Antes da ESCRITA as lendas bíblicas eram passadas através de MÚSICAS ou “causos”.
A Bíblia é uma hagiografia onde detalhes foram modificados para se encaixar nas novas versões; pois as historiografias disponíveis sobre os personagens bíblicos, são de orientação supersticiosa, e tão falha que confundi a realidade com a propaganda e a ficção religiosa.
Entre o que aconteceu e o que é relatado pelos camelôs da fé existi “linhas de montagens”; e o fato é que só dispomos de cópias de cópias de cópias, onde os copistas da antiguidade modificaram os textos ao gosto desta ou daquela corrente teológica.
Em 1699, o matemático escocês John Craig, no seu livro “Theologiae Christianae Principia Mathematica”, filosofando sobre a diminuição gradual da probabilidade de um acontecimento religioso do passado ter acontecido da forma como é relatado na atualidade, afirmou que Quanto mais antiga for à versão Religiosa, mais primitiva ela seria.
E quanto mais nova for à explicação religio$a, mais mentirosa.
Pois com o passar do tempo, as religiões iriam se embelezando, se modificando e se adaptando a realidade da vida atual.
Com o objetivo de substituir o gênero Épico, que estava ligado ao paganismo e tinha um lugar especial nos cultos politeístas, pois as lendas e histórias dos antigos heróis são sempre extraordinárias ou fora do comum, os “escritores” usaram a pseudo-epigrafia, (o uso de uma identidade mais famosa e antiga para embasar a autoria de algum texto novo); Imprimiram um caráter histórico aos eventos que relataram; e desenvolveram a narrativa no gênero literário “Prosa”, (que é a maneira natural de falar ou de escrever, sem formar retóricos, adornos empolados ou métricos).
Já o estilo literário utilizado pelos atuais “camelôs da fé”, que gritam para vender a sua mercadoria é o estilo barulhento, e retumbante, com dramatizações, oratórias e cadencias repetitivas.
Onde a pronúncia de certas palavras bíblicas e o estilo de se expressar são super valorizados.
O jeito de detectar a verdade é através do EXPERIMENTO, e não das palavras escritas pelos camelôs da fé, em algum suposto “Livro Sagrado”.
Se você quer saber se uma coisa é verdade ou mentira, tem que ir para o experimento.
O experimento é quem diz se alguma coisa é verdade ou mentira.