As Bacantes na República Romana: Da difusão à repressão.
As Bacantes na República Romana: Da difusão à repressão.
Stéfany Marquis de Barros Silva [1]
O presente artigo tem como principal objetivo analisar e descrever a influência e propagação do culto a Dioniso na Roma Antiga. Para tal tarefa é necessário entender que com a duração e a consequente vitória de Roma sobre Cartago na Segunda Guerra Púnica, a República Romana encontra-se em expansão pelo mar Mediterrâneo, denominando essa política expansionista de Mare Nostrum (Nosso mar). Durante esse período, a forte influência de cultos religiosos, entre eles O Culto a Baco/Dionísio, começa a ter grande adesão por partes de classes diversas na sociedade romana. A falta de integração territorial e em busca de uma política de controle social/econômico/religioso, pois apesar da vitória e da aparente tranquilidade fora de seu território, internamente a República Romana sofre com a instabilidade social, causado principalmente pela influência de outras culturas, pois havia no inicio do século II a.C. na cidade de Roma, habitantes da Campânia, prisioneiros de guerra gregos trazidos depois da primeira guerra da Macedônia e da expedição da Síria, sendo os valores desses povos assimilados pela plebe romana. Diante desse quadro, o Senado romano procura tomar medidas repressivas contra certos atos de desordem pública, decretando em 186 a.C. o Senatus consultum de Bachanalibbus, que consistia na regulamentação das Bacantes (assim eram chamados os cultos a Dioniso/Baco). O impacto desse decreto será analisado nesse presente trabalho que aborda com uma contextualização histórica de Roma, tendo como principais fontes para a elaboração do presente artigo, o historiador romano Tito Lívio, perpassando também pela placa de bronze encontrada na Calábria com o texto gravado do senatus-consulto, documento chave para entender toda a política de repressão do Senado Romano, além de outros autores contemporâneos que escreveram sobre as práticas religiosas/bacanais na Roma Antiga. É Importante salientar que para fazer esse resgate historiográfico, já que não é um tema tão abordado, apesar de ser bastante polêmico no que concerne a política de interferência/intervenção na religião do Estado romano, alguns autores consideram o decreto do Senado romano como sendo um fato absolutamente excepcional na história de Roma, pois o paganismo se caracterizou pela abertura e a tolerância, evidenciando heteroclitamente uma medida conservadora da elite romana, sendo de fundamental importância entender como surgiu e como funcionou o culto a Dioniso na Grécia e quais as diferenças no culto a Baco, transversalizando o choque causado pela medida senatorial, percebendo as nuances e porque tanta adesão de plebeus a esses cultos, que visavam à individualidade e o contraste dos patrícios que desejavam o retorno aos valores nacionais (coletivo). Como surgiram, Como foram perseguidos? Como resistiram? Grandes questões!
Palavras-Chaves: Bacanais, Republica Romana, Repressão.
Introdução
As práticas culturais na Republica romana sempre foram bastante heterogêneas, isso devido em grande parte a influência das culturas materiais e imateriais de outras civilizações, em especial a grega. O paganismo das praticas religiosas e a intrínseca influencia dessa civilização, no que concerne a propagação do culto a Dionísio no século II a. C., irá abalar as estruturas sociais e políticas de Roma.
Antes de entrarmos diretamente na questão da política do Senado em reprimir o Culto Báquico, precisamos entender as diferenças do Culto na Grécia e em Roma. Os gregos concebiam Dionísio a partir do mito a imortalidade; o mito conta que da relação entre Zeus e Perséfone, nasce Zagreu. Hera, então com ciúmes e enfurecida pela traição de seu companheiro, incita os Titãs a o devorarem, conseguindo êxito quase que completo, pois não conseguiu devido a Palas Atenas que conseguiu salvar o coração de Zagreu e o entregou para seu pai, este mantendo a esperança de manter o seu filho vivo. Zeus então usa o coração do seu filho para fazer uma porção para emprenhar Sêmele, nascendo então Dionísio. Vai ser considerado o Deus do Vinho e das festividades na cultura grega.
