14 DE FEVEREIRO - VALENTINE´S DAY OU DIA DOS NAMORADOS
Hoje, 14 de fevereiro, na Europa e nos E.U.A. comemora-se o Dia dos Namorados ou Valentine´s Day.
Esta celebração tem origem na homenagem a um bispo romano chamado Valentim (270 d.C.).
É uma data especial na qual se celebra a união entre casais, sendo comum a troca de recados de amor, cartas, cartões, versos, chocolates e símbolos modernos que incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas.
No Brasil a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.
Na Itália, as famílias fazem um grande banquete para comemorarem esta data, em família. Na Inglaterra, as crianças cantam canções e recebem doces e balas de frutas de seus pais.
Na Dinamarca, as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas "flocos de neve".
No Japão a data foi introduzida em 1936 e o costume neste dia é as mulheres presentearem os seus amados com caixas de chocolates. A comemoração dura dois dias.
Nos Estados Unidos, nos dias que antecedem 14 de fevereiro, lojas de cartões, livrarias, de departamentos e drogarias oferecem uma grande variedade de cartões comemorativos chamados Valentines.
Na maior parte dos países europeus, nas escolas, as crianças apreciam comprar ou fazer cartões para seus amigos e professores.
HISTÓRIA
Não há certeza de como nasceu a tradição do Dia de São Valentim, apenas várias explicações possíveis, algumas de tradição cristã, outras de tradição romana, pagã.
A história do Dia de São Valentim remonta ao tempo em que o bispo romano Valentim lutou contra as ordens do imperador Claudius II. A celebração de casamentos estava proibida no seu reino, de forma a que um maior número de jovens se alistasse no exército, pois Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade, e que, os solteiros eram melhores combatentes.
Apesar da proibição, o bispo Valentim, continuou a celebrar casamentos secretos. Quando descoberto, foi preso e condenado à morte.
Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim, com quem mantinha longas conversas e de quem se tornou amiga. Os dois se apaixonaram e ela, milagrosamente,
recuperou a “visão”.
Antes de partir, no dia da sua morte, Valentim escreveu um cartão de adeus para sua amada, na qual assinava “De seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.
Considerado mártir (pela Igreja Católica), a data de sua morte coincide com o feriado religioso "The Roman Feast of Lupercalia", as festas lupercais celebradas na Roma antiga, dedicadas à deusa do amor, do matrimônio e das mulheres, Juno, e ao deus da natureza, Pan.
Outra versão narra que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day.
Na Idade Média, o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na porta da amada.
Enfim, não importa os dias em que o calendário ou a sociedade estabeleceram para que os enamorados se declarem. Declare seu amor à quem você ama, várias vezes por dia, por mês e por ano. Não espere que sua (seu) amada (o) diga, não espere que a hora certa chegue, não seja orgulhoso, não seja tímido, não deixe nunca de dizer “Eu te amo”.
Aproveitem para comemorar. Abracem e beijem vossa cara metade. Comemorem o amor, preparem um jantar especial, uma mesa bonita, acendam velas aromáticas, ofereçam flores... e distribuam muito carinho. Não é necessário uma data específica para o fazer, mas se ela existe, porque não aproveitá-la? Qualquer que seja a data, é sempre bom passar momentos a dois…
Deixo-vos a poesia do grande poeta português Manuel Alegre. Tudo mais fica ao vosso cuidado…
Coisa Amar
Contar-te longamente as perigosas
Coisas do mar. Contar-te o amor ardente
E as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
Maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
Num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como dói
Desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
(Manuel Alegre, Coisa Amar, Coisas do Mar, 1976)
(Nota: Parte da informação presente na primeiro texto foi retirada de wkipédia.org)
AM
(14/02/2011)