RELIGIÃO E MITOLOGIA

RELIGIÃO E MITOLOGIA

“O verdadeiro otimista não é o que aguarda que tudo aconteça como quer, mas o que confia tanto em si que, qualquer desfecho, mesmo o desfavorável, é aceito sem reclamação, nada o fazendo infeliz ou desequilibrado”. (Lourival Lopes).

Será que existem ligações intrínsecas entre as duas palavras? Vejamos: “Religião é o serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade qualquer, expresso por meio de ritos, preces e observância do que se considera mandamento divino, sentimento consciente de dependência ou submissão, que liga a criatura humana ao Criador”.

Define-se também como a crença ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral, bem como, a veneração às coisas sagradas, crença, devoção, piedade e fé. A mitologia é a descrição geral dos mitos, estudo dos mitos, história dos mistérios, cerimônias e culto que os pagãos reverenciavam os seus deuses e heróis.

Na mitologia os estudiosos dizem que no principio era o caos. E do caos surgiu à ordem, na forma de uma moça que daria origem a todas as coisas: a deusa Terra. O caos seria uma matéria crua completamente, indefinível, indiferenciada, indescritível que existia desde a eternidade e que era o princípio de todas as coisas.

Os cientistas acreditam que a Terra tenha se formado através de uma grande explosão conhecida como Big Bang. A religião Católica diz que Deus criou o mundo em sete dias, e depois descansou. Os espíritas afirmam que o mundo era coberto por uma camada gelatinosa conhecida por protoplasma e que o primeiro ser vivo seria um protozoário, unicelular de nome ameba.

Outras religiões explicam a formação do mundo através de seus conhecimentos. Adão e Eva seriam os primeiros habitantes da Terra e teriam sido feitos de barro, através de um sopro divino. Os gregos um dos povos mais antigos da humanidade diziam que o caos não diferenciava o úmido do seco, a direita da esquerda, o leve do pesado, o concreto do abstrato e o quente do frio, embora para os físicos fosse definitivamente mais quente que o inferno.

O sol não iluminava o dia, pois não existia dia, nem havia a lua pela ausência da noite. O espaço não existia, o tempo, as coisas, a vida, o amor. Era simplesmente uma tremenda confusão. Nesse caos, surge oposto, a fértil deusa Terra “dos seios fartos”, que os gregos chamavam de Gaia. De forma distinta, precisa, nítida, firme e estável. Todas as partículas do mundo físico que darão vida aos seres, a força que os nutrem, formando tudo que existe no mundo natural era obra da mãe Natureza, desde as altas montanhas às mais profundas grutas subterrâneas, os rios, os mares, os céus e as florestas.

Aqui fazemos uma conotação importante, visto que a ICAR dizia que o Centro do Universo era a Terra, e que o sol e os planetas giravam em torno da Terra. Já os gregos na antiguidade acreditavam que a Terra fosse o centro do Universo, o que faz o paralelo com o Big Bang parar por aqui. Instada bem no Centro do Universo ela não sobe e nem cai. Mesmo assim Gaia tinha lá seus limites físicos, acima e abaixo dela. “Segundo nos informam os estudiosos Maurício Horta, José Francisco Botelho e Salvador Nogueira, se atravessássemos em suas entranhas a distância percorrida por uma bigorna de bronze em queda livre por nove dias, chegaríamos novamente à desordem e à escuridão.

” Esse não era mais o caos, mas somente uma derivação dele: o Tártaro, abismo das trevas insondáveis, terror de qualquer deus. Essa versão do inferno era pior que a morte. Não queriam morrer daí passariam a eternidade presos sem ver um raio sequer de luz. Gaia forneceu a matéria para o feitio do mundo, surge então uma insaciável força motriz que une elementos diferenciados na criação de novos seres, sejam eles deuses, animais vegetais ou minerais.

Mesmo em se tratando de mitologia, o desenrolar dos acontecimentos visto pelos gregos é bastante interessante, e nesse roldão de pensamentos a força motriz relatada recebe o nome de Eros, o “amor” com sua flecha, a história do Universo começava a valer. Convém salientar que mito é a fábula que relata a história dos deuses, semideuses e heróis da Antiguidade pagã, refere-se à interpretação primitiva e ingênua do mundo, bem como, de sua origem, além de coisa inacreditável, enigma, utopia ou pessoa incompreensível. Se fôssemos levar ao pé da letra o Antigo Testamento que conta como o mundo foi formado tem também muitos adjetivos da mitologia.