O culto a Dionísio estava permanentemente ligado à figura feminina, sendo estas as únicas encarregadas de iniciar outras mulheres nas práticas religiosas com o objetivo de festejar as boas colheitas entres os camponeses. Só era permitida a presença de mulheres gregas. A preparação das integrantes era por um período de três dias durante o ano, feito a luz do dia.
A Bacante tem esse nome com a necessidade de se expressar a apropriação da cultura romana para com a grega, alterando o nome de Dionísio para Baco, sendo Bacante o festeja do dito Deus romano. A assimilação dos valores gregos, em especial o culto báquico, passou por um grande sincretismo, tornando-o singular em um primeiro plano. Diferentemente dos gregos, os romanos começam a ingressar homens e aumenta a iniciação do culto para cinco dias durante a noite, sendo a localidade escolhida e preferida para tal tarefa à floresta, local que começou a ter preocupação entre os políticos romanos.
A assimilação de homens na iniciação, o papel da mulher como protagonista do culto, a plebe, junto com escravos e estrangeiros, trazem importantes reflexões para o corpo político de Roma, que viam na rápida propagação um atentado a moral e percebia um viés político de tentar sucumbir a Republica com os assassinatos que aconteciam nesses rituais. Coube então ao Senado estabelecer condições que iriam regulamentar o culto, sendo essa a primeira lei de interferência direta do Estado Romano em uma prática religiosa. A forte repressão e a resistência do culto são notáveis, mas nos livros referentes à História de Roma, não encontramos muito detalhes sobre o acontecido.
As principais fontes sobre esse fato histórico e excepcional da Republica Romana se encontra primeiramente no relato de Tito Lívio, historiador romano da época de Otávio Augusto e no senatus-consultum, documento epigráfico gravado em uma placa de bronze, encontrado no século XVII, em 1640 na Calábria[2]. Uma importante reflexão é entender que Tito Lívio, apesar de ser romano, não foi contemporâneo do ocorrido. Escreveu a sua obra a partir de documentos e de relatos do que havia, sendo em alguns momentos tendencioso para a narrativa que envolve a História.
Diana Bowder em sua obra “Quem foi quem na Roma Antiga” trás uma pequena biografia de Tito Lívio, fazendo algumas criticas sobre a sua formação intelectual e sobre o contexto em que a sua maior obra, financiada por Otávio, foi criada.
“era natural da Patávia (Pádua), e foi publicamente acusado de patanitas (paduanismo) por Asínio Pólio. Era um homem de horizontes bastante limitados: nada faz supor que tinha lido ou viajado extensamente, nem que tenha frequentado os ‘melhores círculos literários’ da Roma de Augusto. Ele começou a obra Ab urbe condita (Desde a fundação da cidade) provavelmente a partir de 29 a.C., e os primeiros cinco livros foram completados em 27/25. A obra continha cento e quarenta e dois livros no total, que cobriam o período até a morte de Druso (o Velho), em 9 a.C.”(BOWDER, 1980, Pag. 158 -159)
Diante desse contexto devemos entender em que circunstancias a obra, e mais especificamente a propagação do Culto báquico foi explanado. Tito Lívio era um aristocrata, e tentou na sua obra ser um moralista dos costumes romanos, sendo em alguns momentos avesso aos excessos das praticas orientais na Republica romana. O extenso relato deixado nos mostra como foi violentamente reprimido o culto e quais medidas foram tomadas par tal. Roma estava passando por uma fase de transição na Republica, onde o Senado começa a ganhar maior independência política, chegando a comandar algumas questões que caberiam aos cônsules analisar. A política expansionista após a vitória sobre o exercito de Aníbal e a conquista da Síria e da Macedônia torna o comércio bastante enriquecedor, principalmente com a introdução dos escravos vindos dessas regiões, cabendo aqui o destaque para os gregos, introduzidos na Itália na Região da Etrúria romana.
