Heráclito de Éfeso e a Percepção antagônica dos apostos a realidade material.

Heráclito de Éfeso e a Percepção antagônica dos apostos a realidade material.

Heráclito de Éfeso.

A sua principal ideologia epistemológica, afirmação que a natureza não tem estabilidade em si fora da sua dinâmica antagônica do movimento. Tudo que existe só existe porque fundamenta na existência em princípios da contradição.

O ser é e não é o mesmo tempo, a realidade de qualquer forma de corpo, a sua materialidade sustenta se pela oposição do que se define ser como essência.

O fluir é a natureza de qualquer materialidade, nada permanece igual, a não ser a substância como mudança da natureza das formas.

Os contrários fazem parte de qualquer materialidade, sem oposição não seria possível a existência natural de um corpo.

Segundo Heráclito os opostos não existem por si mesmos, pelo fato de serem coordenados por uma lógica dialética denominada de logos.

Exatamente o logos o fundamento coordenador que conjuga as diversas tendências, determinando uma ordem razoável na permanência da matéria existente.

O logos coordena não apenas oposição das realidades materiais, o que é evidentemente natural e fundamental ao mundo da natureza e suas diversas manifestações.

O logos é também responsável por colocar em ordem o pensamento humano, com a finalidade de perceber a matéria racionalmente, quando o cérebro não é coordenado pela razão, o pensamento perde sua substância real bloqueando o entendimento crítico da realidade material.

A principal coordenação racional do logos e pensar a matéria de forma racional, no uso veemente da disciplina como método coerente à dialética.

A racionalidade só poderá ser considerada correta se for desenvolvida na perspectiva da matéria e das suas contradições, obviamente na aplicação da sua análise dialética do pensamento construído.

O homem só pode desenvolver o pensamento crítico se for associado ao seu esforço à compreensão da natureza no caminho perceptivo do entendimento do corpo como substância indispensável à natureza abstrata da formulação racional dos opostos.

A pergunta fundamental para Heráclito como pode a razão desvendar a natureza material de um corpo? Qual seria a relação dialética na leitura dessa compreensão?

A primeira resposta a essa hipótese elaborada em forma interrogativa, o conhecimento essencial não poderá ser derivativo pela lógica do saber observado exteriormente.

Muito menos pelo campo da experiência sensível, negado essas duas proposições, restaria como resposta ao logos da consciência aparente.

O caminho percorrido pela dialética de Heráclito, a trajetória do logos da individualidade, apenas a razão particular poderá ser ordenadora da consciência crítica, conexa entre a materialidade e a alma, ou seja, a razão.

Sendo de certo modo o espírito por meio do logos, o mecanismo representador do corpo, mas a mudança é mais flexível do ponto de vista da Física e não tanto do logos dialético.

O que é capaz de entender o mundo, não é a natureza dele mesmo que por fundamento é essencialmente completivo na própria proposição dos antagonismos.

O corpo quando não é percebido na perspectiva das suas diferenças transforma em materialidade morta sem significado real para sua interpretação.

Transforma em algo fechado a sua identidade plena entre logos racional e os aspectos gerais da percepção.

De certo modo, é uma análise antecipada por Heráclito entre a realidade e seus opostos na manifestação da alma como definição no entendimento da matéria como realidade corporal.

Do ponto de vista da aplicação lógica perceptiva a análise descritiva superativa a uma ideologia unitária do corpo como forma e não substância.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/04/2014
Reeditado em 09/04/2014
Código do texto: T4762584
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