AS RELIGIÕES DEVERIAM AGRADECER AO DEMÔNIO
AS RELIGIÕES DEVERIAM AGRADECER AO DEMÔNIO
Para que serve o “fogo do Inferno”, se a dor, o medo, a angústia e o remorso, são reações biológicas criadas pelo cérebro primitivo ou ARQUENCÉFALO.
E “Os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensas; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento... Eclesiastes 9:5-6, 10;
Embora nas doenças psicossomáticas e nos traumas psíquicos, o sofrimento possa acontecer sem a presença de algum antigo pedaço do corpo, depois da destruição do cérebro NÂO é possível “ranger os dentes”, sentir dor, ou queimar eternamente no fogo do Inferno... O fogo não atua sobre o mundo espiritual; a “Alma” não é parte do mundo físico, a Alma não tem massa; e sem massa não há CALOR, ainda que exista temperatura, ignição, combustível e comburente.
Como basta desligar o cérebro para que se deixe de sentir dor física, angustia ou calor; a mitologia do castigo eterno no fogo do Inferno, não passa de uma superstição primitiva, onde os males eram atribuídos aos Demônios.
Embora Deus seja poderoso de mais para ter eternos “Inimigos”, o Demônio tem um papel importante nas tragédias onde as religiões contam os “causos” dos seus personagens. As religiões deveriam agradecer ao Demônio, pois esse “inimigo imaginário” é a “peça chave” da lavagem cerebral onde os devotos são doutrinados. Apesar do Diabo não poder estar ao mesmo tempo no INFERNO e em todas as ÉPOCAS e LOCAIS, já que o Diabo não é onipresente, o Demônio é uma “ferramenta de marketing”, e sem o Diabo para amedrontar o devoto, Deus jamais alcançaria o grande público.
Como os inimigos de Deus são “AMIGOS DO DIABO”, por que o Diabo torturaria eternamente os que desobedecem as Leis de Deus? Já que um pai amoroso PUNIRIA os filhos, mas nunca os torturaria por TODA ETERNIDADE; qual o sentido de Deus criar o Diabo para que ele engane os humanos, fique com suas almas e os torture eternamente.
Se Deus e o Diabo não seriam a mesma Entidade em “PALCOS” diferentes, e travariam uma batalha eterna pela posse dos humanos, por que o BONDOSO e OMNISCIENTE Deus criaria vários seres predispostos ao mal, por toda eternidade? Como só foi apresentada a versão de uma das Partes; o que o Diabo mais quer é “revelar” para o povo aquilo que a Bíblia não revelou.
Na mitologia persa e no zoroastrismo, e que é uma religião monoteísta fundada há cerca de 3700 anos, por Zaratustra, existe tanto Ormuzd, o “Deus do BEM” como “Ahriman”, o Deus do Mal. Que terminou virando “Satanás” é hoje é parte das crenças assimiladas pelos hebreus durante o cativeiro babilônico.
Em torno de 538 a.C. “Ahriman” passou se chamar SATAN, sendo que Satanás não é um conceito original da Bíblia; até Jó, “Satanás” não fazia parte das mitologias hebraicas, e o Livro de Job NÃO foi escrito no Deserto por Moises.
Até o século IV “Lúcifer” era um nome como qualquer outro; a prova mais eloqüente é que houve pessoas chamadas “Lúcifer”, inclusive o Bispo católico “Lúcifer de Cagliari”, que morreu em 371.
E na Cidade italiana de Cagliari ainda existe a Igreja de São Lúcifer.
O "Diabo" católico é uma reciclagem de mitologias (como a do Deus Belzebu, Ahriman, Avatare), ou do Deus dos bosques “Pã”, filho de Mercúrio (Hermes) e de Driopéia... E que seria um ser meio Deus, meio animal, com torso humano, coberto de pelos negros, e com cabeça e pés de bode, que deu origem ao termo "Pânico" e "Terror”.
Como os Deuses pagãos Bael e “Pã” gostavam de assustar as pessoas, eram safados, mulherengos, mas tão popular nas províncias, que mesmo depois de séculos de doutrinações, as suas peripécias ainda eram contadas e recontadas; a Igreja não podendo transformá-los em algum “Santo” bondoso, humilde e castro, transformou os Deus “Bael” e “Pã” no Diabo católico.
“Avatare” era o antigo Deus das Trevas e da Sabedoria que pregava a ambição e a conquista, e que se voltou contra Goth (a criadora).
Avatare seria um aspecto "escuro" de Hórus, e terminou gerando os nomes “Satanás", Satã, Belzebu, Senhor das moscas, Diabo, Difamador, Lúcifer, Estrela da manhã, Belial, etc.
Na mitologia antiga Avatare comandava o reino do abismo, estaria esperando o momento certo para se apoderar do Universo, matar os outros deuses e se tornar o ser supremo. O Deus do Mal Avatare só poderia ser parado com a união de todos os outros deuses.
Os Egípcios acreditavam que quando morremos o nosso “ESPÍRITO BA” viajaria pelo Corredor dos Mortos, e o Deus dos mortos Anúbis, (com o corpo de homem e a cabeça de um chacal), pesaria o nosso coração numa balança, sendo que se o coração pesasse mais do que a pluma de Ma’at, ele seria devorado por um terrível monstro...
Além de ninguém ter cacife para ficar ao lado de algum suposto Deus supremo, já pensou no tédio que seria a "Vida Eterna" como fantasma?
Sem corpo, sem cérebro, sem poder transar, sem bebidas, sem comida, sem dormir, sem música, sem esporte, sem novidades, repetindo sempre às mesmas atividades, num lugar sem graça, cercado pelos 144.000 Beatos que teriam se “salvado”. E sabendo que bilhões de humanos estariam no Inferno, inclusive muitos conhecidos que amamos...
A “Vida eterna” seria uma porcaria, e já que a vida no admirável mundo do futuro será longa, milhares de vezes melhor do que é hoje, será saudável, repleta de oportunidade, de liberdades e com os confortos que só a ciência do futuro poderá nós proporcionar; eu preferiria viver cerca de 200 anos saudáveis e felizes, e depois deixar de existir.
O poeta francês Paul Eluar nos ensinou que, “Haveria outros mundos, mas todos estariam neste”. E que os iludidos viveriam num “mundo” diferente, pois enquanto o ateu vive no mundo da realidade e onde tudo tem alguma serventia, começo, meio e fim, o cérebro mágico do iludido viveria no “mundo” da magia, dos amigos imaginários, do faz de conta e da mitológica “vida” depois da destruição do corpo.
O homem lúcido de hoje, sendo diferente do homem medroso, sofredor, iludido, sonhador e escravo das circunstâncias (que no passado, vivia em função da sua Fé), já não precisa dos mitológicos deuses para quase nada; e não acredita nas versões que tentam a todo custo nos convencer de que estaríamos neste planeta hostil, por alguma suposta vontade divina.
Embora os “Espíritos” não escutem, não enxergue, não sintam cheiros, não bebam, não comam, e não fume, “culturas” como a africana e a indiana ainda colocam comidas para “Entidades” como Shiva "O renovador. E em pleno Século XXI, bilhões de pessoas ainda acreditam na existência de “Anjos”, de “Bruxas”, de “seres malignos”, de Livros Sagrados ou de “palavras mágicas”...
Para que oferecer Ervas ordinárias, Comidas pouco higiênicas, Bebidas rústicas, Incensos fedorentos, Velas recicladas, Preces ridículas ou charutos, aos supostos Espíritos? E como incensos, amuletos primitivos ou ridículas palavras proferidas por humanos, conseguiriam subornar, chamar ou afastar os supostos Espíritos?