A instabilidade social e o medo causado pela invasão Cartaginesa na Segunda Guerra Púnica em conjunto com a introdução de civilizações dentro de Roma, tornar-se-á um grande fervor cultural, encontrando sincretismo principalmente nas camadas mais populares e excluídas da sociedade romana; os escravos, as mulheres e os estrangeiros. Dentro desse grande contexto, percebemos o crescimento territorial e econômico de Roma e simultaneamente o paradoxo que Tito Lívio mostra como a introdução do culto estava abalando a moral, sendo considerado mais tarde em suas considerações que o objetivo principal das Bacantes era de conquistar o Estado em um golpe. Em sua analise, Tito Lívio mostra que.
“um grego de ascendência obscura estabelecera-se na Etrúria; era uma espécie de sacrificador e adivinho, mas não dos que predicam publicamente a sua doutrina; esse se comportava como ministro dos ritos secretos praticados a noite. A Principio iniciou certo numero de pessoas em seu culto; depois começou a admitir indistintamente homens e mulheres, e para atrair maior numero de prosélitos, associou os prazeres do vinho e da mesa ás praticas puramente religiosas. A embriaguez, a obscuridade da noite, a mistura dos sexos e idades baniram para longe o pudor, abandonando-se a todos os gêneros os excessos”.(Lívio, XXXIX, 8-9).
O interessante nesse primeiro relato é referente ao que chama de Graecus ignobilis, conhecido como aquele grego desprovido a “Admirável civilização helênica”, evidenciando assim o reconhecimento acultura grega para a civilização romana. Um ponto importante a se destacar nesse trecho da obra é os ritos praticados a noite, pois na Republica Romana as praticas religiosas acontecia em plena luz do dia e tinha um espaço público ou um templo para serem celebradas as divindades do Panteão Romano. A inversão do horário do culto trouxe desconfiança para o Senado romano, principalmente após o relato de Híspala, uma prostituta que antes foi iniciada no culto báquico e que viu uma conspiração contra o seu amado Ebúcio, onde a mãe do mesmo e seu padrasto, este ultimo cobiçando a herança do enteado viu na pratica religiosa uma forma de tentar dar êxito ao que então desejava.
Postúmio, então cônsul de Roma, ao ouvir o relato de Híspala e das agitações e assassinatos que estavam acontecendo em Roma, tentou estabelecer a ordem investigando e levando suas considerações ao Senado romano, que por sua vez promulgou o documento anteriormente mencionado e que provocou grandes agitações na sociedade romana, sendo essa a primeira lei documento citando a interferência do Estado na Religião.
“Senatus consultum de Bachanalibbus (CIL I², 581; X, 104; ILS, 18) Tiriolo (ager Teuranus, província de Cantarazo) Museu de Viena.[3]
Os cônsules Quinto Marcio, filho de Lúcio, e Espúrio Postúmio, filho de Lucio, consultaram o senado as nonas de outubro, no templo de Belona. Estiveram presentes para a redação Marco Claudio, filho de Marco, Lucio Valério, filho de Públio e Quinto Minúcio, filho de Caio.
Sobre as bacanais eles (os senadores) ordenaram que assim fosse notificado àqueles que se encontram na condição de aliados:
Que nenhum deles mantenha um local de culto a Baco; se alguém alegue a necessidade de manter um local de culto báquico, deverá procurar um pretor urbano em Roma, e o nosso Senado, quando ouvir as suas alegações, decidirá sobre tal assunto, estando pelo menos cem senadores presentes quando se deliberar tal assunto.
Que nenhum homem, seja cidadão romano ou cidadão de direito latino, ou aliado, compareça a uma reunião de Bacas sem antes se dirigir a um pretor urbano e obter a sua autorização, após sentença do senado, estando pelo menos cem senadores presentes quando se deliberar sobre o assunto. Aprovado.
