Surgiu algum tipo de vida, na lama fria dos Pólos, que continham carbono?
Algum tipo de vida poderia ter surgido em algum local do MAR PROFUNDO de ventilação...
No planeta Terra, poderia ter surgido algum tipo de vida, nos mares rasos, e essa vida ter usado o enxofre, no lugar do oxigênio...
Isso diminuiria o problema de degradação, referente a vida surgir numa atmosfera oxidante, que a rigor só mantém vida, numa atmosfera em equilíbrio termodinâmico.
Algum tipo de vida poderia ter surgido através de algum primitivo tipo de CRISTAL...
Algum tipo de vida poderia ter surgido através de algum resido deixado pelos VULCÕES...
Os ingredientes da vida foram trazidos por cometas e meteoritos...
Algum tipo de vida terrestre poderia ter surgido em alguma POÇA DE LAMA FRIA, do Pólo Norte, ou do Pólo Sul; que continha uma mistura de carbono, água, e os subprodutos libertados pela crosta terrestre...
A chamada “HIPÓTESE DE MUNDO DE RNA”, mostra que para passar do químico para o biológico, não se precisou do DNA.
Até porque o antigo RNA pode funcionar como uma enzima.
O RNA agir como enzima para produzir as proteínas (chamadas “ribozima”), explicaria como a vida saltou do RNA para o DNA...
Sendo que ao longo do tempo a evolução foi aprimorando os compostos orgânicos, e construído um arsenal de produtos químicos úteis.
Embora o RNA possua uma aptidão catalítica menor, o RNA poderia ir lentamente gerando, os açúcares, as proteínas, os fosfolipídios, e outras macromoléculas chaves.
Foram descobertas enzimas de RNA que geram vários tipos de moléculas orgânicas; incluindo enzimas para realizar auto-replicação das próprias enzimas.
O problema da temperatura fria, dificultar a hidrólise não catalisada das ligações fosfodiéster que precisariam ocorrer, foi resolvido; pois com íons suficientes, a enzima RNA poderia diminuir a barreira de energia, e não só sobreviver como se auto-replicar.
Conforme a evolução avançou, o RNA auto-replicante deixou de existir, e os organismos vivos passaram a usar o DNA para armazenar suas informações genéticas (com outras enzimas copiando a si mesmas).
Pesquisadores criaram moléculas sintéticas, que são cópias de material genético.
A enzima tC19Z, é uma versão artificial de uma das primeiras enzimas que existiu em nosso planeta há três bilhões de anos, e uma pista de como a própria vida começou.
Ao se colocar o RNA dentro de bolsões de líquido de arrefecimento a água, presos em gelo, se descobriu que as enzimas RNA funcionavam, e ao mesmo tempo, escapavam da degradação.
Onde a antiga enzima de RNA passa por reações de hidrólise em água que pode quebrar suas cadeias.
Embora ocorrendo em uma taxa baixa, o grande número de ligações fosfodiéster em uma longa cadeia de RNA torna praticamente inevitável que a molécula de RNA se quebre em dias, ou meses.
Estamos criando moléculas totalmente auto-replicadas de RNA, e que seriam uma versão artificial de uma das primeiras enzimas que existiram em nosso planeta há três bilhões de ano.
A evolução mais crítica teria sido a criação de uma bicamada de fosfolipídios de proteção, a criação de enzimas de proteína para oferecer catálise mais rápida e, por último, a mudança para o DNA quimicamente mais estável.
Depois disso, essa forma estaria pronta para arriscar climas mais quentes, sobreviver e se reproduzir, bem como captar a energia do sol para correção de energia nas moléculas à base de carbono.
A teoria dominante de como a vida começou envolve o surgimento de um “auto-replicador”, uma molécula original de vida – um RNA – que pode fazer cópias de outros RNAs, incluindo ele mesmo.
A teoria é chamada de “hipótese de mundo de RNA”, e sugere que a vida foi originalmente baseada não no DNA, mas em um produto químico relacionado chamado RNA, que pode transportar informação genética e se dobrar em três dimensões e formas, além de funcionar como uma enzima, o catalisador biológico que acelera determinadas reações químicas.
Como o espaço é cheio de açúcares que formam a ribose, a espinha dorsal do RNA, não há nenhuma razão para o sistema de DNA e RNA, que forma a vida na Terra, ser limitado a nossa biosfera.
Essa teoria dá a entender que o RNA é o que deu à estrutura primitiva celular o catalisador necessário para se tornar vida.
Com um universo cheio de açúcar, não há nenhuma razão para que outros mundos (uma das 100 bilhões de galáxias estimadas no universo observável) não tenham evoluído vida com RNA à sua própria maneira original.
Os pesquisadores começaram a estudar uma enzima chamada R18, que pode fazer cópias de outras peças curtas de RNA, embora com erros.
Para ampliar esse R18 inicial, o grupo criou 50 milhões de clones, cada um contendo mudanças genéticas aleatórias na seqüência de RNA, para em seguida selecionar os com melhor capacidade de cópia de RNA.
E repetindo este processo várias vezes, eles geraram enzimas cada vez mais poderosas.
Como a molécula R18 podia copiar segmentos de RNA de até 14 “letras”, selecionando as mutações benéficas que tinham se acumulado a partir dos experimentos, e combinando tudo em uma única molécula, os pesquisadores criaram a enzima de RNA tC19Z, que funciona como uma auto-replicadora.
A tC19Z é confiável e pode copiar seqüência de RNA de até 95 letras, um aumento de sete vezes em relação a R18. Seu desempenho varia de acordo com a seqüência que está copiando, mas é muito menos exigente do que a R18.
A tC19Z pode copiar pedaços de RNA que são quase metade do seu tamanho (48%). Para copiar a si mesma, tem que ser capaz de copiar seqüência de seu próprio tamanho; e ela já está se aproximando desse objetivo.
A enzima também pode fazer cópias de uma outra enzima RNA, que funciona corretamente. Isso sugere que, uma vez que o primeiro RNA auto-replicante apareceu, ele foi capaz de “agregar equipamentos moleculares”, possibilitando a evolução de vidas mais complexas.
Estudos demonstraram que as bases do RNA monomérico podem se formar em condições semelhantes às de uma Terra pré-histórica.
Essas bases individuais, flutuando em um ambiente aquático, podem se juntar e formar cadeias.