SÓ PARA DIZER QUE CONHEÇO
SEM DATA
 
 
   Para que compreenda melhor esse que vos escreve (símbolos e sinais da lapidação lenta, provisória e imprecisa de um espírito livre), cito aleatoriamente minhas infusões, minhas influências e egocentricamente nomes que não influência, sim ENCONTROS. Encontros que me deixaram pasmo, admirado. Nomes que usei como muletas e me tornaram mais livre ainda do que eu já o era em minhas outras escravidões.
   Outros que admirei por sua arte e me tornaram ainda mais apaixonado pela “loucura”.
   Nomes que existiram e existem, participam de minha auto formação intelectual atual.
   Seres que convivo diariamente e todos nem imaginam serem imagens imortais de meu labirinto; personagens que por graça ou acaso vieram-me de encontro, por busca, simpatia, aprazimento e os carrego por cidades, ruas e casas.
   Entre os incluídos, nomes que por conveniência, minha liberdade um dia possa repetí-los ou excluí-los, já que pretendo continuar na ganância de sabedoria e prazer pleno.
   Nomes de minha infância, adolescência e vida adulta que apenas se inicia.
   Vou citá-los embaralhadamente para que subentenda-se meu relaxado modo em adquirir BENS, também para que não se perceba os primórdios e os atuais e não se pese facilmente meu ardor e minha paixão por suas genialidades em seus diferentes graus qualitativos.
   Que minha “embriagada” memória não me deixe na mão.
   Eis tais personagens que marcaram minha vida, minha forma de pensar, meu conjunto; construção de meu prédio, o alicerce de minhas nuvens viajantes, meu prazer pelas inquietudes, de onde nascem minhas perplexas atonitantes divagações acerca do nada e do todo:
   Frida Kalo, Júlio Verne, Cícero, Chico Buarque, João Marcos, o Batista e o Braga, Liszt, Maquiavel, Victor Hugo, Sêneca, Caetano Veloso, Kant, Wagner, Salvador Dalí, Shakspeare, Machado de Assis, Sócrates, Carl Gustav Jung, Rimsky-Korsakov, Sófocles, Raul Seixas, Pablo Neruda, Tolstói, Robert Schumann, Voltaire, Émile Zola, Gauguin, Clarice Lispector, Ziraldo, Cazuza, Friedrich Nietzsche, Isabel Cristina, Bach, Renato Russo, Morris West, Beatles, Virgílio, Jorge Amado, Napoleão Bonaparte, Lampião, Paulo Supimpa, Strauss, Erasmo de Rotterdam, Marisa Monte, Karl Marx, Platão, Aristóteles, Angela Rô Rô, Mário Quintana, Jô Soares, Alexandre Dumas, Gabriel Garcia Marquez, Arnaldo Lisboa, Omar Amaro, Vivaldi, Sören Kierkegaard, Maria Bethânia, Descartes, Che Guevara, Villa-Lobos, Juca Chaves, Dostoiévski, Malba Tahan, Tchaikovsky, Gregório de Matos, Mário de Andrade, Thomas More, Los Hermanos, Leonardo da Vinci, Björk, Paco de Lucia, Cervantes, Beethoven, Freud, Lenine, Paul Mauriat, Radiohead, Nina Simone, Mozart, Schopenhauer, Van Gogh, José de Alencar, B.B. King, Chopin, Carlos Drummond, Franz Kafka, Ferreira Gullar, Diderot, Milan Kundera, Jean-Jacques Rousseau, Legião Urbana, Michelangelo, Ariano Suassuna, Louis Armstrong, Sartre, Jean Piaget, Carlos Gomes, Verdi, Dvórak, U2, Debussy, Darwin, Monteiro Lobato, Orígenes Lessa, Montesquieu, Fausto Wolf, José Sarney, Billie Holiday, Aldir Blanc, Godard, Jean Reno, Peninha, Walt Disney, Roberto Carlos, Fernanda Montenegro, La Rochefoucauld, Ravel e etc. Uns que ainda pretendo encontrar, uns que ainda estão sendo gestados (Ana Julia), outros que me esqueci momentaneamente, sociólogos, psicanalistas, artistas, agnósticos, existencialistas, ateus, pessoas do bem, pintores, cantores, músicos, cientistas, filósofos, escritores, poetas e outros mentirosos!
 
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 19/05/2011
Código do texto: T2980167
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