Sua Carreira. Cuide bem dela. Faça as escolhas certas! Leia este artigo e aprenda mais!

Em meio a um turbilhão de pensamentos, projetos e decisões que necessariamente são imprescindíveis que sejam tomadas na minha trajetória existencial, recorro-me à estudos interessantíssimos que me acalmam e reforçam a ideia de dar um passo de cada vez, mas não desviando em nenhum momento do foco: PLENITUDE, FELICIDADE e FAZER O QUE EU GOSTO.

Desta feita, graças ao conhecimento que tenho com pessoas influentes das mais variadas carreiras tanto públicas, quanto privadas, não perco tempo e pergunto: Você é feliz na sua profissão? Você faz mesmo o que gosta? Você acorda motivado(a) diariamente para mais um dia de labor?

Seu salário é uma consequência do seu prazer diário ou um meio árduo e desinteressante de sobrevivência para pagamento de contas?

Não preciso ir muito longe e dou de cara com a conhecida história da blogueira pernambucana Cuca que deixou o curso de Direito e foi fazer Moda. Hoje é uma pessoa altamente competente na profissão que abraçou.

Você me pergunta: Nossa, que troca? Nada a ver. Tudo a ver, gente. A blogueira simplesmente deu uma guinada de 360 graus em sua vida, e, em tempo hábil, fez a escolha certa: Faz o que realmente gosta e hoje é uma jovem muito respeitada em suas criações e leva bem à sério seus negócios. A Cuca tem sim uma cuca bem legal e uma visão de águia.

Sou adepta de ideologias de que estabilidade é bom, mas se você está de bem com a vida, com a profissão e o ofício que desempenha. Caso contrário, sua vida é uma farsa e mais cedo ou mais tarde você consequentemente irá desaguar suas dores existenciais e insatisfações pessoais no divã de um psicólogo, psicoterapeuta ou psiquiatra, tecendo seu rosário de descontentamentos e questionando a quem nada tem a ver e nem sabe como te responder: Onde foi que eu errei, doutor?

Lendo um noticiário nesta manhã, me incendiou a ideia de postar aos meus queridos e respeitados leitores e amigos trechos da esclarecedora matéria veiculada num jornal de grande circulação aqui em Pernambuco (Diário de PE).

Leiam alguns trechos:

Escolha errada é o problema (afirmação de Eika Lobo Junqueira, psicopedagoga, especialista em orientação vocacional):

“O dinheiro e a estabilidade, por si só, não são suficientes para garantir bem-estar e satisfação profissional. As vantagens do serviço público não bastam. Muitos aprovados para cargos considerados maravilhosos vivem infelizes, adoecem e acabam procurando fora do trabalho atividades que dão prazer. Em Brasília, principalmente, é muito comum servidores utilizarem o funcionalismo apenas como meio de sobrevivência, dedicando-se aos hobbies nas horas vagas. Muitos outros só fazem, de fato, o que gostam depois que se aposentam. O ideal é encontrar uma atividade que alie satisfação e remuneração digna. Também não adianta a pessoa fazer o que gosta e não ter condições de assumir os compromissos financeiros. O problema não está no serviço público, mas na forma como muita gente encara a escolha profissional”.

Finalizando, o jornal conclui a rica e educativa matéria com um recado de ouro:

"A busca pela estabilidade no emprego a todo custo cega e pode ser mais traiçoeira do que se imagina. É óbvio que todos nós queremos um trabalho que nos satisfaça e, ao mesmo tempo, possibilite uma vida digna. Mas o objetivo pelo qual boa parte dos jovens têm almejado o funcionalismo não se apresenta como algo razoável, além de contribuir e muito para explicar a péssima qualidade dos serviços públicos brasileiros. Os cursinhos preparatórios para concursos estão lotados de candidatos dispostos a fazer da vida algo completamente alheio à própria formação original, motivados exclusivamente pelas benesses do Estado. A rotatividade constante no Executivo consolida a figura do concurseiro, alguém que, não raras vezes, revela-se um eterno insatisfeito. Nos divãs de consultórios de psicologia da capital do país, sobretudo, servidores desabafam suas frustrações pessoais, não resolvidas nem mesmo pela idolatrada estabilidade. Seria louvável se a velha orientação de “fazer o que gosta” voltasse a ser levada em conta. O Brasil, tão carente de servidores verdadeiramente comprometidos, agradeceria".

Voltando à realidade enfrentada, cada dia estou mais convicta que nasci para lutar, brigar, dissipar desigualdades, prezar por qualidade, perseguir a perfeição, prezar por satisfação de qualidade em atendimento, gestão, auditoria inovadora, advogar de maneira a trazer um diferencial aos meus clientes e terminar o dia exausta (senão sinto-me preguiçosa), recebendo carinho nas madeixas, beijinhos afetuosos dos filhos e maridão, vislumbrar meus pets com rabinhos em riste e abanando desesperadamente de felicidade ao meu reverem. Isto sim, dá a sensação de Missão cumprida!

Uma pessoa íntima e com a liberdade por mim conferida me disse certa vez: Poxa Fátima, tua profissão é um saco, parece que tu corres atrás de problemas, menina! É muito estressante, torna-te uma chata de carteirinha. Não iria suportar desempenhar este papel.

Eu sorri e disse: Sou feliz exatamente assim! Nasci para isto!

Meu labor requer altruísmo, coragem, ousadia, sentimento de justiça correndo nas veias, vida em prol de resoluções de questões que muitos odeiam (dissenções, discórdias, conflitos, impasses, embates, caras feias, etc). Assim, posso dizer serenamente ao findar mais um dia: Obrigada Senhor, eu nasci assim e sou feliz por desempenhar exatamente estas funções com os talentos que me destes e os que adquiri com os conhecimentos seculares que foram imprescindíveis.

Sou feliz simplesmente porque faço o que eu gosto!

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 21/01/2014
Código do texto: T4658819
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