas começaram a subir, os índios procuraram o cume dos montes, tentando salvar-se.
Tamendonaré pediu aos que tentavam fugir do Dilúvio que permanecessem na planície.
Mas ninguém lhe deu ouvido...
Para escapar da inundação Tamendonaré e a sua mulher subiram na PALMEIRA mais alta que existia; e lá de cima, eles presenciaram até as montanhas serem encobertas pela água da inundação...
Durante o tempo em que a inundação ocorreu, Tamendonaré e a sua mulher se nutriram com os frutos da enorme Palmeira.
Os tupinambás acreditam que descendem de Tamendonaré, pois quando o casal desceu da árvore eles repovoaram toda a terra em que sempre viveram...
Como os goitacases eram extremamente ferozes, andavam nus, habitavam as terras do Rio de Janeiro, e do Espírito Santo, e os jesuítas não conseguiram converter os goitacases ao cristianismo...
No século XVIII os goitacases foram sumariamente exterminados por uma epidemia de varíola (que foi criminosamente espalhada pelos colonizadores portugueses), durante o comércio que os europeus mantinham com os índios.