Visitando a Igreja Cristo-Rei em Promissão

Neste início do ano, deu-me uma vontade inexplicável de retornar àquela primeira igreja construída pelos imigrantes japoneses. Não sei o porquê, mas todas as vezes que adentro nela, sinto um forte bem estar, como se todos os espíritos dos patrícios me desejassem boas-vindas e agradecessem a visita. Sinto-me renovado e com a esperança redobrada. E isso que estava procurando, principalmente considerando ser este ano bissexto e precisamos brindar-nos de todos os lados dos olhares maldosos.

Encontrei mais três casais, todos voltando para a capital. Somente um tinha ido pela primeira vez. Este até apresentou uma sugestão, assim que soube que estava ligando bastante à igreja. A colocação de setas indicativas na via Marechal Rondon, indicando o caminho para a Cristo-Rei. Ele tinha se perdido, indo parar num distrito não muito distante. Fiquei de levar a sugestão ao prefeito da cidade. Os outros dois casais disseram que sempre chegam à igreja quando regressam a São Paulo, para pedir proteção, apesar de serem católicos praticantes. Disse-lhes para que não importassem com isso, aquela igreja era ecumênica e suas portas estavam abertas para todos que a procurassem abrigo.