Rodeio, é preciso mais que odiar!
Rodeio, é preciso mais que odiar!
"Auriverde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que à luz do Sol, encerra. As promessas divinas da Esperança"
As pessoas costumam olhar o nosso passado com circos romanos e coliseu, onde o espetáculo máximo era a dor dos terráqueos, sejam eles humanos ou animais, absolutamente horrorizadas...
Lançam um olhar horrorizado para o passado de sacrifícios humanos e animais..
Lançam olhares horrorizados para os as touradas na Espanha e no México...
Depois recolhem seu horror e seu nojo, e dirigem-se às centenas, milhares, aos rodeios, farra-do-boi (?) e vaquejadas de Campo Grande, Barretos, Jaraquiúna, Americana, Fernandópolis, São José do Rio Preto, Guaxupé, Divinópolis, Marabá, São João da Barra, Osasco, Indaiatuba, Sertão do meu amado Nordeste, Sul maravilha do meu Brasil, para citar apenas algumas... Em uma festa que movimenta três bilhões por ano no país, e nos insere no tempo da barbárie, das festas onde a dor dos inocentes é o prazer das massas...
Quando nos lançaremos para as alturas daquilo que inerentemente temos condições de alcançar como seres humanos?
Quando deixaremos de ser simplesmente bárbaros?
Até quando trairemos o amor e devoção que os animais colocam em seus amados humanos?
Até quando hipocritamente permitiremos, assistiremos pacificamente, a barbárie sádica e sangrenta que nos reduz a sedentos de sangue que lotavam o Coliseu romano?
Tiremos o olhar horrorizado do passado. O passado que nos horroriza renasce aqui permitido por todos nós.
“Auri-verde pendão da minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que à luz do Sol, encerra. As promessas divinas da Esperança.”
Tortura é crime. Rodeio é tortura. Rodeio é crime.