Quem pensa que “Eros” era amor entre humanos engana-se, pois nessa época não existia seres assexuados. Eros impulsiona a vontade de gerar vida e faz com que Gaia crie a imagem do céu que também se chamava de Urano, na língua grega. Com essa nuança o Universo se divide em três camadas, a superir, a intermediária e a inferior. Cada uma delas com seus detalhes.

Na superior surgiu a morada dos imortais deuses, na intermediária, os homens e na inferior, a morte e os deuses subterrâneos. Mesmo na mitologia já havia a inserção da vida, da morte e dos deuses imortais. Gaia teria dado luz ou parido todo esse apetrecho sozinha, como que por partenogênese.

Essa sinonímia na biologia quer dizer do modo de reprodução dos seres vivos no qual o ovo se desenvolve sem ter sido fecundado por um espermatozoide, reprodução unissexuada. O nascimento de Urano cria o princípio do masculino, que complementará a feminilidade da fértil Gaia. O céu estrelado faz com que Gaia o contemple a partir do seu leito. A ligação entre macho e fêmea é importante e o ventre de Gaia começa a estufar, estufar de vidas que acabam de ser criadas.

São gerados os seis terríveis Titãs, Oceano, Céos, Crios, Hipérion, Japeto e Cronos, além das seis Titânidas, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine, Febe e Tétis. Cansada de carregar tantos filhos na barriga contrasta com a vontade de Urano que não quer sair de cima da esposa. A vontade de Urano é de fecundar Gaia e aumentar o número de filhos cada vez mais monstruosos e gigantes. Em seguida vêm os três Ciclopes que são criaturas fortes e engenhosas com um único potente olho na testa, e que trazem consigo a luz do relâmpago, o rugir do trovão, as nuvens e as tempestades.

Nascem três Hecatônquiros, gigantes com cem braços e cinquenta cabeças cada um com capacidade de estremecer o mundo lançando rochas sem o mínimo esforço. Urano era egoísta e cruel o que sentia por seus filhos era ódio, pois previa a destronação pelos próprios filhos. Gaia continuava inchada carregando 18 enormes filhos em sua barriga, não suportando mais tomou séria decisão, arranca um pedaço de seu corpo e com ele produz o ferro e fabrica uma foice dentada e com um plano para os seus filhos. Ela queria a revolta dos filhos contra Urano, mas eles os temiam.

Cronos, o deus do tempo é o mais novo e ambicioso prometeu cumprir a tarefa planejada. Traçam planos e recebe de Gaia a foice. Durante a noite quando Urano quer fertilizar Gaia novamente, Cronos salta e surpreende Urano e, com a foice corta com a mão esquerda a genitália paterna e, com a mão direita decepa tudo e joga ao mar.

Cheio de dor Urano afasta-se e vai se instalar na abóbada celeste, em cima do mundo, e nunca mais volta para o solo. Lá de cima dispara maldições para o filho e afirma que o filho irá pagar o que fez com o pai. O plano tinha dado certo, no entanto, a fertilidade de Gaia fez brotar as plantas, os jatos de sangue de Urano acabam engravidando-a mais uma vez.

Da fertilização por esse sangue não nasceriam deuses e sim personagens que encaram a violência, a guerra, o castigo. O primeiro a surgir do sangue paterno são as vingativas Erinias, terríveis moradoras do Tártaro, vestidas de preto, olhos vermelhos e cabelos entremeados de serpentes.

As pestes, o rancor e a loucura são castigos para os que desobedecerem a seus pais, desrespeitar os mais velhos, matar e jurar falso testemunho. Depois brotam gigantes horríveis cabeludos, barbudos que inspiram guerras, e no final do corpo um rabo de serpente com brilhantes e lanças de bronze. A genitália imortal de Urano jogada ao mar não para de se agitar atingindo o clímax, ejaculando uma imensidão de esperma, que se unindo à água salgada, e desse vai e vem nasce Afrodite.

A conhecida do instinto natural da fecundação. Cronos destruindo seu pai dá vazão a criação e a destruição. Segundo o site: (sua pesquisa), na mitologia grega, Afrodite era a deusa do amor, da beleza corporal e do sexo. Para os gregos, ela tinha uma forte influência no desenvolvimento e prazer sexual das pessoas.

