Durante 230 anos Sergipe esteve ligado a Bahia por laços
políticos indissolúveis. Ao ter seu território incorporado ao
domínio lusitano, em 1º de janeiro de 1590, Sergipe passou
a ser uma capitania subalterna a da Bahia e seus capitães-
mores eram nomeados pelos governos baianos. Mas a me-
dida que a capitania crescia foi ficando claro aos sergipa-
nos como essa dependência lhes eram desfavoráveis!. No
século XVII já eram visíveis na capitania a aversão as
medidas vindas da Bahia, o que culminou na revolta lidera-
da pelo capitão-mor Pestana de Brito(1654-1656), movi-
mento que pode ser considerado precursor de nossa inde-
pendência, apesar de suas poucas posibilidades de êxi-
to. O certo é que, se Sergipe foi fruto da colonização baia-
na, pois foram estes que em maior monta vieram para cá
após a conquista portuguesa, com o decorrer do tempo os
interesses sergipanos muitas vezes colidiam com os da Ba-
hia. Por outro lado, a medida que a capitania florescia, con-
quistar a sua autonomia passou a ser um fator necessário para
o seu pleno desenvolvimento como bem salientou o capitão-
mor Mesquita Pimentel (1806-1814) em sua longa e benemé-
rita administração. Por tudo isso, o decreto de D. João VI assi-
nado em 8 de julho de 1820, emancipando Sergipe politicamen-
te da Bahia atendeu aos anseios de vários sergipanos que tive-
ram ânimo e coragem para lutar contra aqueles que eram con-
trários a esse ato emancipacionista. Portanto, salve todos aque-
les que sonharam e lutaram por nossa autonomia política. A His-
tória sempre lembrará seus nomes.
domínio lusitano, em 1º de janeiro de 1590, Sergipe passou
a ser uma capitania subalterna a da Bahia e seus capitães-
mores eram nomeados pelos governos baianos. Mas a me-
dida que a capitania crescia foi ficando claro aos sergipa-
nos como essa dependência lhes eram desfavoráveis!. No
século XVII já eram visíveis na capitania a aversão as
medidas vindas da Bahia, o que culminou na revolta lidera-
da pelo capitão-mor Pestana de Brito(1654-1656), movi-
mento que pode ser considerado precursor de nossa inde-
pendência, apesar de suas poucas posibilidades de êxi-
to. O certo é que, se Sergipe foi fruto da colonização baia-
na, pois foram estes que em maior monta vieram para cá
após a conquista portuguesa, com o decorrer do tempo os
interesses sergipanos muitas vezes colidiam com os da Ba-
hia. Por outro lado, a medida que a capitania florescia, con-
quistar a sua autonomia passou a ser um fator necessário para
o seu pleno desenvolvimento como bem salientou o capitão-
mor Mesquita Pimentel (1806-1814) em sua longa e benemé-
rita administração. Por tudo isso, o decreto de D. João VI assi-
nado em 8 de julho de 1820, emancipando Sergipe politicamen-
te da Bahia atendeu aos anseios de vários sergipanos que tive-
ram ânimo e coragem para lutar contra aqueles que eram con-
trários a esse ato emancipacionista. Portanto, salve todos aque-
les que sonharam e lutaram por nossa autonomia política. A His-
tória sempre lembrará seus nomes.