AS RELIGIÕES E A LAVAGEM CEREBRAL
A credulidade dos devotos é imensa, isso é um grande filão, e garante aos vigaristas um mercado sempre em alta, pois a religião é uma arma de dominação pelo terror, pela submissão ou por alguma mitológica recompensa póstuma.
A dogmática religiosa não admite a dialética, isto é, pôr em prova qualquer um dos seus valores estabelecidos.
A religião nega ao devoto a racionalidade e a capacidade de criticar.
As religiões não têm Ética e moral, porque nelas não há o desenvolvimento crítico, tudo é pré-determinado e ditado pelas suas jurássicas Leis.
Na religião toda “verdade” hipoteticamente emanaria de Deus, e os seus profetas seriam os únicos que falam por Deus.
Não há “salvação” fora da religião, e ser religioso é se submeter ao que o “Livro Sagrado” determina, assim como, ter fé no que não se pode provar.
Tanto a fé como a crença religiosa são um “Auto-convencimento circular”, um “Desamparo Aprendido” ou uma “Obediência à Autoridade”, onde o iludido submisso ou incapaz de racionalizar, acredita sem questionar, se submete, e substitui a realidade por alguma fé religiosa...
A fé religiosa é tão viciante quanto o álcool, a cocaína e a heroína, sendo que ao longo do tempo o iludido precisa aumentar o consumo diário do “entorpecente religioso”.
E quando a doutrinação é interrompida o crente passa por uma “Síndrome de abstinência”, onde precisa superar os efeitos que a crença religiosa impôs ao seu cérebro iludido.
Como as crenças religiosas e a realidade são processadas por diferentes estruturas do cérebro, para os pouco racionais ou muito emocionais não é necessário que as crendices sejam confirmadas pelos fatos do dia a dia, e sim, que elas acalmem os medos ou ansiedades do iludido.
Esse é um dos motivos porque mesmo indivíduos adultos, cultos e inteligentes, ainda acreditam em “Livros Sagrados”, na “Vida depois da morte”, em “Isolar o azar batendo 03 vezes na madeira” ou no fantasioso “Livre Arbítrio”...
Embora a crença em Entidades seja só a troca de um mistério por absurdos, quando alguma realidade colide com as crenças religiosas, o devoto prefere as “versões piedosas” e ignora o resto, pois os humanos, sendo como máquinas de repetição inconsciente, estão sempre repetindo as mesmas tarefas.
Nos devotos a parte do cérebro desativada é a racionalidade, já nos fanáticos ou psicopatas são desligadas mais as partes relacionadas aos sentimentos...
Além do fanático fundamentalista ou biblionista (que ao abrir a boca vomita logo alguma frase automática tipo fulano de tal, Capítulo e Versículo tais), combater as evidências que prejudicam as suas mitologias, e viver atolado em crenças irracionais, o iludido não consegue se libertar dos MITOS que desde a infância foram infiltrados na sua mente.
Ou não passa para a fase 02, onde se questiona se compara com a realidade e se busca a verdade, pois no quesito religião, o iludido ainda usaria o modo de “pensar” por emoção.
E não perde tempo discutindo com os que se recusam aceitar a Bíblia.
Os “camelôs da fé” realizam a “Reeducação Ideológica”, segundo a técnica criada em 1735 pelo presbiteriano Jonathan Edwards, em três etapas onde criam um PROBLEMA, DIVULGAM o problema e apresentam a “SOLUÇÃO” que mais possibilita controlar as “Ovelhinhas”.
1- Inicialmente, no chamado “COLAPSO FORÇADO” ou “Descondicionamento”, rompe-se os laços do indivíduo com o seu passado e apaga-se o que possa prender o individuo as suas origens...
2-Depois que o “Colapso forçado” desconectou a mente do iludido do que vinha moldando as suas ações/reações, é feita a “SUBMISSÃO E IDENTIFICAÇÃO”, onde o iludido é estimulado simpatizar com o Pastor e a achar que o Pastor é o seu “Grande benfeitor” ou libertador.
Pois o Pastor o emanciparia de um passado tenebroso e lhe ofereceria a imperdível oportunidade de “Renascer”, poder levar uma “Nova vida” e de acreditar num poderoso amigo imaginário.
Sendo que ao adotar o modo ensinado pelo Pastor, o iludido se torna um dependente psicológico que funciona segundo as “orientações” do seu manipulador.
3- Durante o “Recondicionamento” psicológico, o Reeducador “Reconstrói” a mente do iludido segundo a ideologia que ele professa. E o iludido, uma vez “Reeducado” ou “Robotizado”, passa a agir de forma teleguiada e segundo as diretrizes que lhe são transmitidas.
