NUNCA É DEMAIS

Neste artigo quero fazer menção à importância da base cultural que está até em desuso na atualidade.
Percebo que muitas pessoas, no afã de conquistas e mais conquistas, medalhas e mais medalhas, esqueceram-se da importância de uma base estrutural consistente, onde é impossível tê-la sem que haja cultura.
Pôxa vida, quase ninguém vai ao teatro, poucas pessoas visitam os museus, pessoas estas que ficam trancafiadas em alguns metros quadrados de suas "colméias", como costumo narrar.
Nestas colméias modernas, esquecem de ler um clássico da literatura, esquecem de estar antenadas com as mais variadas notícias. Pessoas reféns de jogos online e redes de comunicações virtuais.  Ainda acham que isto é lindo!!!! 
Certa feita, fui resolver um problema no Recife Antigo, onde aproveitei o ensejo e já fui conhecer o Museu da Moeda aqui do Recife. Gente, fotografei moedas do tempo de D.Pedro I, moedas antigas e de valores inenarráveis. Nada entendo de moedas, nem sou colecionadora, acho até que estou mais para pedinte de que para colecionadora, entretanto sou apenas uma curiosa de carteirinha e gosto de examinar tudo.
Se um dia eu cegar, tatearei tudo e serei sensível ao tato, mas não perderei a chance de ver o invisível.
Outros exemplos meus é que eu "amo" futebol - mas só em época de clássicos e mundiais - no entanto, leio muita coisa sobre esporte, afinal estou enserida no contexto desta vida e fica feio não saber discutir com meu adversário que não ganhamos nesta, mas ganharemos na próxima, pois sou rubro-negra fiel e não arredo o pé.

Mas, voltando cá para nossa base cultural, meu intuito neste artigo é deixar você reflexivo acerca da real necessidade de estar ou não 'antenado' noutras coisas que não sejam as triviais ao nosso belprazer, ao ao nosso labor. Meu ofício nada ter a ver com esportes, música, cinema, teatro, artes, etc, mas sou fascinada por informações diversificadas e findo por poder interagir com as classes mais variadas possíveis. Este é o lado bom da coisa, gente! Quase nunca fico com cara de "lagartixa" (só balançando a cabeça e concordando, sabe Deus com o quê).
Certa feita me questionei: - Dona moça, prá que tanta informação, hein?
Tratei de responder: - Para poder estar sintonizada com esta terra onde estou apenas numa rápida viagem, então preciso voltar de malas cheias.

Cultura nunca é demais, ler nunca é demais, cinema nunca é demais, bater papo nunca é demais, ir ao parque nunca é demais, servir nunca é demais, pipoca nunca é demais, chocolate nunca é demais, compartilhar nunca é demais e amar nunca é demais!