"As artimanhas dos iluminados!"

Os métodos usados pela Mídia para nos manter alienados e convictos das afirmações,as quais devem ser aceitas sem pestanejar vem deixando alguns pensadores meio em alerta.Não me considero grande expert,mas tento enxergar o outro lado com uma visão mais crítica e se nós mais letradinhos dermos início a essa ação,chegaremos ao desmaio pelo número aviltante de safadagens. .
Houve um tempo em que os governos e os grupos de elite que nos controlavam não achavam necessário se envolver em guerras de desinformação. A propaganda era relativamente direta. As mentiras eram muito mais simples. O controle do fluxo de informações era dirigido com facilidade. Na verdade, durante o início da Idade Média na maior parte da Europa, as pessoas comuns sequer tinham a permissão de possuir uma Bíblia, e a Bíblia também não podia ser traduzida do latim para outros idiomas, bem como outros livros que pudessem produzir "ideias perigosas". Em grande parte, isso era devido ao sistema feudal estabelecido, com sua hierarquia de nobreza e clero. As regras eram impostas com a ameaça do confisco dos bens e pena de morte para qualquer um que se desviasse da rígida estrutura político-social. Aqueles que possuíam informações teológicas, metafísicas ou científicas fora da cosmovisão convencional eram torturados e executados. As elites mantinham as informações para elas mesmas e as ocultavam do conhecimento geral, algumas vezes durante séculos, até que elas fossem redescobertas.
Com o advento do antifeudalismo e, principalmente, com o sucesso da Revolução Americana, as elites não foram mais capazes de dominar as informações com o fio da espada ou com as armas de fogo. O estabelecimento das Democracias (e Repúblicas Democráticas), com suas filosofias de governo aberto e governo pelo povo, levou as minorias aristocráticas a planejarem meios mais sutis de obstruírem a verdade e, desse modo, manterem seu controle sobre o mundo sem se exporem à ira das massas. Assim, nasceu a complexa arte da desinformação. A técnica, a "mágica" da mentira, foi refinada e aperfeiçoada. A mecânica do cérebro e da alma humana se tornou uma obsessão para as elites.
O objetivo era malicioso, mas socialmente radical; em vez de gastar a energia impossível necessária para ditar a forma e a existência da verdade, eles permitiam que ela fosse levada adiante, porém obscurecida no meio de uma névoa de dados fabricados. A verdade era embrulhada com um "nó górdio" de direções erradas e fabricações tão complexas que eles tinham a certeza que a maioria das pessoas se renderia, desistindo bem antes de destrinchar o engodo. O objetivo não era destruir a verdade, mas ocultá-la da vista.
Nos tempos modernos, e com métodos cuidadosamente criados, esse objetivo foi em grande parte alcançado. Entretanto, esses métodos também têm fraquezas inerentes. As mentiras são frágeis e requerem constante monitoração para mantê-las vivas. A exposição de uma única verdade pode dar fim a um oceano de mentiras, evaporando-o instantaneamente. Basta, portanto, que as pessoas passem a utilizar-se dos seus sentidos para realizarem uma triagem daquilo que estão querendo nos enfiar goela abaixo. Ainda bem que o povo está ficando mais atento e essa leva de canalhas,pelo menos têm que se esmerar para tentar nos enganar mesmo que seja por tempo limitado,porque a mentira é algo depreciativo e com isso, principalmente, nossos representantes vão perdendo além da dignidade, o respeito..

 
Maria Augusta da Silva Caliari e Pesquisa via Google-Internet
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 08/01/2013
Reeditado em 13/12/2015
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