Também existe o “Adapte-se ou morra reverso”.

As facilidades em demasias enfraquecem os que “Só come e dorme”, e gera uma super população sem grandes qualidades; sendo que a Natureza consegue descobrir quem tem força mental, e é um esforçado vencedor, ou apenas mais um “Homem Médio” de José Ortega.

O “Adapte-se ou Morra” tradicional funcionar como um “Super controle de qualidade”, e uma seleção por dificuldade. Sendo que a natureza também criou o “Adapte-se ou morra reverso”, ou “Seleção por excesso de facilidades”; que é uma seleção natural por ausência de inimigos, excesso de nutrientes, excesso de confortos, excesso de facilidades, etc.

Os incontáveis desafios da vida modernos, e o fato da mão de obra desqualificada ser um recurso barato, universalmente disponível e infinitamente substituível, não contribuem para que se construa o precioso “Exercito industrial de reserva” fantasiado pelo filósofo alemão Karl Marx (1818-1883), na sua “Metodologia socialista” (fundada no materialismo dialético), mas sim, amplia o abismo que separa os preparados para vencer, dos que não têm algo para negociar.

A natureza criou os que serão devorados, os que trabalharam nas Cadeias de Produções que produz o que os mais privilegiados usufruem, e os que se contentam com as migalhas da vida, mas sempre acreditando na mitológica recompensa da “Vida depois da morte”.

Não existe uma área sequer da biologia na qual a Teoria da Evolução não sirva como um princípio ordenador, pois nenhuma outra idéia em biologia é tão cientificamente poderosa, ou tão intelectualmente estimulante quanto os “Adapte-se ou Morra”.

E tanto a “Anatomia comparada”, como os “Registros fósseis”, a “Sistemática molecular” e os “Mecanismos compartilhados” por todas as células vivas, demonstram a continuidade da descendência com modificações a partir de ancestrais comuns.

Embora Bilhões de anos antes do homem, os Entes já competissem pelos recursos existentes, pois a morte não entrou no mundo através de algum mitológico “Pecado Capital”, e os Criacionistas já admitam a SELEÇÃO NATURAL, a MICRO evolução, a ESPECIAÇÃO, e a DIVERSIDADE, que são fatos comprovados; os Criacionistas não aceitam que a MACRO evolução transforma uma espécie em outra; e a fim de exorcizar os terrores da Natureza, bem como, se reconciliarem com as crueldades do destino, particularmente as crenças derivadas do medo da morte, os religiosos só enxergam o que lhes convêm, e impõem as suas crenças e convicções.

Na fábrica de matéria orgânica, os organismos usufruem o que são arrastados pelas correntezas.

Experiências com moscas em Ilhas

Numa experiência, foram colocadas moscas em duas Ilhas, sendo que numa Ilha havia vários predadores e na outra não havia predadores ou mesmo inimigos naturais; sabe o que aconteceu?

Passado alguns anos, na ilha onde havia diversos tipos de predadores, tanto os predadores como as moscas se encontravam saudáveis, produtivos, sexualmente bem resolvidos e vivendo uma excelente “Relação áurea de equilíbrio biológico”...

Já na ilha sem predadores, as moscas ficaram excessivamente gordas, preguiçosas, briguentas ou pouco sociáveis, o número de homossexuais se tornou gigantesco, e a quantidade de moscas neuróticas, doentes, fracas ou deformadas, ultrapassou todas as previsões.

A experiência com moscas, que foram colocadas em ilhas, ajudou entender por que algumas civilizações progrediram mais do que outras. E provou que a mudança, a guerra e os adversários são um eficiente “Controle de qualidade”, assim como, os “motores” da vida.

Eliminar os coiotes foi pior

Embora “Prosseguir sem dificuldade seja triunfar sem glória”, no Século XX, os criadores de ovelhas da Austrália, usando a artimanha de que estariam protegendo os veados dos coiotes, foram autorizados a matar muitos coiotes. Mas “O tiro saiu pela culatra”, pois sem os coiotes, em pouco tempo os coelhos aumentaram tanto que destruíram as plantações.

Já que os coelhos não são naturais da Austrália, e foram trazidos por colonizadores como James Cook, sem predadores naturais, e sem coiotes, os coelhos virando uma praga pior do que os coiotes.