A FORÇA DA CULTURA E A MUDANÇA HUMANA
Durval Carvalhal
Cultura são hábitos que o homem absorve do seio da sociedade em que vive. Diz Ortega y Gasset que o homem é ele mesmo e suas circunstâncias. É, portanto, um fenômeno dinâmico, forte, cuja força é capaz de intervir na vida de uma pessoa, alterando-lhe a personalidade.
Antropofagicamente, o ser humano recebe a cultura dos seus antepassados, digere-a e cria elementos que a renovam, reforçando o seu processo de humanização, legando, ao futuro, adicionamento de mais cultura. Por conseguinte, é algo cumulativo.
Pontua Edward B. Tylor que cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
As altas ou baixas formas de manifestação artística são uma questão técnica da humanidade, ou de qualidade incorporada ao trabalho, seja no teatro, seja no cinema, seja na literatura, seja na música, etc.
Na música, por exemplo, convive-se com a dicotomia música erudita e música popular; todavia, uma não é superior à outra. Ambas podem ser criadas com esmero e provocar embevecimento profundo no ser humano, ou nos animais. A televisão mostrou, certa feita, um homem dentro da praia conversando com tubarões, através de uma canção tocada com uma gaita. Eu, numa madrugada de domingo, em frente à Escola de Teatro da Ufba em Salvador, presenciei um hippe, através de uma música tocada na sua flauta doce, amansar um cão feroz, que mordia até o ferro do portão da casa que guardava; como também se sabe que uma cobra, diante da intensidade de uma música, evolui verticalmente.
Há músicas populares marcantes, comoventes, enriquecedoras, como há músicas eruditas que também atravessam o tempo sem perder sua força, seu vigor, sua alta carga emocional.
Até hoje, lembro-me e ouço, com grande emoção, a 5ª Sinfonia de Beethoven; a valsa Danúbio Azul de Strauss; o Bolero de Ravel; como, também, lembro-me e ouço, com emoção, Morena do Rio Vermelho de Oswaldo Fahel; Tortura de Amor de Waldick Soriano, Detalhes de Roberto Carlos e San Vicente de Milton Nascimento.
Erudita ou popular, são obras de arte que encantam, emocionam e elevam o indivíduo, a depender da característica, da experiência, da formação e da cosmovisão de cada pessoa; e se elas não emocionam e não agregam valor ao indivíduo, são apenas passa tempo, que logo, logo se esvai, como fumaça, pela imensidão do espaço. Cultura é vida que alimenta e transforma a vida de cada um de nós.
Cultura são hábitos que o homem absorve do seio da sociedade em que vive. Diz Ortega y Gasset que o homem é ele mesmo e suas circunstâncias. É, portanto, um fenômeno dinâmico, forte, cuja força é capaz de intervir na vida de uma pessoa, alterando-lhe a personalidade.
Antropofagicamente, o ser humano recebe a cultura dos seus antepassados, digere-a e cria elementos que a renovam, reforçando o seu processo de humanização, legando, ao futuro, adicionamento de mais cultura. Por conseguinte, é algo cumulativo.
Pontua Edward B. Tylor que cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
As altas ou baixas formas de manifestação artística são uma questão técnica da humanidade, ou de qualidade incorporada ao trabalho, seja no teatro, seja no cinema, seja na literatura, seja na música, etc.
Na música, por exemplo, convive-se com a dicotomia música erudita e música popular; todavia, uma não é superior à outra. Ambas podem ser criadas com esmero e provocar embevecimento profundo no ser humano, ou nos animais. A televisão mostrou, certa feita, um homem dentro da praia conversando com tubarões, através de uma canção tocada com uma gaita. Eu, numa madrugada de domingo, em frente à Escola de Teatro da Ufba em Salvador, presenciei um hippe, através de uma música tocada na sua flauta doce, amansar um cão feroz, que mordia até o ferro do portão da casa que guardava; como também se sabe que uma cobra, diante da intensidade de uma música, evolui verticalmente.
Há músicas populares marcantes, comoventes, enriquecedoras, como há músicas eruditas que também atravessam o tempo sem perder sua força, seu vigor, sua alta carga emocional.
Até hoje, lembro-me e ouço, com grande emoção, a 5ª Sinfonia de Beethoven; a valsa Danúbio Azul de Strauss; o Bolero de Ravel; como, também, lembro-me e ouço, com emoção, Morena do Rio Vermelho de Oswaldo Fahel; Tortura de Amor de Waldick Soriano, Detalhes de Roberto Carlos e San Vicente de Milton Nascimento.
Erudita ou popular, são obras de arte que encantam, emocionam e elevam o indivíduo, a depender da característica, da experiência, da formação e da cosmovisão de cada pessoa; e se elas não emocionam e não agregam valor ao indivíduo, são apenas passa tempo, que logo, logo se esvai, como fumaça, pela imensidão do espaço. Cultura é vida que alimenta e transforma a vida de cada um de nós.