Papo com o escritor José Eduardo Agualusa (07/06/2011)
A conversa com José E. Agualusa é instigante, singular. Não sei se é porque tenho pouco histórico de encontros culturais, ou ele foi realmente fantástico. Sinceramente? Tudo conspira para a segunda opção. A platéia se fez presente, o cyber espaço deu a mais brilho ao espetáculo: internautas conectados a palestra enviavam perguntas diretamente ao Agualusa.
Eu não li ainda alguma obra sua, porém senti-me intima participando ali na cadeira com apenas com olhar. A expressão simples de quem tem conhecimento sem arrogância e sua acessibilidade são pontos essenciais a serem tocados em qualquer análise da conversação. As frases “Não sei. Não pensei na hora. “ e “ Tenho medo de acadêmicos. “ fez, dentre outras, a platéia rir, reforçando mais uma vez abertura dada por Agualusa. O receptor não tinha como não se ver fora de várias temáticas desenroladas tão humanas.Tudo isso de forma instigante com o centro na língua portuguesa e a conexão com a África nos da uma ótima lição de vida: A árvore cujo tronco apanhava o escravo reinventa-se produzindo bons frutos - A cultura de alto nível.