ARTIGO – A posse do Doutor Joaquim x Discriminação
ARTIGO - A posse do Doutor Joaquim x Discriminação – 25.11.2012
Estou com esse assunto entalado desde que o grande ministro Joaquim Barbosa foi eleito para assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal. Hoje, perdi o sono e se não viesse ao computador fazer esse pequenino artigo não saberia dizer quando seria capaz de dormir um sono tranquilo e reparador, como se diz na linguagem popular.
O negócio é aparentemente simples, mas pra mim é um indício de que jamais o Brasil deixará de discriminar os negros. Não que o povo não queira, mas porque estão enraizados no cotidiano e nas mentes das pessoas os diversos tipos de discriminação: racial, religiosa, apenas para citar duas delas. O assunto predominante nos últimos dias tem sido: “Pela primeira vez o Brasil tem um negro na presidência do STF”, ou “O discurso do presidente Joaquim Barbosa, o primeiro negro a assumir a direção do STF...”, e assim por diante, tanto na imprensa escrita, falada, televisada, nas redes da internet e até nas conversas de boteco. A verdade é que a matéria tomou conta do mundo, dando a entender que galgar esse alto posto seria impossível para gente que não fosse branca.
Esse assunto nunca irá sair da boca do povo, que o faz sem maldade, mas tão somente para mostrar que os negros são tão ou até mais competentes do que certos brancos de meia “tigela”, que só fazem sujar o nome do nosso país no cenário nacional, com escândalos em cima de escândalos, fato que se repete a cada dia. Vejam que é praticamente impossível não se ter uma manchete nova nos jornais. A mais recente foi a investida da Polícia Federal em cima de autoridades indicadas pelo Palácio do Planalto, aprovadas pelo Senado, que flagrou dirigentes de pelo menos duas ANAS, essas agências reguladoras que criaram, sem necessidade, para dirigir certas atividades.
Pergunto eu como é que podemos ser sérios se temos a regular a água em nosso país uma pessoa de maus costumes, praticante de ilícitos penais; ou mesmo dispor de uma aviação séria se um diretor da ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil – também tem a dirigir-lhe os destinos elemento de péssimos antecedentes? Sim, porque eles quando foram aprovados certamente já possuíam conduta fora do normal, todavia nunca foram denunciadas e nem levada ao conhecimento das autoridades constituídas. De uma coisa estou certo, absolutamente: Se um diretor foi pego com a mão na massa, claro que aquele órgão, departamento ou o que seja deve estar bichado, portanto outras pessoas deveriam perder seus empregos. Imaginem um gabinete do presidente da república, como ocorrera em São Paulo, praticando atos da maior ilicitude, e apenas é demitida a chefe. Podem insistir porque tem mais peixe nessa tarrafa, com certeza. Aqui no Recife está faltando água nas casas, enquanto canos estourados aparecem por todos os lugares; mas também estamos em seca no nosso interior, prejudicando nossas safras.
Mas voltando ao doutor Joaquim. Não me contive com a abundância de repetições da emissora de TV Globo, por exemplo: “Aos 58 anos, Joaquim Barbosa é o primeiro presidente negro do STF”, e ela não foi a única a estampar na telinha, com a maior ênfase. Tive o cuidado de fazer uma foto, a fim de mostrar que aqui eu nada invento, embora muitas vezes dê a minha opinião e coloque minha belíssima cara às tapas. Isso não quer dizer que a TV aqui citada seja contrária às leis do país, claro!
O que está ocorrendo, na verdade, é que a cada dia que se passa o governo contribui para que a discriminação nunca seja extinta, isso porque começou a criar cotas para negros na universidade, por exemplo; passou a exigir que empresas com um determinado número de empregados contratasse pessoas de cor, etc. Vejam que até nas novelas do dia a dia o negro passou a ter seu lugarzinho ao sol, mas isso por mera imposição de leis, quando na verdade as duas coisas de juntam, quais sejam a necessidade de um irmão nosso progredir pelo seu talento e pela sua capacidade profissional.
Ainda não vi um ator discriminado que não fosse bom na sua arte. Isso também é discriminação, alguns diriam contra o branco..., talvez. Mas uma coisa aqui é certa: No Brasil não há brancos, porque todo mundo aqui é mestiço com os pretos da África, os índios que habitavam na época do descobrimento e os portugueses e outros europeus que foram aportados e carregados pelos navios da corte portuguesa.
Por outro lado, também existe a própria exploração do negro em seu favor, pois quando não ganha um pleito, uma proposição, uma ação na justiça, etc. ele diz logo: “Somente porque sou preto”; ou então quando concorre a algum cargo: “Eu sou preto, mas tenho condições”, e por aí vai. Aí vem o estudante da faculdade e diz pro seu colega; “Tu só estás aqui por causa das cotas”. Ou há colaboração ou isso ficará interminável, esse o meu ponto de vista.
