A vida está no equilíbrio
À medida que avança a tecnologia há uma tendência a se acreditar que apenas disto depende a felicidade, o que não corresponde à verdade. Felicidade não tem nada que ver com o avanço da tecnologia. Prova disso é que o estado do mundo não acompanhou o seu desenvolvimento tecnológico e científico. As doenças tornaram-se mais numerosas, os conflitos entre nações mais acirrados e preocupantes e a fome tem assolado nações desprotegidas e isoladas de uma forma alarmante.
Pela lógica o aumento da riqueza de um lado deveria proporcionar a tranquilidade de outro lado que poderia contar com um auxílio temporário até que a situação se amenizasse, mas, infelizmente não é isto o que acontece; parece que quanto mais aumentam as classes ricas mais cresce a desigualdade. Todas essas questões crucialmente relevantes para a sobrevivência da nossa espécie têm origem no materialismo exacerbado do homem moderno. Quando a crença de que, crescendo materialmente, todos os problemas serão solucionados supera a crença de que o desenvolvimento tecnológico e científico vai facilitar a evolução espiritual do planeta cria-se um estado caótico em que o maior procura prevalecer porque o mundo pertence aos mais fortes.
Esse consciente coletivo de falsa crença é que gera a desunião e o trucidamento que não raro ocorre no mundo. A crença em Deus, num Pai benevolente, planta no coração o amor verdadeiro pela humanidade onde se pensa duas vezes mesmo ates de se cometer um ato tão corriqueiro como o de esmagar sob os pés uma barata. A fé precisa ser cultivada desde cedo na vida. Seguir o exemplo dos grandes homens, saber equilibrar espírito e matéria deixa implantado no coração o espírito humanitário, o qual não se esvaece, nem mesmo após a conquista de fabulosas riquezas.