Era considerada também a deusa protetora das prostitutas na Grécia Antiga foi cultuada nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto. De acordo com a mitologia, Afrodite personifica a sedução, ela é a materialização do ideal de beleza. Faz sexo com todos aqueles que cativam seus olhos, sejam deuses, sejam reles mortais. De beleza irresistível e ao vestir seu espartilho mágico, não sobre homem em deus imune a seus encantos. Ela leva deuses, deusas, homens e mulheres a tomar decisões irracionais.

Ela é capaz de corromper qualquer um, desmanchando os mais sagrados vínculos de fidelidade. De todo o Universo apenas três estão livres da influência encantadora de Afrodite: Héstia que é a mais velha filha de Cronos, Ártemis (a deusa da caça), e Atena (a deusa da sabedoria na guerra). Até mesmo Zeus se perde na luxúria através da influência da deusa da sensualidade, irando por completo a rainha do Olimpo. A árvore genealógica dos deuses e entidades da mitologia grega, ei-la: Caos – Gaia (Terra).

Tártaro (A fossa do inferno); Érebo (Escuridão); Nix (à noite). De Gaia vem: Urano (Céu) e da união de Gaia e Urano vem: 3 cíclopes, 12 Titãs, 3 Hecatônquiros e Afrodite primordial (sexualidade). Nós não estamos construindo a mitologia grega, pois ela já vem desde a Grécia antiga e o que aqui se insere são as nuanças de como surgiu o mundo na visão mitológica dos gregos. Os 12 Titãs (Hipérion, Teia, Têmis, Mnemosine, Céos, Febe, Cronos, Reia, Oceano, Tétis, Crios e Japeto). De Nix vem: (Destino, Morte, Sonho, Sono, Escárnio, Indignação, Miséria, Fraude, Velhice e Discórdia). Seguindo a árvore dos Titãs vem: (Leto; Deméter; Hera; Hades; Poseidon; ZEUS).

De Leto e Demeter vem Apolo e Ártemis e de Hera, Hades, Poseidon (Ares, Hefesto). De ZEUS Atenas, Hermes, Dionísio, Afrodite, Metis, Maia, Semele e Dione. É de bom alvitre esclarecer que para que todos os fatos da mitologia grega, ou mesma a romana e a egípcia, precisaríamos com certeza confeccionar uma grande enciclopédia. É certo que nem tudo foi tranquilo e houve o famoso conflito de gerações. No alto do céu, iluminados pelo Éter, estão os seis Titãs e as seis Titânidas, filhos e filhas de Urano, liderados pelo corajoso Cronos (deus do tempo).

No mundo dos deuses, os Titãs foram se casando entre si e fizeram um filho atrás do outro. Oceano e Tétis deram à luz a três ninfas e um número igual de rios (os deuses são coisas e as coisas são deuses...).

Hipérion, o grande soberano do dia e da noite, casou-se com Teia (deusa do éter), e juntos tiveram o Sol, a Lua e a Aurora; Japeto (deus da imortalidade) juntou-se a Têmis (deusa das leis divinas) tiveram Atlas, Meneceio, Epimeteu e Prometeu.

Céos (deus da mente inquisitiva) casou-se com Febe (deusa da mente profética), tiveram Leto e Astéria. Crios teve com a divindade menor Euríbia os filhos Astreu, Palas e Perses, Mnemosine (deusa da memorização) extremamente importante em tempos de escrita, ficou sozinha. Acima de todos estava Cronos e reia, com seus filhos recém-vomitados, prontos para lutar pelo domínio do Universo. Na mitologia grega Hera é a deusa do casamento, irmã e esposa de Zeus, Rei dos deuses, e rege a fidelidade conjugal.

Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilíndrica usada por várias deusas), Hera pode ostentar na sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, e um substituto para as cápsulas da papoula de ópio. A vaca, e mais tarde, o pavão eram animais relacionados com ela. Retratada como ciumenta e agressiva contra qualquer relação extraconjugal, odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê.

O único filho de Zeus que ela não odiava, antes gostava, era Hermes e sua mãe Maia, porque ficou surpresa com a sua inteligência. Zeus constitui a família dos doze deuses olímpicos. Dotados de superpoderes e imortalidade garantida pelas taças de néctar e bocadas de ambrosia com que se alimentavam no alto do Olimpo, eles observavam os mortais, interferem em suas brigas, punem os que julgam culpados e protegem os inocentes.

