Culpa in Eligendo (na escolha) e in Vigilando (falha em vigiar).
Como Javé ANTES de criar os humanos saberia O Dia, à Hora, o Local, e as Circunstâncias que fariam o Adão pecar. E Javé era o ÚNICO com o poder de evitar que o “Pecado Capital” acontecesse. A RESPONSABILIDADE pelo “Pecado Hereditário” seria de Javé, que ao criar o seu Protótipo, no “Test drive” compactuou com o inexperiente primeiro casal cometer um “Pecado Capital”.
Javé seria “RESPONSÁVEL tanto POR OMISSÃO” como por FALHAR EM VIGIAR (“in Vigilando”). Seria imoral que todos já nasçam condenados! E não é justo que se puna de forma infinita humanos, por um “Pecado” realizado em minutos!
Ao ser questionado por que comeu o fruto da Árvore do Conhecimento, Adão respondeu que FOI POR CAUSA DA FÚTIL MULHER QUE O SENHOR ME DESTES POR COMPANHEIRA.
A “vingança divina” violaria a Lógica, a Ética e a essência da Justiça, pois Não se imputa culpa ou responsabilidade aos que não participaram!
É imoral que bilhões de inocentes paguem eternamente por algo que não cometeram. SOMOS JULGADOS APENAS PELOS NOSSOS ATOS!
Os descendentes não são responsáveis pelos atos dos seus ancestrais!
Tanto a “Culpa” como a “Responsabilidade” são circunstâncias pessoais e intransferíveis, e não alguma “herança maldita” que se repassaria aos descendentes!
O responsável pelas imperfeições existentes na primeira tentativa de fabricar um ser sem experiência prévia, e tão sem malícia, que foi induzido a cometer um erro mortal, seria o “CRIADOR” e não a CRIATURA que foi criada!
A Humanidade estaria pagando por algo que não fez, e sendo castigada em circunstâncias questionáveis, pois a Eva não foi advertida por Javé, mas apenas “ouviu dizer” que Javé havia proibido comer uma determinada Fruta.
Até agora só foi apresentada a versão de uma das Partes; não tivemos o direito de ser defendido por algum “Advogado”; A Penalidade foi desproporcional ao “Pecado” cometido.
Se na época houvesse algum “Juiz Corregedor”, a Penalidade imposta a humanidade seria revista.
E o julgador sem piedade seria chamado para prestar esclarecimentos sobre as razões de uma Sentença tão rigorosa para um delito tão pequeno.