A LUZ DO FAROL CEGA O REI DE COPAS

Na Região dos Lagos existe um Rei sem reino, que possui súditos de toda a região. Este rei é temido, por ser severo e ditador. Vaidoso, vive a sustentar seus títulos fictícios por onde passa. Boa parte deles ganhados através da compra e do falso prestígio que possui. Seu sonho é acabar com outros pequenos e grandes lugarejos de nossa distinta e amada Costa do Sol da Guanabara.

Só que existe um problema, em cada lugarejo há outros ditos reis sem reino e que vivem a mercê da politicagem provinciana, porém há um lugar sem rei, onde a democracia é estampada com a luz do farol e a memória é defendida com garra, simplicidade e amor a cultura do seu povo de verdade.

O Rei de Copas, que se diz o melhor e humilha seus irmãos dos outros reinos nos bastidores, está enlouquecido desde que o Farol começou a brilhar mais e mais na cidade de Arraial do Cabo.

Ele não sabe mais o que faz, enquanto isso na democracia cabista a cultura é cultivada cada vez mais. O Farol está brilhando além mar, atingindo novos horizontes.

Na democracia cabista o líder trabalha em conjunto, corresponde com o mundo, troca informações multiculturais, se atualiza, mas não perde sua simplicidade e nem fica a se glorificar como um falso rei.

O Rei de Copas tentou até comprar a alma do líder cabista, mas não conseguiu, no seu coração está estampada a palavra: LIBERDADE.

Furioso com atitude do líder cabista, o Rei de Copas mandou tirar seu falso título de homem dos lagos, mas esqueceu que o líder cabista está preocupado mais e mais é com o brilho da luz do FAROL.

Os súditos do Reino de Copas sem reino, dizem amém, uns estão infiltrados na democracia cabista cultural, mas já foram alertados pelo líder do farol, que serão ofuscados pela luz da verdade e humildade, caso queiram destruir e ofuscar o brilho da cultura do Arraial.

O Rei de Copas não sabe o que mais faz, mas continua a tramar, através de sua ira a difamar o líder do Farol do Arraial. Esquece coitado, que um dia cairá deitado e seu falso reino será sepultado, e assim seus súditos tirarão a venda que os cegam e enxergarão o horizonte novamente graças a luz do farol.

O bobo da corte que passa pelos falsos reinos e perambula pelos ares do farol, ainda não sabe de quem irá rir ou chorar no final.

Nas terras de Cunhambebe, que já foram de Liras e Jagunços, dos negros quilombolas de verdade, até hoje dos falsos feudos da cultura que vai de contra a maré e o princípio da verdade, estampada pela história da verdadeira luz do farol que ilumina pescadores da leitura, das artes e enfim da sociedade.

Enquanto isso, a luz do FAROL continua a cegar o REI DE COPAS e o líder do Arraial permanece mais forte e culto, graças ao aprendizado dos antigos e conceituados faroleiros do Arraial do Cabo, num refletir latino aos falsos de fé com estas palavras: CAECA EST INVIDIA.

Presidente Rodrigo Octavio Pereira de Andrade

Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo-RJ.

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 11/03/2012
Reeditado em 06/04/2023
Código do texto: T3548396
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