Eu nada tenho contra eles, pois meu pai era negro, e o meu melhor amigo foi um preto de real valor, pobre, mas de caráter exemplar.
O negócio é aparentemente simples, mas pra mim é um indício de que jamais o Brasil deixará de discriminar os negros. Não que o povo não queira, mas porque estão enraizados no cotidiano e nas mentes das pessoas os diversos tipos de discriminação: racial, religiosa, apenas para citar duas delas. O assunto predominante nos últimos dias tem sido: “Pela primeira vez o Brasil tem um negro na presidência do STF”, ou “O discurso do presidente Joaquim Barbosa, o primeiro negro a assumir a direção do STF...”, e assim por diante, tanto na imprensa escrita, falada, televisada, nas redes da internet e até nas conversas de boteco. A verdade é que a matéria tomou conta do mundo, dando a entender que galgar esse alto posto seria impossível para gente que não fosse branca.
Esse assunto nunca irá sair da boca do povo, que o faz sem maldade, mas tão somente para mostrar que os negros são tão ou até mais competentes do que certos brancos de meia “tigela”, que só fazem sujar o nome do nosso país no cenário nacional, com escândalos em cima de escândalos, fato que se repete a cada dia. Vejam que é praticamente impossível não se ter uma manchete nova nos jornais. A mais recente foi a investida da Polícia Federal em cima de autoridades indicadas pelo Palácio do Planalto, aprovadas pelo Senado, que flagrou dirigentes de pelo menos duas ANAS, essas agências reguladoras que criaram, sem necessidade, para dirigir certas atividades.
Pergunto eu como é que podemos ser sérios se temos a regular a água em nosso país uma pessoa de maus costumes, praticante de ilícitos penais; ou mesmo dispor de uma aviação séria se um diretor da ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil – também tem a dirigir-lhe os destinos elemento de péssimos antecedentes? Sim, porque eles quando foram aprovados certamente já possuíam conduta fora do normal, todavia nunca foram denunciadas e nem levada ao conhecimento das autoridades constituídas. De uma coisa estou certo, absolutamente: Se um diretor foi pego com a mão na massa, claro que aquele órgão, departamento ou o que seja deve estar bichado, portanto outras pessoas deveriam perder seus empregos. Imaginem um gabinete do presidente da república, como ocorrera em São Paulo, praticando atos da maior ilicitude, e apenas é demitida a chefe. Podem insistir porque tem mais peixe nessa tarrafa, com certeza. Aqui no Recife está faltando água nas casas, enquanto canos estourados aparecem por todos os lugares; mas também estamos em seca no nosso interior, prejudicando nossas safras.
Mas voltando ao doutor Joaquim. Não me contive com a abundância de repetições da emissora de TV Globo, por exemplo: “Aos 58 anos, Joaquim Barbosa é o primeiro presidente negro do STF”, e ela não foi a única a estampar na telinha, com a maior ênfase. Tive o cuidado de fazer uma foto, a fim de mostrar que aqui eu nada invento, embora muitas vezes dê a minha opinião e coloque minha belíssima cara às tapas. Isso não quer dizer que a TV aqui citada seja contrária às leis do país, claro!
O que está ocorrendo, na verdade, é que a cada dia que se passa o governo contribui para que a discriminação nunca seja extinta, isso porque começou a criar cotas para negros na universidade, por exemplo; passou a exigir que empresas com um determinado número de empregados contratasse pessoas de cor, etc. Vejam que até nas novelas do dia a dia o negro passou a ter seu lugarzinho ao sol, mas isso por mera imposição de leis, quando na verdade as duas coisas de juntam, quais sejam a necessidade de um irmão nosso progredir pelo seu talento e pela sua capacidade profissional.
Ainda não vi um ator discriminado que não fosse bom na sua arte. Isso também é discriminação, alguns diriam contra o branco..., talvez. Mas uma coisa aqui é certa: No Brasil não há brancos, porque todo mundo aqui é mestiço com os pretos da África, os índios que habitavam na época do descobrimento e os portugueses e outros europeus que foram aportados e carregados pelos navios da corte portuguesa.
Por outro lado, também existe a própria exploração do negro em seu favor, pois quando não ganha um pleito, uma proposição, uma ação na justiça, etc. ele diz logo: “Somente porque sou preto”; ou então quando concorre a algum cargo: “Eu sou preto, mas tenho condições”, e por aí vai. Aí vem o estudante da faculdade e diz pro seu colega; “Tu só estás aqui por causa das cotas”. Ou há colaboração ou isso ficará interminável, esse o meu ponto de vista.
Eu nada tenho contra eles, pois meu pai era negro, e o meu melhor amigo foi um preto de real valor, pobre, mas de caráter exemplar.
Fico por aqui.
Texto em revisão.
Foto: TV
Ansilgus.