Noam Chomsky, Michelangelo & o Vulgo
Noam Chomsky que me perdoe, mas a tecnologia, cada vez mais identificada como fórmula repressiva do Estado, nunca possibilitou o nascimento do novo ser humano. Quando muito, ligou um no outro o lado sombrio de cada pessoa, sem apelação ou remédio. Cada réptil cibernético rasteja na impunidade que a sombra propicia, virou fácil esconder-se na parafernália de tipos que a internáutica impulsionou. Nunca mais saberemos de que lado nasce o sol, o ser humano nunca foi amigo da verdade, quanto mais agora que ela pode ser inventada, criada, colada. Sei que nenhuma destas palavras significa nada. É outra vitória do sistema postiço das redes. Só é eleito o Mesmo, o Vulgo. Ainda bem que Michelangelo podia sonhar.