Que nenhum homem seja sacerdote (nas Bacanais); que nenhum homem ou mulher seja dirigente; nem mantenha um fundo de dinheiro em comum; ninguém poderá nomear um homem ou uma mulher para mestre ou vice-mestre; nem doravante jurar entre si, fazer votos, promessas ou compromissos, e nem empenhará a palavra com outros. Ninguém celebrará ritos sacros ocultamente; ninguém celebrará ritos sacros em publico, nem privados, nem fora da cidade, sem antes dirigir-se ao pretor urbano e receber autorização após sentença do Senado, com pelos menos cem senadores presentes quando se deliberar sobre o assunto. Aprovado.
Pessoas em numero maior de cinco ao todo, homens ou mulheres, não celebrarão ritos sacros, nem aí os homens estarão presentes em numero maior do que dois e as mulheres do que três, exceto com sentença do pretor urbano e do Senado, nas condições acima estipuladas.
Estas normas serão notificadas em assembleias publicas (comicius) por um período não inferior aquele de três dias de mercado e para que todos estejam cientes da sentença do Senado, a sentença foi: ‘se alguém agir contrariamente ao que acima foi prescrito, que se faça um processo capital’; e o Senado decidiu que isto seja gravado em placa de bronze e que ordenem que seja afixada onde possa ser lida facilmente; e que dentro de dez dias após a entrega desta carta, providenciam para que todos os locais de cultos báquico que possam existir sejam removidos, como foi ordenado acima, exceto se algum for consagrado. No ager Teuranos”. (BENOIT, FUNARI. 2001. Pag. 47).
Nesse documento percebe-se uma regulamentação do Culto Báquico, mas não uma proibição. O objetivo do Senado romano não era de acabar com o culto, mas que ele estivesse sobre o controle da política romana, da mesma forma que se encontrava os outros ritos orientais que penetraram em Roma com a política expansionista, desejando obter uma integração territorial[4] aliada com um controle social mais centralizado, evitando os exageros das praticas culturais orientais na Cidade.
Outra questão a ser levantada, que de certa forma se insere na transformação política que Roma alcançara, diz respeito à figura do pretor[5], que aparentemente se encontra controversa, pois legalmente seria o sumo pontífice[6] o encarregado de administrar a situação. Uma explicação para isso é que apesar de ser um assunto religioso, questões políticas estão intrínsecas. Movimentos conspiratórios seria a motivação de colocar o pretor como o encarregado de administrar, onde as associações para celebrar Baco estavam se tornando um perigo tanto para o Estado, como também para a moral romana.
Segundo Tito Lívio, a Republica corre grande risco perante esses cultos que se espalham por Roma como uma epidemia tendo
“em relação ao seu numero deixar-vos-ei aterrados se eu disser que já existem milhares deles (festejando Baco), a menos que acrescente quem são e de que espécie são. Em primeiro lugar, grande parte dele são mulheres – origem do mal -; depois há homens efeminados, corruptos ou corruptores, fanáticos, embrutecidos pelas noitadas, pelo vinho, pelo ruído dos instrumentos e pelos gritos noturnos. Até agora foi uma conspiração (coniuratio) sem força, mas que tende a se tornar temível porque diariamente arrebanha novos adeptos”. (LÍVIO, XXXIX, 15,8-10). “Seria menos sério se a sua depravação tivesse feito deles apenas efeminados – o que em grande parte era a infâmia deles- e se eles estivessem mantido afastadas suas mãos do crime e as mentes no delito: nunca teria havido tanto mal para o Estado, nem tantas pessoas seriam afetadas de tantas formas” (LÍVIO, XXXIX, 16, 1-2). “Diariamente o mal cresce e se espalha. Já é demasiado grande para ser puramente um assunto privado: seu objetivo é o Estado”. (LÍVIO, XXXIX, 16, 3).