A programação infiltrada pelos religiosos no cérebro do iludido consiste em sugestionar o subconsciente do iludido de maneira forte, constante e emocional, afim de que o iludido termine acreditando nas versões mais absurdas, desista de contestar, e se torne uma máquina de repetição inconsciente.
As técnicas usadas pelos grupos religiosos são semelhantes às “Lavagens cerebrais” usadas por Hitler e as que os Chineses vêm usando com os que se atrevem contestar as regras do regime comunista.
Pois o “Estupro da Mente” explora diversos instintos do psiquismo humano, tais como: O “Instinto de submissão ao líder”, o instinto do “Quem vem lá”? O instinto de conservação, o instinto gregário, os Conflitos emocionais, etc.
As características mais exploradas pelos Pastores são:
O “INSTINTO DE PREDOMÍNIO” ou tendência humana de querer atingir alguma posição de prestígio; a GREGARIEDADE ou necessidade de seguir o grupo, de se agrupar e a vontade de não parecer diferente; a necessidade de fazer as coisas da maneira certa, e o fato de os indivíduos só se realizarem em sociedade.
Como os Pastores são escolhidos não pelo seu conhecimento teológico ou a sua vocação, mas sim pelo malabarismo persuasivo da oratória, e pela capacidade de pedir prometendo pagar em dobro tudo o que for dado...
O iludido termina fazendo de forma incondicional o que o Pastor determina.
Até porque o “Instinto Gregário” ou “Senso social do ser humano” é um dos nossos valores básicos.
Durante o processo de “reeducação”, o humor é evitado até que a “felicidade” pareça uma dádiva só acessível aos convertidos.
E tanto os “Conflitos Emocionais” como as dificuldades de adaptação são explorados, assim como se excita os brios do iludido, se convence o iludido de que ele cometeu culpas graves, e se tenta convencê-lo de que ele precisa se redimir…
Sendo que o líder seria o seu único e “verdadeiro mestre”.
Para reforçar a lavagem cerebral, é comum o Pastor usar táticas de coação disfarçada de atitude piedosa, amedrontar, ou cativar o iludido pela assistência que prestaria no campo da saúde, da economia ou do emprego...
E essa artimanha costuma atenuar ou apagar tanto a ética como o senso crítico do beneficiado.
O pesquisador Italiano Michele C. Del, depois de realizar longos e aprofundados estudos sobre as Lavagens Cerebrais, em seu livro, “APOLOGÉTICAS SEITAS E HERESIAS” põem em evidência as peculiaridades mais usadas pelos religiosos.
Sendo que a sociedade não tem noção exata de quanto esse procedimento está em voga. E o livro em tela apresenta numerosos casos de lavagem cerebral exercidas pelos Pastores.
Além de ser comum que os iludidos, os sofredores e os acriançados, acreditem em explicações mágicas, pois nossa ávida credulidade seria uma das características mais comum dos humanos, não seria mera coincidência que no passado tenhamos achado que haveria uma relação causal entre os acontecimentos do dia- a -dia e nossos pensamentos, sonhos, rezas, desejos, gestos ou palavras; pois esse tipo de falácia, que recebe a expressão em latim de “Post Hoc Ergo Propter Hoc” que significa “APÓS ISSO” ou “por causa disso”, teria sido muito comum.
Como o inconsciente humano processa várias informações ao mesmo tempo, tem facilidade de gravar as emoções que nos sensibilizam. Costuma processar algumas emoções de maneira independente, separada ou “escondida” do Consciente; pode trazer à superfície emoções, acontecimentos ou informações que estariam gravados em nossa memória de forma tão indireta, paralela ou mascarada, que teríamos dificuldade de reconhecer nossos próprios medos, necessidades ou angústias.
E só executa as tarefas de forma seriada.
É comum que alguns fatos importantes retornem sobre a forma de traumas, desejos, angústias, ansiedades ou sonhos.
Como não existe vida fora da Natureza, e onde as leis físicas não funcionam tudo é tão irreal e ilusório que deve ser ignorado.
A “existência” de algum Deus humano não passa de uma fantasia, dos que não tiveram sucesso em compreender o mundo em que vivemos.
Sendo que os lúcidos já começaram entender que a lenda de Jesus pode ser desconsiderada e descartada, pois em termos de regularidade cósmica, os “milagres” de Jesus são conceitos impossíveis e fora do mundo real.
Mesmo que algum lúcido deseje acreditar em algum determinado Deus, no virtual “Reino dos céus” ou na “Vida pós-morte”, as coisas não são tão simples assim, pois a morte é o nosso último endereço como ser racional.
E sem o cérebro não há como manter a nossa personalidade.
Mesmo que um determinado lúcido desejasse acreditar nos fetiches, isso não seria suficiente para que o mesmo acredite, até porque, as “explicações religiosas” não passam de versões mirabolantes ou sem pé ou cabeça, que ainda sobrevivem nos relatos dos iludidos.LH