CONTROLE DE QUALIDADE É TUDO

Controle de qualidade de vida, de produtos, de serviços e da comunicação.

Os críticos ferrenhos são indispensáveis para uma evolução constante.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Qualidade é um conceito subjetivo que está relacionado diretamente às percepções de cada indivíduo. Diversos fatores como cultura, modelos mentais, tipo de produto ou serviço prestado, necessidades e expectativas influenciam diretamente nesta definição. (essa é a definição encontrada na web-wilkipédia).

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(sic)

Comercialmente falando todo produto tem que ter o padrão de qualidade almejado pelo consumidor, no entanto a subjetividade no sentido mais amplo, ou duplo, permite oscilações nesse padrão de acordo com o grupo ou perfil de consumidores desejados. Todo consumidor é um critico ferrenho mas tem o outro lado da moeda: Tudo que ele quer tem um preço e ele tem que pagar.

Na fabricação de um tecido, a tecelagem faz testes de pré-encolhimento, de resistência, de lavagens diversas resistentes ou não a cloro, de fixação de tingimento e até mesmo aferição das máquinas de medir têm que passar por um controle para se saber e ter certeza de que o que consta nas etiquetas são exatos.

Até mesmo um balconista de loja que muitos imaginam ser um função simples, tem que ter uma qualidade na prestação de seu serviço de seu atendimento. Se você entrar em uma loja de roupas e pedir para ver camisas, ele sabe que pode mostrar a você todas as opções que ele tem no estoque. Mas se o cliente entrar e for especifico pedir uma camisa com tecido Jeans (indigo blue) e você não tiver, primeiramente seja sincero, direto, e diga: - Não tenho.

Não o leve até o balcão e comece a descer todas as camisas da prateleira para tentar "empurrar" uma coisa que não está sendo cogitada naquele momento. O assédio na vitrine deve ser o mais discreto possível. Aproxime-se como "quem não quer nada", mas ele o cliente saberá que voce está sendo discreto e não veio para "encher o saco" e atrapalhar a sua estadia ali, que pode ser meramente uma curiosidade. Mas como tudo é muito relativo esse exemplo serve para um ambiente de shoppíng e pra quem está no corredor. Se você tomou a iniciativa de entrar dentro da loja, o comportamento do vendedor já pode ser mais incisivo. Aí é que entra o treinamento e a capacidade de percepção, onde o profissional balconista sabe também a diferença entre um cliente indeciso que ainda não sabe o que quer (uma presa fácil) ou aquele que desejando especificamente uma camisa jeans, sai de lá e vai procurar aquilo que ele quer em outra loja.

Na verdade a nossa vida é uma constante troca de valores. Nada é de graça. Aprendemos que tudo que somos capazes de produzir ou até mesmo de dizer, traduzir em palavras, pode ser "vendido" e sempre existem os compradores e o vil metal nem sempre é a forma de pagamento. O Politico eficiente e que convence o eleitor é aquele que produz os melhores e mais eficientes discursos, aliado a vários fatores como carisma, aparência e em muitos casos ele se aproveita de cargos exercidos ou funções em igrejas ou até mesmo cargos executivos onde se torna uma figura popular. Ocorre muito com radialistas, comediantes e até mesmo artistas de TV e hoje até jogadores de futebol que demonstraram eficiência naquilo que fizeram e adotaram slogans inteligentes que fidelizaram seus fãs, transformando-os em eleitores. Em todos esses exemplos, existiu uma qualidade que foi salientada e que foi "vendida" ao público que consumiu.

Não existe mais nada que o individuo em nossa sociedade possa dizer que fez por amor e sem interesses. Em tudo que você faz, por mais que pareça aos outros que você seja um idealista, um desinteressado em coisas materiais, você sempre estará construindo, vendendo alguma coisa, nem que seja a sua própria imagem e convenhamos uma boa imagem, é um bom produto e pode ser do ponto de vista contábil um realizável a médio ou a longo prazo.

Escrever também é para poucos que possuem o dom da paciência, ou até mesmo da certeza de que não está sendo enjoado (ou enjoativo como diz um amigo meu aqui em Goiânia). Tem gente que devora livros inteiros de 400 paginas e reclama de um colunista que escreve duas páginas A4 aqui ou em qualquer site por exemplo.

Hoje você encontra no "mercado" (web) todo tipo de produto no segmento de textos e crônicas. A maioria das redes para agradar os "resumidos e preguiçosos leitores e debatedores" limita o espaço em 140 ou 150 caracteres e você fica por ali sem querer, adotando a linguagem resumida dos jovens com abreviaturas, ganhando tempo, priorizando a corrida, mas ficando cada vez mais pobre no conhecimento geral.

E eu que sou um eterno aprendiz na arte de escrever e que me atrevi a "dar a cara a tapa" na Pontenet, por exemplo, onde me tornei um dos primeiros articulistas, tenho e terei sempre como slogan a transparência e a coragem para dizer aquilo que penso, sem ter a preocupação se ser politicamente correto.

De qualquer forma, vem a conclusão quase que óbvia, sem criticas ninguém cresce, ninguém melhora o produto que vende, a imagem que passa. Por isso o controle de qualidade tem que passar por esse caminho também, ou seja, ficar sempre atento as interferências, por menores que sejam, por menos relevantes que sejam, mesmo que partam de pessoas que segundo seu ponto de vista, não tenham competência alguma para fazê-las.

Luiz Bento (Mostradanus)
Enviado por Luiz Bento (Mostradanus) em 17/06/2012
Reeditado em 17/06/2012
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