AMOR, ORDEM E PROGRESSO!

“O maior destes é o amor. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem. Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Deus, que dá o crescimento” (1Co 13.13b; 1Co 14.40; 1Tm 4.15; 1Co 3.7).

Há algumas semanas fomos surpreendidos com a notícia de que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu o projeto de lei apresentado pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que propõe a substituição da expressão “Ordem e Progresso” por “Amor, Ordem e Progresso” na bandeira do Brasil. Após movimento na internet sugerir a mudança, Chico Alencar encampou a ideia, transformando-a em projeto de lei.

Todos sabem que o lema que hoje estampa a bandeira nacional é de origem positivista, de expressão congênere de Auguste Comte., seguindo o lema da religião positivista por ele fundada que é: L'amourpourprincipe et l'ordrepour base; leprogrèspourbut ("Amor como princípio e ordem como base; o progresso como meta"). Pensando na origem da expressão que aparece em nossa bandeira, não seria má ideia a inclusão da palavra amor, ficando assim: “AMOR, ORDEM E PROGRESSO”.

A proposta já está gerando polêmica, por conta de alguns entenderem que há outros assuntos mais urgentes para serem tratados por nossos políticos, ou por conta de interesses pessoais em função de causas já defendidas há mais tempo, como a contraproposta do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que propugna pela inclusão da palavra EDUCAÇÃO.

Polêmicas à parte, até porque há quem já tenha feito a medição do espaço e verificado ser inviável a inclusão de uma terceira palavra, a questão que se levanta é: o que significa amor para os proponentes? Que o Brasil precisa de mais amor não restam dúvidas. Mas não precisamos do amor libertário, raiando a libertinagem dos hippies e dos “malucos beleza” da década de 60 do Século XX. Também não precisamos do amor livre e desapegado dos valores cristãos do petismo lulista deste Século que hipervalorizou a homossexualidade e pôs em polvorosa certo evangelicalismo que tem medo das ações do homem.

De que amor, então, o Brasil e o mundo andam precisando? Precisamos do amor de Deus. Este é o verdadeiro amor. A melhor forma de designar Deus é a que o Apóstolo Amado utilizou: “Deus é amor” (1Jo 4.8b). Viver o amor é viver Deus. Aquele que tem uma experiência real com Deus pode experimentar em sua vida a forma mais perfeita de amor. É desse amor que o Brasil está precisando. Esse é um amor doador que transforma. O Brasil precisa ser restaurado. Colocar a palavra amor na bandeira nacional pode até ser uma forma de ressaltar a importância do amor, mas, o que cada brasileiro precisa mesmo, é colocar o amor em seu coração. E isso só acontece quando convidamos Jesus Cristo a fazer morada em nossas vidas.

Em sua defesa da inclusão da palavra amor na bandeira brasileira, o senador Suplicy falou da necessidade de se ter mais amor por parte de todos para com o povo brasileiro. Vamos ter mais amor aos brasileiros quando tivermos mais amor a Deus. Este é o primeiro de todos os mandamentos, como disse Jesus: “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22.37-40).

O amor verdadeiro, na vida do cidadão e do cristão, começa na direção de Deus, em resposta ao seu amor primeiro para conosco e prossegue em direção ao próximo, na prática do que Deus espera acontecer na vida de seus filhos. Que para tanto estejamos submissos à vontade do Pai.