Chegou o mangá Sailor Moon
CHEGOU O MANGÁ SAILOR MOON
Miguel Carqueija
No último dia 29 de março de 2014 realizou-se, no auditório da Saraiva Megastore no Shopping Center Norte (São Paulo), dentro do evento Henshin+2013, o esperado lançamento brasileiro do mangá “Pretty Guardian Sailor Moon” (A bela guerreira Sailor Moon) ou simplesmente Sailor Moon, edição da JBC.
Não pude comparecer mas soube do grande êxito do evento. Além disso noticiou-se que o metrô de São Paulo exibirá durante um mês, propaganda da revista. Finalmente, uma noticia que é verdadeira bomba: vendendo em livrarias, em poucos dias o volume 1 de Sailor Moon tornou-se best-seller, figurando em nono lugar entre os dez livros (sic) de ficção mais vendidos no país, isto sem contar a venda nas bancas!
Em toda a minha vida não vi jamais, nem de perto, um mangá ser lançado no Brasil com tanta espectativa prévia e tanto prestígio e sucesso estrondoso. Com certeza, marcará época.
E por que a Princesa da Lua agrada tanto? Há nela uma grande exaltação de valores. Diferente da maioria dos super-heróis norte-americanos, os poderes de Usagi Tsukino (Serena na dublagem brasileira do animê) não são materialistas e sim místicos. E embora ela fosse de início uma estudante japonesa de 14 anos, com muitas fraquezas de adolescente (pouco estudiosa, preguiçosa, romântica de andar no mundo da Lua, desastrada, dispersiva) é destinada a ser uma guerreira mágica, uma guerreira da Justiça, a partir do seu encontro com a gata negra encantada e que veio do antigo reino lunar, a Luna, que revela a Usagi quem ela é e lhe dá os poderes.
E agora, ao lado de suas companheiras, Usagi Tsukino pode se transformar em Sailor Moon e combater o mal repetindo sempre o seu famoso bordão:
“Sou uma guerreira que luta pelo Amor e pela Justiça! Sou Sailor Moon, e punirei você em nome da Lua!”
O mangá de Sailor Moon, criado por Naoko Takeushi (na época uma mangaká com menos de 25 anos), foi lançado orignalmente pela Kodansha (Japão) em 1992, precedido em 1991 pelo mangá paralelo de Sailor Vênus (também deverá sair no Brasil). Por falhas da mídia brasileira o animê foi lançado em 1996 mas suas várias fases passaram de forma irregular, e o mangá simplesmente não havia chegado. Agora porém Sailor Moon está em alta no mundo, e nesse momento a Toei produz um novo seriado de animação com a heroína meiga e amorosa que representa os valores da amizade, da lealdade, da bondade extremosa e da disposição de sacrificar a própria vida, se preciso for, pelo bem de todos.
Rio de Janeiro, 12 de abril de 2014.
imagem da franquia
CHEGOU O MANGÁ SAILOR MOON
Miguel Carqueija
No último dia 29 de março de 2014 realizou-se, no auditório da Saraiva Megastore no Shopping Center Norte (São Paulo), dentro do evento Henshin+2013, o esperado lançamento brasileiro do mangá “Pretty Guardian Sailor Moon” (A bela guerreira Sailor Moon) ou simplesmente Sailor Moon, edição da JBC.
Não pude comparecer mas soube do grande êxito do evento. Além disso noticiou-se que o metrô de São Paulo exibirá durante um mês, propaganda da revista. Finalmente, uma noticia que é verdadeira bomba: vendendo em livrarias, em poucos dias o volume 1 de Sailor Moon tornou-se best-seller, figurando em nono lugar entre os dez livros (sic) de ficção mais vendidos no país, isto sem contar a venda nas bancas!
Em toda a minha vida não vi jamais, nem de perto, um mangá ser lançado no Brasil com tanta espectativa prévia e tanto prestígio e sucesso estrondoso. Com certeza, marcará época.
E por que a Princesa da Lua agrada tanto? Há nela uma grande exaltação de valores. Diferente da maioria dos super-heróis norte-americanos, os poderes de Usagi Tsukino (Serena na dublagem brasileira do animê) não são materialistas e sim místicos. E embora ela fosse de início uma estudante japonesa de 14 anos, com muitas fraquezas de adolescente (pouco estudiosa, preguiçosa, romântica de andar no mundo da Lua, desastrada, dispersiva) é destinada a ser uma guerreira mágica, uma guerreira da Justiça, a partir do seu encontro com a gata negra encantada e que veio do antigo reino lunar, a Luna, que revela a Usagi quem ela é e lhe dá os poderes.
E agora, ao lado de suas companheiras, Usagi Tsukino pode se transformar em Sailor Moon e combater o mal repetindo sempre o seu famoso bordão:
“Sou uma guerreira que luta pelo Amor e pela Justiça! Sou Sailor Moon, e punirei você em nome da Lua!”
O mangá de Sailor Moon, criado por Naoko Takeushi (na época uma mangaká com menos de 25 anos), foi lançado orignalmente pela Kodansha (Japão) em 1992, precedido em 1991 pelo mangá paralelo de Sailor Vênus (também deverá sair no Brasil). Por falhas da mídia brasileira o animê foi lançado em 1996 mas suas várias fases passaram de forma irregular, e o mangá simplesmente não havia chegado. Agora porém Sailor Moon está em alta no mundo, e nesse momento a Toei produz um novo seriado de animação com a heroína meiga e amorosa que representa os valores da amizade, da lealdade, da bondade extremosa e da disposição de sacrificar a própria vida, se preciso for, pelo bem de todos.
Rio de Janeiro, 12 de abril de 2014.
imagem da franquia