Afrodite, na mitologia grega, era a deusa da beleza e da paixão sexual. Originário de Chipre, seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Seus símbolos eram a pomba, a romã, o cisne e a murta. No panteão romano, Afrodite foi identificada com Vênus. A mitologia oferecia duas versões de seu nascimento: segundo Hesíodo, na Teogonia, Cronos, filho de Urano, mutilou o pai e atirou ao mar seus órgãos genitais, e Afrodite teria nascido da espuma (em grego, aphros) assim formada; para Homero, ela seria filha de Zeus e Dione, sua consorte em Dodona.

Por ordem de Zeus, Afrodite casou-se com Hefesto, o coxo (deus do fogo) e o mais feio dos imortais. Foi-lhe muitas vezes infiel - sobretudo com Ares, divindade da guerra, com quem teve, entre outros filhos, Eros e Harmonia. Outros de seus filhos foram Hermafrodito, com Hermes, e Príapo, com Dioniso. Entre seus amantes mortais, destacaram-se o pastor troiano Anquises, com quem teve Enéias, e o jovem Adônis, célebre por sua beleza. Afrodite possuía um cinturão mágico de grande poder sedutor e os efeitos de sua paixão eram irresistíveis.

As lendas frequentemente a mostram ajudando os amantes a superar todos os obstáculos. À medida que seu culto se estendia pelas cidades gregas, também aumentava o número de seus atributos, quase sempre relacionados com o erotismo e a fertilidade. (Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br/). Podemos citar ainda: Filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas) casou-se com Hefesto (deus do fogo). Porém, em função de suas vontades e desejos, possuiu vários amantes (homens mortais e outros deuses).

Chegou a ter um filho, Enéias (importante herói da Guerra de Tróia com o amante Anquises). Principais filhos de Afrodite: - Com Hermes (deus mensageiro) teve o filho Hermafrodito. - Com Ares (deus da guerra) teve os filhos Eros (deus da paixão e do amor) e Anteros (deus da ordem). - Com Apolo (deus da luz, da cura e das doenças) teve o filho Himeneu (deus do casamento). - Com Dionísio (deus do prazer, das festas e do vinho) teve o filho Príapo (deus da fertilidade).

Na mitologia romana, Afrodite era chamada de Vênus. Esta deusa inspirou vários artistas (pintores e escultores), principalmente, na época do Renascimento cultural. Uma das obras mais conhecidas é “O nascimento de Vênus” do pintor renascentista italiano Sandro Botticelli. Dentro da mitologia grega é o deus mais importante. Os gregos criam que seus deuses estavam separados em diversos grupos. Os mais poderosos eram os deuses do Olimpo, que se dividiam em várias classes. A classe superior era formada por Zeus, o governante de todos os deuses.

Segundo a mitologia, ele teria nascido da União de Réia e Cronos. Seu pai Cronos (deus do tempo), que imperava naquele momento, tinha o costume de engolir seus filhos com medo de que um deles lhe tirasse o trono. No entanto, quando Zeus nasceu, Réia pressentiu que ele era uma criatura especial e o escondeu em uma caverna. Para enganar seu marido ela entregou a ele uma pedra enrolada em panos para que ele engolisse no lugar de seu filho. Depois de adulto, Zeus enfrentou seu pai e o forçou a vomitar todos os seus irmãos, que continuavam vivos. Em seguida ele aprisionou Cronos sob a terra.

Daquele momento em diante, Zeus se tornou o grande deus de todos os deuses e foi morar no monte Olimpo. Ele se casou com sua irmã Hera, mas teve vários amores com outras deusas e com mortais, teve vários filhos. Quando Cronos se casou com Reia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém-nascido por conselhos do pai.

Mas Gaia ajudou Reia a salvar o filho que viria a ser Zeus. Reia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna. Já adulto Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros. Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro.

Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus. Num primeiro momento, ela pariu os incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a intenção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio.

Assim feito, Zeus venceu. Existem outras versões, mas terminamos por aqui. Como citei antes o prolongamento da mitologia requer muito espaço e em se tratando apenas de uma matéria, um texto não podemos mais nos prolongar senão corremos o risco de nos tornarmos prolixos Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DO PORTAL CEN E DA ALOMERCE

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Enviado por Paivinhajornalista em 30/09/2013
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