SANTIDADE E MARTÍRIO
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Na tela A Morte de Marat (1973) de Jaques-Louis David, vemos o revolucionário Jean-Paul Marat (1743 - 1793), líder da Revolução Francesa, romanticamente representado com uma áurea de santidade e martírio. Na realidade, Marat tinha uma aparência bastante desagradável, devido a uma debilitante doença crônica da pele (escrófula), adquirida quando ele se escondia nos esgotos de Paris.
Sua doença de pele ia piorando, e seu último recurso para evitar o desconforto era tomar banhos medicinais. Marat estava em sua banheira em 13 de julho de 1793, quando uma jovem mulher, Charlotte Corday, dizendo ser uma mensageira pediu para ser admitida em suas dependências. Quando ela entrou, armou-se com uma faca e esfaqueou-o no peito. Ele gritou "À moi, ma chère amie!" (ajude-me, cara amiga) e morreu. ®Sérgio.
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