Eu Coordenador
Agora Coordenador de Literatura e Memória Cultural da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC), como todo profissional inserido num processo político – não apenas porque o Poder Público é necessariamente gerido através de políticas públicas, mas porque, inevitavelmente, toda ação é uma expressão política – como todo profissional, então, tenho direitos e deveres.
Como Coordenador devo procurar seguir o que sugere o Regimento Interno da FUNESC, publicado em 1990, durante a gestão do governador Tarcísio Burity.
Em seu primeiro item, segundo o Regimento, deverei “planejar e programar, em articulação com a Assessoria de Planejamento, atividades que estimulem e desenvolvam a literatura, bem como preservem e enriqueçam a Memória Cultural do Estado”.
Para tanto, segundo o segundo item, deverei “assessorar a Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural, e demais órgãos da Fundação em assuntos de sua competência”.
Segundo seu terceiro item, junto com o Planejamento, a Coordenação terá que “promover seminários, conferências, cursos, concursos e – sempre – outros eventos culturais”.
Para então começar a “implementar a produção literária” entre os jovens paraibanos, e, ao mesmo tempo, promover “a preservação do patrimônio histórico-cultural do Estado” – determinação do quarto item do Regimento Interno da Fundação – atendendo a sugestão do primeiro item, idealizamos o projeto que hora se apresenta, o qual atenderá exigências de parte do quinto item do Regimento: “Coordenar as atividades da Divisão de Editoração e da Divisão de Arquivo Histórico”.
O sexto item do Regimento da FUNESC diz que a Coordenação deve “manter intercâmbio com instituições e entidades afins, objetivando o aprimoramento e a difusão das atividades literárias e de memória cultural do Estado da Paraíba”, atividade de suma importância para o desenvolvimento da cultura paraibana, uma vez que será necessário buscar parcerias para realizá-lo, estando iniciativas privadas convidadas a ajudar a produzir o sucesso.
E tudo porque, na atual conjuntura financeira da FUNESC, não será fácil “pleitear junto à Diretoria recursos que possibilitem o funcionamento das ações da Coordenadoria” – como determina o item sétimo do Regimento Interno da Fundação.
Seu oitavo item pede a Coordenação para “articular-se com os órgãos próprios da Fundação, no sentido de estabelecer fluxos e cronogramas integrados de trabalho”.
Na função de Coordenador, também sou orientador. Pelo menos é isso o que me diz o item nove do Regimento: “orientar, tecnicamente, as Unidades Culturais em assuntos pertinentes a sua área de atuação”, o que já estarei fazendo se seguir cronologicamente o que sugere o segundo item do Regimento, “assessorar a Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural”.
O décimo item me manda “apresentar relatório das atividades desenvolvidas à Diretoria” e o décimo primeiro e último me estimula a “exercer outras atividades correlatas”.
Assim, contando com os apoios que já tenho e com os que deverei ter, buscando necessárias parcerias com empreendedores públicos e privados, como foi dito, não apenas entre meus filhos, entre outros membros de minha família ou daqueles de quem sou amigo, agora procurarei motivar a leitura, principalmente, a todos os jovens estudantes frequentadores das escolas públicas estaduais, entre outros (des)interessados espalhados Paraíba a dentro.