Estrangeirismo
Tudo a nossa volta tem se globalizado. O mundo fica cada vez menor. O acesso e a comunicação entre nações já é muito simples e continua a ser cada vez mais simplificado. Não é só o modo de viver que evolui com a tecnologia, mas, também, o modo de falar.
Essa evolução tem sido marcada pelo estrangeirismo, ou seja, a aceitação de palavras “de fora” no vocabulário brasileiro. Algumas dessas palavras são recebidas como vieram. Outras são aportuguesadas. E todas são criticadas.
Existem aquelas pessoas que acham que, como tudo na vida, a língua também tem que evoluir e se modernizar. Outras acham que a língua é uma propriedade da pátria e não pode ser “invadida” pelos “gringos”.
Mas se formos pensar mesmo, o estrangeirismo não se trata da destruição de nossa cultura linguística. Pelo contrário, destaca ainda mais a cultura brasileira, que se distingue das outras por ser uma mistura de várias culturas diferentes.
Isso não quer dizer que devemos desvalorizar a língua portuguesa, de forma alguma. Mas também não podemos ser tão patriotas a ponto de não aceitar essa evolução necessária à globalização. Isso nem pode ser considerado patriotismo: isso é xenofobia.
Afinal, se queremos ser tão originais e com características linguísticas assim, tão marcantes e só nossas, deveríamos criar uma nova língua, já que a própria língua portuguesa provém de muitas outras.