Um papo sobre cultura
“Acordar bem cedo e ver o dia a nascer” frase que inicia uma musica muito bonita de um cara muito legal: Paulo César, do Grupo Logos.
Hoje tenho uma proposta reflexiva. Um pouco de comportamento.
Há muito que a música, ou melhor, a cultura tem sido duramente atingida pelo meio em que vivemos, e aí a beleza da poesia tem dado lugar ao esdrúxulo. Coisas, isso mesmo, coisas que não carregam mensagens e em nada edificam a vida. O pior é que estamos nos acostumando a tais coisas.
A cultura é produção do ser vivente. Retrata sua expressão como frutos da alma. Em toda a história , os seres viventes produziram cultura como marca de sua presença. E aí penso, e pergunto: O que vamos deixar como marca para a próxima geração? Como será que nossos descendentes vão nos enxergar? Ou será que o ridículo vai afetar o DNA cultural ao ponto de piorar, piorar, piorar e aí não quero nem imaginar!?
Outro dia conversava com uma jovem e reparei que constantemente ela se distraia. O papo rolou, mas de forma superficial, com ideias pré-concebidas. Será que vivemos a geração de pessoas que não faz, só reproduz. Meu Deus!
Por falar nisso por onde andam os Caetanos, Gals, Miltons, Tons? Ou os Gonzaguinhas, Ritches, Kikos? Entre tantos outros? Quase não os ouço nas rádios e quase não os vejo na televisão. Por que?
Olha, a vida é dinâmica e ainda há tempo de acordar. Pode parecer um papo estranho, mas a verdade é que você é livre e pode.
Vale a pena apostar em algo que seja mais você.
Seja musica, um filme, um livro ou uma dança.
Cultura alimenta a alma.
Acredite em você e não permita que imponham a sua existencia algo que não seja útil. Afinal, a vida não é só instinto.