CANTA ENGENHO CANTA...
Nos primeiros clarões da madrugada ouvem-se conversas com os bois:
Puxa dotôr, acompanha Letrado
vira letrado, junto dotôr
acode dotôr, socorre letrado...
Unidos pela-canga e amarrados numa manjarra
letrado e dotôr fazem cana São Paulo na moenda estalar;
De longe menino escuta e corre água na boca
garapa grossa na cuia, bebem sem coar.
...e o engenho canta, canta, e encanta
Três horas da tarde pia triste como o canto solitário do sabiá.