LIMPEZA PSÍQUICA

LIMA, Eloina de Jesus – brasileira, professora, licenciada em Pedagogia e Estudo Sociais. Pós Graduada em Metodologia do Ensino Pesquisa e extensão em Educação, Extensão em Espanhol e Gestão Escolar.

Supõe-se que o sublime Jesus Cristo levou nada menos que dois mil anos sendo preparado para a sua reencarnação no planeta Terra. Com a grande tarefa de nos ensinar à cerca da vida futura; de onde viemos e para onde vamos. Chegou à Terra pelo processo da Reencarnação, através de um ventre iluminado e iluminando a Terra e todos os terráquios, assim Ele cresceu.

Perdoou a todos indistintamente. Só Ele até então viveu a arte do perdão de forma ampla. Perdoou quando rejeitado, quando ofendido, incompreendido, ferido, zombado, injustiçado e quando estava na cruz. No ápice de sua agonia disse: “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”. Suas vibrações eram tão elevadas que não se pode ver nem saber até hoje o que lhe acontecera verdadeiramente. O que importa é que ele transcendeu a morte aqui mesmo na Terra. Foi o primeiro a expandir o mundo físico no espiritual. Se nos ligarmos a mesma fonte, podemos seguir o mesmo caminho.

Após a façanha dos fariseus ele foi buscar Judas que estava nas trevas.

Será que nós internalizamos e praticamos os exemplos de Jesus? Se não, ainda é tempo. Dias difíceis virão, e muitos ais acontecerão. Aproveitemos o tempo que nos resta para a reforma íntima.

Cuidemos doravante de amar e perdoar. Por que é tão difícil perdoar? Pensemos agora porque é tão difícil eu perdoar?

É por causa da intrigante imperfeição gerada pelo orgulho, vaidade e egoísmo; este responsável por todas as mazelas do mundo, e aquele (orgulho) inimigo da humildade. Razão porque a relação interpessoal é tão difícil.

O perdão é uma necessidade para o Espírito. Quem não esquece as ingratidões, as ofensas, as injustiças sofre muito. E quem se deixa embriagar pelo ódio só encontra trevas. Haja vista a Lei que é de Causa e Efeito.

Mas como sei que perdoei alguém?

Quando oramos pelos ditos inimigos ou adversários e nos sentimos bem; quando o vemos e não pensamos em fugir, ou não fazemos de conta que não o vimos. Se não o desejamos mal, se o recebemos com alegria, se numa necessidade o ajudamos. Perdoamos. Pois o perdão é o esquecimento de si mesmo. Essa atitude torna o ser invulnerável aos ataques das trevas, às injúrias. Abaixai-vos que o Senhor vos elevará. Humilhai-vos que o Senhor fará vos sentei à sua direita.

O perdão é balsamo reparador das energias morais enfraquecidas, é a elevação do Espírito em direção a Deus que é a fonte eterna do perdão. Ele é uma necessidade para a liberação de nossas dívidas.

Através do perdão ocorre a limpeza psíquica, eliminando todo lixo mental que acumulamos. Além do mais é caridade para conosco. A caridade sabe-se que é material, intelectual, e, sobretudo moral. Todas são genuinamente espirituais. E deixa aquele que realiza tamanha ação iluminado.

Foi São Paulo, gigante em sabedoria e dedicação à causa de Deus “vaso escolhido” para perpetuação do amor – perdão (limpeza psíquica), que disse: “Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como um metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.

A caridade é sofredora, é benigna: a caridade não é invejosa: a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.

Tudo sofre tudo crer, tudo espera e tudo suporta. A caridade nunca falha”. ( Retirado de um folheto).

O amor – caridade – perdão para celebrar a limpeza psíquica deverá acontecer sem distinção, nem barreiras. E Jesus demonstrou isso quando Judas o beijou (beijo da traição) e Jesus disse aos que queriam prendê-lo. A que vieste amigo? Este é o amor que transcende o ódio e todos os sentimentos que dificultam a convivência prazerosa

O amor – perdão – limpeza psíquica é a chave do progresso de um mundo irmão que vai começar.

Daí Jesus dizer, “aprendei de mim que sou manso, pacífico, e humilde de coração”. Para Jesus os erros dos outros uma possibilidade de mudança interior. A extensão do amor - perdão para conosco e os demais é o limite que mantém o Universo coeso. Pois o perdão estimula a luz que há em nós.

Devemos mesmo perdoar? Sim. Quantas vezes sejam necessárias.

• Ele proporciona a limpeza psíquica;

• Remete-nos a amar;

• Desfaz as vibrações negativas que são projetadas;

• Liberta-nos das amarras terrestres;

• Eleva-nos acima das necessidades terrenas;

• Quebra as sintonias perversas;

• Proporciona a reforma íntima;

• E cura muitos males.

Somos todos mendigos de amor e perdão.

Como posso aprender a perdoar? Não levando em consideração o que o outro disse. Entender que ele é um enfermo, que precisa de ajuda. Compreender que o que foi dito não foi com você. Não se sentir ofendido.

A maior manifestação de amor ao próximo como a nos mesmos esta no perdão. Quanto mais difícil ao coração, maior e mais agradável a Deus.

A fonte do mal está no egoísmo e orgulho. Daí dizer que “o bruto se vinga, o inteligente perdoa e o superior esquece”.

A tolerância mútua é necessária. Muitas vezes provocamos situações embaraçosas a outrem e por não estarmos vigilantes não percebemos e gera muitas vezes situações conflituosas. E ainda magoamos pessoas e distraidamente nos colocamos como vítima. Quando apreensivo com os problemas arremessamos farpas negativas a outros; através do ciúme e do egoísmo, numa relação interpessoal, prejudicamos os que nos cercam; queixas e lamentações podem criar problemas.

Por todas as ações impensadas criamos débitos perante Deus, e passamos a necessitar de desculpas e de desculpar também. Razão porque a tolerância mútua é cabível em todos os momentos da vida.

Ouvir e analisar antes de se dar alguma resposta imediata evita um grande número de desentendimento.

Para vivenciarmos a paz é necessário amar e perdoar.

Precisamos usar uma excelente receita de beleza como instrumentos de perfeição.

Para os lábios use a verdade, para a voz oração, para os olhos simpatia, para as mãos caridade, para as atitudes retidão, e para o coração, amor – perdão.

O amor é força divina que sempre triunfa. E apaga a escuridão do ódio.

Sejamos superiores. Sejamos luz. A limpeza psíquica oportuniza o afinamento vibratório.

Assim, muitos de nós temos a certeza que religião significa encontrar um caminho de transformar em certeza os pressentimentos e esperanças de que a vida tem um valor universal eterno. (HASSELMANN e SCHMOLKE, 2004, P. 40).

Eloina Lima
Enviado por Eloina Lima em 04/06/2012
Código do texto: T3706136
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