Oxford e Harvard
Ter no currículo a passagem pelas universidades de Oxford ou Harvard é sinônimo de alta qualificação profissional. E ter estudado nas duas é ainda melhor. Foi o que aconteceu com a jornalista e escritora autora do livro “Eu sou Malala”. Oxford, na Inglaterra, e Harvard, nos Estados Unidos, estão entre as melhores do mundo. Assim, além da credibilidade da autora e da biografia da personagem, o livro já é um "Best-Seller". Aqui, sobre Malala, resumi apenas numa trova, que está na página 3.
Ao fazer referência a essas duas famosas universidades, lembrei-me de uma passagem interessante da minha trajetória profissional, quando estava numa pequena cidade do interior e lia em voz alta o currículo de um novo presidente da empresa, que acabara de ser nomeado. Ao citar a sua passagem por algumas universidades dos Estados Unidos e da Europa, o colega ao lado assim ironizou: “Ih! Igual ao Irineu: Petrolândia, Propriá e Penedo”. Até então eram as únicas cidades onde eu havia estudado, sendo Penedo a única que havia Faculdade. E eu, levando em consideração a minha origem sertaneja, ainda dizia orgulhosamente: Estudei na “Coimbra de Alagoas”, título que eu mesmo denominei a Penedo, pelo título que já erguia de ser “o berço da civilização alagoana”.
Outra faculdade só mesmo em Maceió e ainda assim só depois da aposentadoria, sem mais nenhuma influência para a empresa.
Se não cheguei a estudar em Oxford, lá estive duas vezes por outros motivos. Realmente primeiríssimo mundo. Mas, como nem tudo são flores, um fato interessante aconteceu da segunda vez, quando estava acompanhado da minha mulher. Ela, ansiosa para falar com um dos irmãos, exatamente para dizer que estava na cidade onde seu pai havia estado há vinte anos, pediu-me para telefonar para o Brasil. Fomos a uma daquelas cabines vermelhas e, ao abri-la, exalou um forte mau cheiro. Na ânsia de colocar o cartão, nem olhei para baixo. E ela, “sai daí, sai daí, vamos embora, vamos embora.”
Avistou um tremendo cocô humano no chão, que, por um triz, eu não pisei nele.
Pois é, gente, mesmo no primeiríssimo mundo isto acontece. Alguém que estava “muito aperreado” utilizou a cabine telefônica para as suas necessidades fisiológicas. Isto não faz diferença se é primeiro ou terceiro mundo. Em Oxford e em Harvard também se defeca em lugar indevido.
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