Tudo que o ateísmo oferece é só a VERDADE nua e crua.
Mas ao deixar de acreditar nas crendices percebemos que as versões religiosas não são a realidade, mas sim, uma ilusão montada pelos nossos medos e desejos...
Já as religiões, mesmo estando fora de sintonia com o progresso, a tecnologia e a mudança, e isso se chama “Atraso Cultural” ou Prisão Mental; possibilitam ao devoto acredita em tudo o que ele deseja acreditar. A fé sem racionalizar é uma ilusão, e uma lavagem cerebral que visa acalmar o povão, bem como, manipular os que nasceram para ter fé sem racionalizar.
Ou seja, uma projeção mental onde as ilusões são tratadas como se fossem reais, e cada iludido reforça as ilusões do outro.
O progresso não é um fruto das revelações divinas, da dúvida, pois tanto a realidade como o conhecimento, só pode ser adquirido através das comparações e das observações.
Em certa altura da vida é inevitável que nos interroguemos sobre o sentido da existência, os que não acham uma resposta ou não se adaptam, a fim de não ficar angustiado, ou fugir do que o sufoca, inconscientemente fabricaria alguma crise, ilusão, conflito, vício ou algo que ocupe as suas horas vagas.
A “Teoria do inconsciente coletivo de Jung”, explica que a FÉ RELIGIO$A é uma necessidade ancestral, onde após milhares de anos os fetiches moldaram o cérebro humano e o tornou receptivo aos sentimentos, pensamentos e lembranças, que hoje são compartilhados por quase todos.
Jung chamou a fé do iludido de "ARQUÉTIPO", ou seja, um "modo" de funcionamento da "psique" que se exprime através de CRENÇAS e alegorias explicativas.
Mesmo os iludidos estando separados pela Geografia e pelas Eras, eles usariam um "padrão de transcendência" que tem o nome sugestivo de "Religião" (re-ligação ou "retorno ao Paraíso"), e onde se "mitificam" os caminhos que poderiam nos levar para patamares cada vez mais altos de "consciência". Sendo que os iludidos trocam as explicações racionais pela crença numa suposta Entidade com poderes infinitos.
Além do “Id” e o “Ego” da mente humana estar sempre em conflito, e os problemas advêm de quando perdemos o controle sobre algum desses nossos “agregados”.
A mente humana é multifacetada, tem diversas camadas, hospeda uma profusão de “Eus” que competem entre si, e que tentam assumir o controle da nossa personalidade; executa ações sem que nossa consciência fique sabendo, e finge que somos apenas um.
Pois a vida é um “Teatro”, onde assim que nascemos nos tornamos “personagens” das histórias que participamos, sendo que representamos diversos papéis para diferentes platéias, alguns representariam até para si mesmo, e a maioria tem pouca consciência dos personagens que representa. Até porque são “máquinas de repetição”, programadas para passar a vida repetindo as mesmas tarefas.