“A Verdade vos libertara”
A essência da personalidade humana é a “liberdade”. Um sonho de muitas nações, de estar se usufruindo das benesses proporcionadas pela democracia, “poder do povo para o povo”. Liberdade, condição principal, da também essência maçônica, componente do tripé “Fraternidade, Liberdade e Igualdade”, uma das suas grandes virtudes, defesa e reconstrução permanente, usando para tal forte argamassa de solidificação ao longo de séculos e milênios, através da também constante pregação de seu simbolismo preceituado por seus manuais ritualísticos.
Atendo exclusivamente ao item “liberdade”, onde podemos visualizá-la por dois caminhos “horizontais e verticais”, numa razão material ou materialista e espiritual ou espiritualista.
Horizontal, podemos considerar as liberdades conquistadas pelas guerras em favor das democracias, onde conquista as liberdades eminentemente externas, e continuamos sob o domínio do tirano interno, caracterizado pelo “falso eu”, sendo raros os que estão com ou em posse da liberdade perfeita, prevalecendo sempre uma idéia materialista de focar a vida.
Vertical, é a liberdade com uma complementação “justa e perfeita”, com a eliminação do tirano, “falso eu”, um dos maiores opressores da superfície da Terra, que são: a desconfiança, cólera, avareza, arrogância, medo..., que enquanto não livrarmos do jugo desse tirano, não poderemos conquistar realmente a tão sonhada liberdade. Considerando que o Homem Verdadeiro não é feito para sofrer, tornando-se escravo de tal tirano. Descobrindo esse Eu Verdadeiro, poderemos desfrutar a liberdade perfeita. A condição “sine qua non” para esta conquista e despertar para a condição de sermos filhos de Deus, já perfeitos e libertos por natureza, pois Deus fez o homem á Sua imagem e semelhança, como ultimo e Maximo acabador do processe da criação do Universo. Homem Verdadeiro é nossa essência, Eu espiritual, uma partícula do Todo. Máxima existência, o Criador, Deus. Focando a vida, pelo seu valor Maior, o Eu Espiritual.
Estar sempre despertos e conscientes destas verdades, eis a perpetuação da “verdadeira liberdade”, a liberdade interna.
José Pedroso
Frutal/MG, aos 15 de Maio de 2011