Literatura
Conceito de Literatura: Literatura é a arte que se exprime por meio da palavra falada ou escrita.
A Literatura de um povo depende: Situação Geográfica
Clima
Formação étnica
Vicissitudes da evolução
histórica
Caráter Nacional
Costumes
Influem sobre a Literatura: Raça
Meio: Físico, Social, Político
Momento
PROSA – POESIA
Essência: Poesia – Dirige-se sobretudo à sensibilidade. Não está apenas na literatura mas em todas as artes.
Prosa: – Dirige-se sobretudo à inteligência.
Forma
Poesia – Linguagem dividida em unidades rítmcas: Verso - unidade rítmica do poema.
Prosa – Linguagem continuada.
VERSO
O verso é unidade rítmica do poema. Para salientar o ritmo, há vários recursos formais que se denomina apoios rítmicos. São eles:
Acentos de intensidade;
Valores de sílabas (quantidade);
Rimas, que podem ser consoantes ou toantes: as primeiras quando há paridade completa de sons a partir da vogal da sílaba tônica; as segundas quando a paridade é só das vogais (asa, casa, rima consoante; asa, ala, rima toante);
Alliteração, que é a recorrêncica da mesma consoante num verso (Vozes veladas, veludosas vozes, verso de Cruz e Souza);
Encadeamento, o qual consiste em repetir de verso a verso fonemas, palavras e frases;
Paralelismo, repetição de ideias;
Acróstico, recurso convencional sem valor para o ouvido (as letras iniciais dos versos de uma estrofe ou de um poema formam palavas;
Número fixo de sílabas.
Na quantidade se apoiava a poesia do grego e do latim antigos; encadeamento e no paralelismo, a poesia hebraica. Em nosso idioma, até a aparição do verso-livre, que pode dispensar qualquer apoio rítmico, todos esses recursos, salvo a quantidade, têm sido utilizados.
GÊNEROS LITERÁRIOS
Segundo certas particularidades – forma, natureza do assunto, modo de o tratar, etc, as obras literárias se classificam em categorias chamadas gêneros. A evolução das literaturas mostra que os gêneros nascem, morrem ou se transformam ao sabor das necessidades de expressão. A palavra vale hoje apenas como recurso de classificação:
Genêro Épico – narrativas de feitos heróicos, reais ou lendários (a Ilíada e a Odisséia, de Homero; a Eneida de Virgilio; Os Lusíadas, de Camões, O Uruguais, de Basílio da Gama; o Caramuru, de Santa Rita Durão);
Genêro Lírico – onde o artista fala dos seus sentimentos pessoais; o romance, a novela e o conto – transposição artística da vida em narrativa dos atos e sentimentos de personagens imaginárias – longo o romance, curto o conto, e a novela um meio têrmo entre os dois;
Genêro Dramático – também transposição da vida, não em narrativa mas em prefiguração por meio de personagens que falam e gesticulam (a tragédia, caracterizada pela elevação do assunto e da linguagem e pelo desfecho catastrófico;
Comédia – em que predominam a graça e a sátira;
Drama – que alia o cômico ao trágico);
Genêro Satírico – cujo fim é criticar e caçoar os vícios e defeitos; a filosofia, cujo domínio são as noções gerais sobre o conjunto das coisas;
História – que é a narrativa dos fatos importantes da vida dos povos;
Oratória – gênero falado, no qual se procura convencer, deleitar ou comover um auditório;
Crítica – que visa historiar, explicar e avaliar as obras;
Folclore – que é o estudo da cultura material e intelectual nas classes populares dos povos civilizados;
Ensaio – dissertação sobre determinado assunto, mais curta e menos metódica do que um tratado formal e acabado;
Epistolografia (cartas);
Jornalismo – narrativa dos fatos quotidianos, etc.
ESCOLAS LITERÁRIAS
Por escola literária se entende um conjunto de escritores que obedecem a determinada concepção estética ou técnica. Assim nomeiam-se na literatura da língua portuguêsa a:
Escola Trovadoresca – dos poetas influenciados pela poesia provençal, nos séculos XII, XIII e XIV;
Escolas Clássicas: italiana (dos adeptos de Sá de Miranda, introdutr das formas italianas no século XVI, gongórica (dos imitadores de GÔNGORA no século XVII) e arcádia (formada pelos poetas reunidos em torno de Dinís e Garção, fundadores da Arcádia Lusitana, sociedade literária do século XVIII);
Escolas Romântica, Parnasiana, Simbolista – no séculoo XIX; a primeira reagindo contra os clássicos, a segunda contra os românticos, a terceira contra os parnasianos.
ESTILO
A palavra estilo deriva do latim, onde significava o ponteiro com que os antigos escreviam sobre a cêra. Com o estilo na cêra ou com a pena no papel, cada pessoa tem a sua maneira própria de traçar as letras. Vem daí dar-se o nome de estilo à linguagem considerada no que ela tem de característico e inconfundível na obra de um artista.
