A morte de Espártaco em 71 a.C. e de milhares de heróis que preferiram MORRER na Cruz a denunciar o seu amado líder; foi um acontecimento tão marcante que menos de 100 anos depois a “mente coletiva” dos místicos usando como referencia a vida do Simão de Peréia, com alguns “causos” acontecidos com Yeshua da Galileia, Ben Pandira e Yehohanan fabricou um novo Deus humano, que mitologicamente teria “¿morrido?” para perdoar os nossos pecados...
Ainda mais que a Era de Carneiro havia TERMINADO, a Era de Peixe tinha COMEÇADO; já haviam causos suficientes para criar um novo Arquétipo, que tivesse carisma para reunir os pobres em torno de algum renovado “Messias”; o religioso Espártaco acreditava na existência de um “Deus dos escravos”, e os religiosos tem uma necessidade incontrolável de se agarrar em amigos imaginários.
Até Espártaco a crucificação era algo tão “imundo” que os restos mortais dos crucificados não poderiam ser sepultados, profanariam os mortos e desrespeitaria Plutão (Hades), o Senhor da morte.
A família sequer podia reclamar o cadáver, o crucificado NÃO podia ser retirado da cruz, deveria se decompor ao relento para servir de exemplo, ou era atirado aos cães selvagens.
Mas a bravura de Espártaco desestruturou as crucificações.
Mesmo a Lei Romana determinando que as crucificações passassem por três etapas:
O “JULGAMENTO”, a “FLAGELAÇÃO” e a “CRUCIFICAÇÃO”; em 70 a.C., Espártaco e 6.000 homens do seu “Exército rebelde” foram sumariamente crucificados pelo desvairado General Crasso, sem que nenhum prisioneiro tenha sido JULGADO, sido DEFENDIDO por algum “Advogado”, ou tenha se beneficiado com o fato de que apenas estaria cumprindo ordens.