Talento: entre o dom e a dedicação
Todos com certeza conhecem a palavra “dom”. Amplamente utilizada para determinar a capacidade inata que uma pessoa tem para fazer bem alguma coisa, tal palavra vai de encontro com uma outra, também bem conhecida: “dedicação”. Muitas vezes, inclusive, as duas se fundem, como quando alguém diz que determinada pessoa conquistou seu dom através de muita dedicação.
O certo é que “dom”, em sua etimologia mais correta, serve para indicar que uma pessoa já nasceu com certa capacidade, seja ela artística ou não. Já “dedicação” tem mais a ver com o esforço realizado para se alcançar um objetivo. Mas, ai fica uma pergunta: o que pesa mais, o talento que vem de berço, herdado dos pais, ou o talento conquistado com muito estudo e prática.
Chegamos enfim à palavra mais importante para nós: “talento”. Sempre que vemos um bom músico, um escritor famoso, ou um ator de Hollywood, dizemos que este artista tem muito talento. Mas, como ele conquistou todo esse talento? Vejamos o caso de um cantor talentoso. Será que ele já nasceu com sua voz privilegiada ou só canta bem porque ficou anos aperfeiçoando sua garganta? Segundo alguns estudiosos, nesse caso especifico, seria possível sim que qualquer pessoa, com muito estudo e exercícios, pudesse aprender a cantar bem. Outros estudiosos, inclusive, até já calcularam quanto tempo uma pessoa teria que praticar para fazer alguma muito bem (não só cantar, mas qualquer coisa): nada menos que 10 mil horas, o que dá 8 horas por dia durante 3 anos e meio... ufa!
Mas, e os filhos de artistas famosos? Vale lembrar que nem todos os rebentos de pessoas talentosas herdam as habilidades de seus pais. A genética pode falhar. Nesse caso, só resta praticar. 10 mil horas é muito? Então é melhor começar já!