"O estilo é a fisionomia do espírito. Infoma-nos muito mais e com maior segurança que a fisionomia física" (Arhur Schopenhauer)
Roberto Gonçalves
Filósofo
A Literatura de um povo depende: Situação Geográfica
Clima
Formação étnica
Vicissitudes da evolução
histórica
Caráter Nacional
Costumes
Influem sobre a Literatura: Raça
Meio: Físico, Social, Político
Momento
PROSA – POESIA
Essência: Poesia – Dirige-se sobretudo à sensibilidade. Não está apenas na literatura mas em todas as artes.
Prosa: – Dirige-se sobretudo à inteligência.
Forma
Poesia – Linguagem dividida em unidades rítmcas: Verso - unidade rítmica do poema.
Prosa – Linguagem continuada.
VERSO
O verso é unidade rítmica do poema. Para salientar o ritmo, há vários recursos formais que se denomina apoios rítmicos. São eles:
Acentos de intensidade;
Valores de sílabas (quantidade);
Rimas, que podem ser consoantes ou toantes: as primeiras quando há paridade completa de sons a partir da vogal da sílaba tônica; as segundas quando a paridade é só das vogais (asa, casa, rima consoante; asa, ala, rima toante);
Alliteração, que é a recorrêncica da mesma consoante num verso (Vozes veladas, veludosas vozes, verso de Cruz e Souza);
Encadeamento, o qual consiste em repetir de verso a verso fonemas, palavras e frases;
Paralelismo, repetição de ideias;
Acróstico, recurso convencional sem valor para o ouvido (as letras iniciais dos versos de uma estrofe ou de um poema formam palavas;
Número fixo de sílabas.
Na quantidade se apoiava a poesia do grego e do latim antigos; encadeamento e no paralelismo, a poesia hebraica. Em nosso idioma, até a aparição do verso-livre, que pode dispensar qualquer apoio rítmico, todos esses recursos, salvo a quantidade, têm sido utilizados.
GÊNEROS LITERÁRIOS
Segundo certas particularidades – forma, natureza do assunto, modo de o tratar, etc, as obras literárias se classificam em categorias chamadas gêneros. A evolução das literaturas mostra que os gêneros nascem, morrem ou se transformam ao sabor das necessidades de expressão. A palavra vale hoje apenas como recurso de classificação:
Genêro Épico – narrativas de feitos heróicos, reais ou lendários (a Ilíada e a Odisséia, de Homero; a Eneida de Virgilio; Os Lusíadas, de Camões, O Uruguais, de Basílio da Gama; o Caramuru, de Santa Rita Durão);
Genêro Lírico – onde o artista fala dos seus sentimentos pessoais; o romance, a novela e o conto – transposição artística da vida em narrativa dos atos e sentimentos de personagens imaginárias – longo o romance, curto o conto, e a novela um meio têrmo entre os dois;
Genêro Dramático – também transposição da vida, não em narrativa mas em prefiguração por meio de personagens que falam e gesticulam (a tragédia, caracterizada pela elevação do assunto e da linguagem e pelo desfecho catastrófico;
Comédia – em que predominam a graça e a sátira;
Drama – que alia o cômico ao trágico);
Genêro Satírico – cujo fim é criticar e caçoar os vícios e defeitos; a filosofia, cujo domínio são as noções gerais sobre o conjunto das coisas;
História – que é a narrativa dos fatos importantes da vida dos povos;
Oratória – gênero falado, no qual se procura convencer, deleitar ou comover um auditório;
Crítica – que visa historiar, explicar e avaliar as obras;
Folclore – que é o estudo da cultura material e intelectual nas classes populares dos povos civilizados;
Ensaio – dissertação sobre determinado assunto, mais curta e menos metódica do que um tratado formal e acabado;
Epistolografia (cartas);
Jornalismo – narrativa dos fatos quotidianos, etc.
ESCOLAS LITERÁRIAS
Por escola literária se entende um conjunto de escritores que obedecem a determinada concepção estética ou técnica. Assim nomeiam-se na literatura da língua portuguêsa a:
Escola Trovadoresca – dos poetas influenciados pela poesia provençal, nos séculos XII, XIII e XIV;
Escolas Clássicas: italiana (dos adeptos de Sá de Miranda, introdutr das formas italianas no século XVI, gongórica (dos imitadores de GÔNGORA no século XVII) e arcádia (formada pelos poetas reunidos em torno de Dinís e Garção, fundadores da Arcádia Lusitana, sociedade literária do século XVIII);
Escolas Romântica, Parnasiana, Simbolista – no séculoo XIX; a primeira reagindo contra os clássicos, a segunda contra os românticos, a terceira contra os parnasianos.
ESTILO
A palavra estilo deriva do latim, onde significava o ponteiro com que os antigos escreviam sobre a cêra. Com o estilo na cêra ou com a pena no papel, cada pessoa tem a sua maneira própria de traçar as letras. Vem daí dar-se o nome de estilo à linguagem considerada no que ela tem de característico e inconfundível na obra de um artista.
"O estilo é a fisionomia do espírito. Infoma-nos muito mais e com maior segurança que a fisionomia física" (Arhur Schopenhauer)
Roberto Gonçalves
Filósofo