Antes de qualquer analise, temos que perceber que a obra de Tito Lívio relata um fato histórico na Republica Romana a partir das necessidades do presente em que estava. O século de Augusto, como alguns autores citam, buscava exemplos históricos, personalidades, eventos que fossem morais e éticos para com a cultura romana, cabendo aqui entender o moralismo patrício, já que grande parte dos integrantes das Bacantes são mulheres, estrangeiros, menores de idade e escravos e plebeus, concluo que a repressão as Bacantes, principalmente na forma de prisões e assassinatos, vem no sentido de uma “reação aristocrática”, encarando o problema também da individualidade que o mito despertava nos praticantes. Tito Lívio evidencia ainda mais o seu moralismo indagando o leitor perguntado se “vocês acreditam, cidadãos, que no vosso exercito possa admitir jovens iniciados por este juramento? (LÍVIO, XXXIX, 15, 11-13). Através dessas analises fica evidente o moralismo que Tito Lívio traz em sua obra, sendo em muitos momentos tendencioso para com as Bacantes.
A limitação do numero de pessoas possibilita ao Senado, a partir do senatus-consultum, um maior controle das ditas conspirações que Tito Lívio tanto fala. Queixas sobre o barulho, motivado principalmente pelo grande numero de pessoas que participavam, eram bastante grandes para essa época, pois como o culto era feito a noite em residências privadas, a vizinhança via a perturbação da ordem publica evidente a cada Bacante, denunciando ao cônsul Postúmio.
A rapidez da reação de Postúmio, que tinha ouvido a denúncia de Híspala, prova de que ele já conhecia há mais tempo a prática religiosa das Bacantes e refletiu a respeito dos meios a utilizar para erradicar o culto dionisíaco. É mais provável que ele faça parte dos conservadores e que tenha se aproveitado da aventura de Ebúcio e de Híspala, para pôr, de maneira espetacular um freio as penetrações das crenças estrangeiras em Roma. A repressão é terrível, primeiramente em Roma e depois na Itália. Para evitar serem acusados, muitos denunciam seus parentes e vizinhos. Homens e mulheres se suicidam para escapar do castigo em plena praça publica. Cerca de sete mil prisões acontecem durante esse período de forte repressão e cabe aqui questionar se esse numero corresponde fidedignamente aos praticantes das seitas dionisíacas.
A importância desse fato histórico na Sociedade Romana é mostrar até onde vão os limites dos sistemas politeístas, analisando o sincretismo da cultura romana, dando a ela um novo significado, apropriando-se de uma cultura que agora está em seu território. É um assunto em que os livros não abordam tanto e que merece maior atenção entre os historiadores e amantes da História Antiga. A república romana, apesar de regulamentar e de fortemente reprimir o culto, não proibiu o culto, pois na tradição romana, os deuses devem ser respeitados, inclusive os deuses que pertencem às civilizações inimigas. A Reação aristocrática evidencia-se a partir da repressão e de como foi discutida as Bacantes, afirmando os valores dos patrícios perante as outras camadas da sociedade, que por sua vez, são as menos favorecidas, mostra a complexidade do tema que envolve muitas questões, inclusive o pudor, a própria moral da época de Tito Lívio e a do fato histórico.
Bibliografia
BENOIT, Hector. FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Ética e Política no Mundo Antigo/organizadores. Campinas, SP. UNICAMP. 2001.
BOWDER, Diana. Quem foi quem na Roma Antiga. São Paulo. Art Editora. 1980
BULFINCH, Thomas. O livro de Ouro da Mitologia: histórias de deuses e heróis; tradução de David Jardim. Rio de Janeiro: Ediouro. 2006.
PETIT, Paul. História Antiga; tradução de Moacyr Campos. São Paulo. Difel. 1983.
ROSTOVTZEFF, Michael. História de Roma; tradução de Waltersin Dutra. Rio de Janeiro. Zahar. 1973.
[1] Graduanda em Licenciatura Plena em História na Universidade Federal do Piaui.
[2] Tounou-se propriedade da família dos Cigala, na província de Cantarazo; no século XVIII passou a pertencer ao imperador Carlos VI, encontrando-se hoje no Kunsthistoriches Museum, em Viena.
[3] Documento encontrado em uma placa de Bronze.
[4] Só vai acontecer de fato no Império de Otávio. Indico a Obra História de Roma de M. Rostovtzeff, Rio de Janeiro, 3° Edição.
[5] Encarregado de administrar a Justiça
[6] Encarregado de administrar a Religião