SAINDO DE NASHVILLE

Saindo de Nashville

- No aeroporto de Nashville, cheio de idéias, querendo registrar impressões, conclusões, isso e mais aquilo, pasta 007

na mão e laptop a tiracolo, me acomodo em frente ao gate (C10) de embarque do meu vôo e – não, não abro o laptop.

Desenvolvo idéias usando a tradicional esferográfica, escrevendo à mão, no caderno de anotações. Sou mesmo um baby boomer

convicto para escrever.

- No corredor atapetado, limpíssimo do aeroporto, me dirigindo ao gate C10, antevejo numa loja um cantor de chapéu, com aquelas camisas bordadas enfeitadas com taxinhas, guitarrra em punho, soltando a voz na música country. Talvez seja, para mim, o último “singer’ depois de mais de uns 100 nessa curta estada na Music City por 5 noites.

- Escrevi certa vez que Orlando é uma espécie de amostra do que seja céu/paraíso para mim e, agora, acrescento: Nashville está na

mesma categoria, só que é um céu um pouco mais limpo, sem Mickey por todo lado e com música country e ritmos correlatos 24 horas por dia.

-Las Vegas é sinônimo de jogo, já no aeroporto há uma profusão de caça níqueis. Falou Orlando, falou Disney é e Mikey por todo lado. Nashville é música country, botas, chapeus e tome mais música country. São 3 cidades que aproveitam muito bem suas "marcas". E Liverpool?

Se eu já tinha registrado que a terra dos Fab Four "come mosca", deixando de explorar em todo o seu potencial a marca Beatles e o Mersey Sound, agora, após visitar Nasville, enfatizo ainda mais minha perplexidade. Voltarei a esse assunto (NashvilleXLiverpool) em um texto específico.